segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Corrida masculina disputada até o instante final na Meia Maratona Airtel Delhi 2020

Yehualaw de 21 anos marcou incríveis 64:46, o segundo tempo feminino mais rápido de todos os tempos na meia maratona

Divulgados os resultados da Meia Maratona Airtel Delhi 2020. Os resultados são extraoficiais ainda, pois a organização aguarda os resultados dos testes antidoping.

A prova realizada neste domingo, 29 de novembro, teve um final emocionante no masculino quando os etíopes Amdework Walelegn e Andamlak Belihu e o Ugandês Stephen Kissa, disputaram palmo a palmo e terminaram a prova com 58min53s, 58min54s e 58min56s, respectivamente. Já o quarto e quinto colocados, o etíope Muktar Edris e o queniano Leonard Barsoton terminaram a prova com 59min04s e 59min10s, respectivamente.


Walelegn venceu no masculino com novo recorde da prova com 58:53

No feminino a vitória foi da etíope Yalemzerf Yehualaw com 1h04min46s, seguida pela queniana Ruth Chepngetich, com 1h05min06s. A terceira, quarta e quinta colocadas foram: Ababel Yeshaneh (Etiópia) – 1h05min21s, Irene Cheptai (Quênia) - 1h05min21s e Tsehay Gemechu (Etiópia)1h05min21s.

Amdework Walelegn e Yalemzerf Yehualaw implantaram recordes para o novo percurso da prova, ambos tinham sido medalhistas de bronze no mundial de meia maratona, disputada em 17 de outubro em Gdyna, Polônia, com tempos de 59:08 e 1:05:19, respectivamente. 

Tanto Gemechu, no feminino, como Belihu, no masculino não conseguiram o objetivo de vencer a prova novamente, pois já tinham vencido em 2018 e 2019.

Confira aqui os resultados:

https://airteldelhihalfmarathon.procam.in/race-results/2020

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Acontece neste domingo, 29 de novembro a Meia Maratona Airtel Delhi

Acontece neste domingo 29, a Meia Maratona Airtel Delhi e os atletas vencedores no feminino e no masculino no ano passado defenderão seus títulos.


Largada da corrida em 2018

Tsehay Gemechu e Andamlak Belihu, ambos da Etiópia  estarão na linha de largada para tentar manter o título da corrida em 2019.

A tarefa será árdua, pois tanto Gemechu como Belihu encontrarão lado a lado atletas de renome internacional e com boas performances neste ano.

Prova feminina


Tsehay Gemechu na chegada na Meia Maratona Airtel Delhi em 2019

Tsehay Gemechu é a atual campeã e venceu com 1h06min00 em 2019 e encontrará com várias atletas como sua conterrânea Ababel Yeshaneh, detentora do recorde mundial da meia maratona, com 1h04min31s, conseguido na Meia Maratona de Ras Al Khaimah em fevereiro deste ano. Outra que estará na linha de largada será a queniana Brigid Kosgei, segunda colocada nessa prova com 1h04min49s. Ela quebrou o recorde da maratona mundial feminina em mais de um minuto na Maratona de Chicago 2019, marcando 2h14min04s.

“Estou em forma para ir ainda mais rápido do que no ano passado”, disse Tsehay Gemechu, que venceu a prova feminina em 2018 e 2019.

Outras concorrentes fortes incluem a dupla etíope Yalemzerf Yehualaw e Netsanet Gudeta, bem como a campeã mundial de maratona Ruth Chepngetich do Quênia.

Prova masculina


Andamlak Belihu na chegada na Meia Maratona Airtel Delhi em 2019. TOI Photo

O etíope Andamlak Belihu também não terá caminho fácil. Ele foi quinto lugar no Campeonato Mundial de Meia Maratona na Polônia no mês passado.

No domingo, Belihu irá disputar o terceiro título consecutivo sem precedentes na capital indiana, mas o percurso que percorrerá é radicalmente diferente daquele que conquistou em 2018 e 2019.

Belhiu irá correr lado a lado com  outros dois homens a serem observados de perto. Trata-se da dupla etíope Amdework Walelegn e Muktar Edris, o primeiro ficou em segundo lugar em Delhi no ano passado e conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Meia Maratona no mês passado, e o segundo foi bicampeão mundial de 5000 metros, e fará seu estreia em meia maratona.

“Tenho treinado muito bem e fiquei desapontado com meu quinto lugar no Campeonato Mundial de Meia Maratona na Polônia no mês passado, então estou em forma e muito motivado para correr bem aqui”, disse Andamlak Belihu.


World Athletics anunciou que o calendário oficial do atletismo inicia-se em Tóquio

Usain Bolt vence a prova dos 100m rasos em Rio 2016. Foto: Reuters

Nesta sexta-feira, a Federação Internacional de Atletismo (World Athletics) anunciou que a competição teste do Atletismo, a realizar-se em 9 de maio de 2021 no novo estádio olímpico em Tóquio será a que abrirá a temporada internacional da modalidade ao ar livre. Será também a primeira etapa do World Athletics Continental Tour Gold. A segunda etapa acontecerá em 19 de maio  em Ostrava, República Tcheca.

O Estádio Olímpico de Tóquio acolheu um primeiro evento de atletismo em 23 de agosto passado, com uma lista de participantes quase exclusivamente japonesa e a portas fechadas, devido à pandemia.

O Comitê Organizador dos jogos informou que as competições-teste para os Jogos Olímpicos de Tóquio serão retomadas já em março.

A maioria das provas, que servem de ensaio geral para as diferentes modalidades, já havia acontecido antes da decisão, tomada em março, do adiamento por um ano dos Jogos Olímpicos na capital nipônica.

Ainda devem ser disputados 18 eventos-teste, incluindo polo aquático, ciclismo em pista e a maratona de atletismo, que foi transferida de Tóquio para Sapporo (norte do Japão).

A maior parte dos testes olímpicos acontecerá em abril e maio de 2021 e servirá para avaliar as medidas implementadas no contexto da crise sanitária do coronavírus, afirmou o vice-diretor-executivo do Escritório de Operações dos Jogos, Yasuo Mori.

Confira o calendário do World Athletics Continental Tour Gold

9 de maio - Continental Tour Meeting, Tóquio (JPN)

19 de maio - Golden Spike, Ostrava (CZE)

5 de junho - Racers Adidas Grand Prix, Kingston (JAM)

6 de junho - FBK Games, Hengelo (NED)

8 de junho - Paavo Nurmi Games, Turku (FIN)

30 de junho - Memorial Irena Szewinska / Taça Bydgoszcz, Bydgoszcz (POL)

6 de julho - Memorial Gyulai István, Székesfehérvár (HUN)

5 de setembro - Memorial Kamila Skolimowska, Chorzów (Silésia) (POL)

14 de setembro - Memorial de Zagreb Hanžeković, Zagreb (CRO)

18 de setembro - Kip Keino Classic, Nairobi (KEN)

Data TBC - Continental Tour Meeting, Nanjing (CHN)

A data da reunião de Nanjing será confirmada oportunamente.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Cláudio Roberto receberá medalha olímpica no Troféu Brasil

https://www.olimpiadatododia.com.br/

“Estou superfeliz. Já estou suando frio”, diz atleta que foi ao pódio com o revezamento 4×100 m rasos em Sydney 2000




Cláudio Roberto participou da eliminatória do 4 x 100 m em Sydney-2000 (Evandro Teixeira/COB)

Reserva do 4 x 100 m rasos na Olimpíada de Sydney-2000Cláudio Roberto Sousa vai finalmente receber sua medalha de prata. Com 20 anos de atraso, o velocista subirá ao pódio no dia 13 de dezembro de 2020, ao fim do Troféu Brasil de atletismo, marcado para São Paulo. 

A medalha é originária do Museu Olímpico do COI (Comitê Olímpicos Internacional, em Lausanne, Suíça, e a cerimônia seguirá o protocolo de entrega de medalhas da entidade, incluindo a execução do Hino Olímpico. Cláudio Roberto Sousa receberá a medalha das mãos do presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley Teixeira, e participarão da homenagem os titulares da equipe de 2000: Vicente Lenilson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Claudinei Quirino. 

Claudio Roberto era reserva da equipe olímpica do revezamento e correu a eliminatória, vencida pelos brasileiros. Na final, foi substituído por Claudinei Quirino, que fechou o 4 x 100 m. O grupo era formado ainda por Raphael Raymundo de Oliveira, também reserva.


Claudio Sousa nas eliminatórias dos 100m( Evandro Teixeira/COB/Divulgação)

Felicidade pela realização

“Estou superfeliz, eu e minha família. Essa felicidade vem desde o momento em que recebi a confirmação de que receberia a medalha. E com a certeza da data já estou suando frio. São 20 anos de espera, num determinado tempo da minha vida eu tinha desencanado, não desistido, mas parei de ir atrás. De repente, as coisas voltaram a acontecer – ganhei a réplica do André, o assunto voltou à imprensa e eu falei da história e a vontade de ter a medalha aflorou, ficou forte. Posso resumir tudo isso em felicidade”, disse o piauiense nascido em Teresina, de 46 anos.

“Valeu a pena esperar 20 anos pelo reconhecimento agora da minha participação naqueles Jogos. Até brinco com os ‘meninos’: ‘Fui reserva e estou aparecendo mais do que vocês'”, acrescentou Cláudio. “O Vicente, o Edson, o André, o Claudinei, o Raphael e o Jayme estão felizes também. Uma bela maneira de relembrar aquela equipe maravilhosa, valorizar a conquista do atletismo brasileiro naquele Jogos. A história da minha medalha dá um valor maior ainda a conquista”, afirmou.

A história da medalha

O quarteto brasileiro na final do 4 x100 m em Sydney-2000, formado por Vicente Lenilson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Claudinei Quirino, recebeu sua medalha após a realização da prova no estádio olímpico de Sydney. Por ser reserva, a medalha de Cláudio Roberto ficou de ser entregue depois mas nunca foi recebida. O COB, em 2001, entrou em contato com o COI, que teria afirmado que a responsabilidade de prover a medalha era do Comitê Organizador dos Jogos de Sydney.


Cláudio de Souza no revezamento 4x100m Foto: Evandro Teixeira/COB/Divulgação

Sem novidades sobre o assunto por anos, Claudinho foi homenageado na Assembleia Geral da CBAt, da qual é membro com direito a voto, em 2016, em São Paulo, com uma réplica da medalha olímpica de Sydney numa iniciativa de André Domingos e Arnaldo de Oliveira. 

A cessão da medalha começou a se tornar realidade no fim de 2019, quando representante do COB encontrou Claudinho em Teresina, Piauí. Foram retomadas as tratativas com o COI, desta vez bem-sucedidas. Após uma troca de mensagens, apresentação e análise de provas e documentos, o COB recebeu o comunicado do COI informando que concordava com o pedido e enviaria a medalha ao Brasil. Em maio de 2020, Claudinho recebeu a confirmação de que teria a sua medalha.

Palavra do presidente

“Cláudio Roberto Sousa receberá uma homenagem à altura de seus feitos para o esporte olímpico brasileiro. Sua participação nas eliminatórias foi fundamental para a prata olímpica do revezamento 4×100 m em Sydney. O COB fez tudo que esteve ao seu alcance para viabilizar essa merecida honraria e, mesmo com o adiamento dos Jogos Olímpicos para o ano que vem, temos a alegria de dizer que o Brasil não ficará sem medalha em 2020”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.






Confederação Brasileira de Atletismo informa alteração de normas para participação no Troféu Brasil


A Confederação Brasileira de Atletismo informou que mudou os critérios em função da pandemia, que impediu a realização de várias competições estaduais no decorrer do ano.

As informações são de que o Conselho de Administração da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) decidiu fazer alterações no regulamento do Troféu Brasil de atletismo, principal competição interclubes da América Latina. O torneio será disputado de 10 a 13 de dezembro no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.

A mudança foi provocada pelos impactos causados pela pandemia de coronavírus, já que algumas federações estaduais não conseguiram realizar competições em 2020.

O Troféu Brasil de atletismo exige índices mínimos para inscrição de atletas e por isso o Conselho de Administração da CBAt decidiu que as entidades estaduais podem inscrever até 10 atletas sem índices, em até 10 provas, sendo que a participação deve ser confirmada pelos clubes filiados.

Inicialmente, as federações estaduais teriam o direito a indicar até cinco atletas para participar da competição, podendo cada um deles competir em até duas provas individuais.

Os Campeonatos Brasileiros Sub-20 e Sub-18 da modalidade foram realizados neste mês. Mas o Sub-16 foi definitivamente cancelado em função da pandemia de coronavírus. Alguns estados não autorizam a realização de competições para menores de 16 anos e por isso a CBAt achou por bem retirar o evento do calendário.

Jogo Beneficente entre amigos acontecerá em Luzimangues em dezembro




Acontece no dia 13 de dezembro de 2020, a partir das 08h00, o Jogo Beneficente “Amigos do Josivan Cantuário x Amigos do Aurilio Vila Nova".

O jogo será realizado no Campo de Futebol do Vicente, no Distrito de Luzimangues, Município de Porto Nacional e terá como objetivo a confraternização entre os participantes e arrecadar alimentos para doar para as famílias carentes. 

A inscrição para as equipes participantes terão um valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) e cada atleta deverá colaborar com 02 kg de alimentos não perecíveis. A organização informa que todos os atletas irão receber um kit composto por short e uma camisa com as logos dos parceiros e patrocinadores, pelo valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). 

Aurilio Vila Nova é um morador de Luzimangues ha mais de 5 anos,  empresário do ramo  de Lanches e juntamente com o Presidente da Federação Tocantinense de Soccer Society, Josivan Cantuário e outros parceiros, viram a necessidade  de fazer um jogo amistoso entre amigos, com a finalidade de arrecadar alimentos para serem doados a famílias carentes no período natalino.


quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Diego Maradona morre aos 60 anos no mesmo dia que morreu seu ídolo Fidel em 2016


O golaço de Maradona contra a Inglaterra em 1986 foi eleito pela Fifa em 2002 como o mais bonito da história das Copas do Mundo — Foto: Reuters

Morre Diego Maradona aos 60 anos após uma parada cardiorrespiratória. Ele se recuperava de uma cirurgia no cerebro numa clinica especialmente acondicionada para sua recuperação após sair do hospital.

O maior idolo do futebol argentino e um dos grandes da história do esporte,  sofreu o mal súbito no fim da manhã, quando ambulâncias foram chamadas à casa onde ele se recuperava de uma cirurgia no cérebro, em Tigres, na zona metropolitana de Buenos Aires. O ex-jogador, porém, não resistiu, tendo sua morte confirmada pela imprensa argentina e pela TV pública do país no começo da tarde.

Presidente argentino decreta luto de 3 dias e enquanto isso, repercute no mundo todo a morte do argentino.

Maradona morre no mesmo dia que seu idolo Fidel Castro, lider da revolução cubana que faleceu o dia 25 de novembro de 2016 em Havana, Cuba.




Divulgado calendário provisório da Liga Diamante de Atletismo para 2021




O mais importante circuito do atletismo mundial, a Liga Diamante terá 14 provas em 2021. Será realizada entre 23 de maio e 9 de setembro, devido às restrições da pandemia de covid-19, de acordo com o calendário provisório divulgado recentemente.

Em 2021, a competição deverá ter menos uma prova daquelas que estavam agendadas para 2020, a maioria das quais foram canceladas devido à pandemia, informou a World Athletics, em comunicado.

O "meeting" de Gateshead, cancelado em setembro na sequência da crise sanitária, deixa de figurar no calendário, passando o Reino Unido a ter apenas uma prova pontuável para a competição, agendada para 13 de julho, em Londres, a última antes dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, adiados para 2021.

De acordo com o calendário, a prova inaugural ocorrerá em 23 de maio, em Rabat, Marrocos, e será a primeira de sete a disputar antes dos Jogos Olímpicos, que deverão realizar-se entre 23 de julho e 8 de agosto.

A competição regressa em 13 de agosto, com o "meeting" de Xangai, na China, seguindo-se mais cinco provas antes da final, agendada para 8 e 9 de setembro, em Zurique, na Suíça.

Em comunicado, a Liga Diamante refere que o “calendário é provisório e está sujeito a modificações impostas pela crise sanitária mundial”, e assegura que “a saúde e segurança dos atletas são as prioridades”.

Em 2020, devido à pandemia, realizaram-se apenas oito dos 15 "meetings" previstos, todos em formato reduzido e com participação limitada, devido, sobretudo, às restrições relacionadas com as viagens.

Clique aqui para conferir o calendário completo:

Troféu Brasil Caixa de atletismo 2020 abre inscrições nesta sexta-feira, 27

As inscrições para o Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2020 abrem nesta sexta-feira, 27 de novembro. e as entidades participantes deverão realizar as suas inscrições on-line através do Sistema de Extranet da CBAt, desde amanhã, 27 até o dia 30 de novembro de 2020. 

O Troféu Brasil de Atletismo é uma competição realizada anualmente que têm por propósito básico a difusão do Atletismo e a verificação do desenvolvimento de seu nível técnico no Brasil, buscando com isto identificar a máxima performance dos atletas na modalidade e, quando for o caso, servir para a seleção de atletas visando participação em eventos internacionais. 

O prêmio é um Troféu entregue anualmente à entidade considerada vencedora da competição, que é aquela que conseguir somar o maior número de pontos nas provas masculinas e femininas.

A competição é dirigida e organizada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com apoio da federação sede do evento e terá 4 (quatro) dias de duração. Realizado segundo as regras da World Athletics e conforme as normas da CBAt contidas no regulamento.

Para participar o atleta deve ter obtido os índices estabelecidos para a prova, em competições oficiais, no período de 1º janeiro de 2019 a 22 de novembro de 2020.

O evento será realizado na recém-reformada pista de atletismo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, no distrito de Moema, na zona sul de São Paulo, entre os dias 10 e 13 de dezembro de 2020. 

Em 2019, o Troféu Brasil foi realizado no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista (SP), na sede da CBAt. O Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, foi o campeão geral. A Orcampi, de Campinas (SP), ficou em segundo lugar, seguida pelo Instituto Elisângela Maria Adriano, de São Bernardo do Campo (SP). De acordo com a confederação, 117 clubes participaram do evento.


Destaque em 2019, Tiffani do Nascimento Marinho (Orcampi Unimed) estabeleceu o novo recorde brasileiro sub-23 nos 400 m com 51.84. Foto: Wagner Carmo/CBAt

Devido às restrições impostas pela  pandemia de covid-19 a principal competição interclubes do calendário da CBAt será realizada sem a presença de público. 

Consulte o regulamento:

http://www.cbat.org.br/repositorio/cbat/documentos_oficiais/regulamentos/regtrofeubrasil20204.pdf

World Athletics anuncia os nomes das finalistas que concorrem ao Prêmio de Melhor Atleta do ano em 2020

Faltando apenas 10 dias para a realização do evento: Prêmio Mundial do Atletismo em 2020 a World Athletics deu a conhecer os nomes das cinco finalistas que concorrem ao prêmio de Melhor Atleta Mundial Feminina.

Apesar dos muitos desafios apresentados pela pandemia global Covid-19 este ano, os cinco atletas, que representam cinco países e quatro associações de área, se destacaram, conseguindo desempenhos brilhantes em várias disciplinas do atletismo em 2020.


As finalistas são (em ordem alfabética):

Letesenbet Gidey, Etiópia

- Estabeleceu o recorde mundial de 14min06s62 em 5.000 metros.

- Foi o segunda nos 5.000 metros na R​eunião da Wanda Diamond League em Mônaco.

Sifan Hassan, Holanda

- Estabeleceu o recorde mundial de 18.930 metros na corrida de uma hora.

- Estabeleceu o recorde europeu de 29min36s67 nos 10.000 metros, que é o quarto desempenho mais rápido da história da prova.

Peres Jepchirchir, Quênia

- Ganhou o título mundial da meia maratona.

- Bateu por duas vezes o recorde mundial da meia maratona para uma corrida exclusiva para mulheres (1h05min34s e 1h05min16s).

Yulimar Rojas, Venezuela

- Invicta em quatro competições de salto triplo em pista coberta e ao ar livre.

- Quebrou o recorde mundial de salto triplo indoor com 15,43 metros.

Elaine Thompson-Herah, Jamaica

- Invicta em sete corridas de 100 metros.

- Correu 10s85 que é a melhor marca do ano em 100 metros.

Os Melhores Atletas Masculinos e Femininos do Ano 2020 serão anunciados ao vivo no "World Athletics Awards 2020", evento que será realizado virtualmente no sábado, 5 de dezembro, e transmitido ao vivo no canal do World Athletics no YouTube, sua página no Facebook e via Twitter.

O procedimento de votação para os Melhores Atletas Mundiais do Ano em 2020 foi por meio de um processo de votação por três vias diferentes e que determinou os finalistas. O Conselho Mundial de Atletismo e a Família Mundial de Atletismo votaram por e-mail, enquanto os fãs votaram online através das plataformas de mídia social. O voto do Conselho contou com 50% do resultado, enquanto os votos da Família do Atletismo e os votos do público contaram, cada um, com 25% para o resultado final.

A votação para Melhor Atleta Mundial Feminina do Ano 2020 terminou a 15 de novembro.

World Athletics anuncia os finalistas que concorrem a Atleta do Ano 2020 no Masculino

Faltando apenas 10 dias para o Premio Anual da World Athletics 2020, a entidade anunciou os nomes dos cinco finalistas que concorrem ao Prêmio de Melhor Atleta Mundial Masculino do Ano 2020.

Apesar dos muitos desafios apresentados pela pandemia global Covid-19 este ano, os cinco atletas, que representam cinco países e três associações de área, se destacaram, produzindo desempenhos brilhantes em quase todas as disciplinas do atletismo em 2020.


Foto: Arte do Site: https://www.worldathletics.org/ 

Os finalistas são (em ordem alfabética):

Joshua Cheptegei, Uganda

- Quebrou recordes mundiais em 5000m (12: 35,36), 10.000m (26: 11,00) e 5km na rua (12:51).

- Ficou em quarto lugar no Campeonato Mundial de Meia Maratona de Atletismo em sua estreia na distância.

Ryan Crouser, EUA

- Invicto em 10 competições de arremesso de peso.

-Seu lançamento de 22,91 m é a melhor marca do ano 2020 e o colocou em terceiro lugar na lista mundial de todos os tempos.

Mondo Duplantis, Suécia

- Quebrou o recorde mundial no salto com vara duas vezes (6,17m e 6,18m) e conseguiu o salto ao ar livre mais alto de todos os tempos (6,15m).

- Invicto em 16 competições.

Johannes Vetter, Alemanha

- Venceu oito de suas nove competições de dardo.

- Lançou 97,76 m que é o melhor do ano 2020 e segundo melhor lançamento da modalidade na história.

Karsten Warholm, Noruega

- Correu um 46,87 nos 400m com barreiras, melhor marca do ano 2020, e segundo desempenho mais rápido da história.

- Invicto em nove corridas de 400m / 400m com barreiras e estabeleceu a melhor marca mundial de 33,78 em 300m com barreiras.

Os atletas masculinos e femininos do ano serão anunciados ao vivo no "World Athletics Awards 2020", que será realizado virtualmente no sábado, 5 de dezembro, e transmitido ao vivo no canal do World Athletics no YouTube, sua página no Facebook e via Twitter.

Procedimentos de votação para Atletas Mundiais do Ano em 2020

Um processo de votação por três vias diferentes determinou os cinco finalistas. O Conselho Mundial de Atletismo e a Família Mundial de Atletismo votaram por e-mail, enquanto os fãs votaram online através das plataformas de mídia social. O voto do Conselho contou com 50% do resultado, enquanto os votos da Família do Atletismo e os votos do público contaram, cada um, contribuíram com 25% do resultado final.

A votação para Melhor Atleta Mundial Masculino do Ano 2020 terminou em 15 de novembro.

Fonte: https://www.worldathletics.org/

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Confira a escala dos Árbitros tocantinenses em jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol.


Na ordem de esquerda a direita Fábio Pereira (AA1), 4 Árbitro: Marcell Philipe (4º árbitro), Alisson Furtado (árbitro) e Samuel Smith (AA2). Foto: Arquivo pessoal   
                           
Esta será mais uma semana de trabalho para os árbitros tocantinenses escalados mais uma vez no Campeonato Brasileiro de Futebol. Confira aqui as escalas:

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B

Jogo: Confiança-SE x Cuiabá-MT

O tocantinense Alisson Sidnei Furtado estará atuando como árbitro no Jogo Confiança x Cuiabá, válido pela 23ª Rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Série A. Ele será auxiliado pelos árbitros assistentes também tocantinenses, Fábio Pereira (AA1) e Samuel Smith Nobrega Silva (AA2). O quarto árbitro será o sergipano Marcell Philipe Santos.

A partida acontecerá nesta terça-feira (24), a partir das 19:15 horas, no Estádio Batistão, em Aracajú-SE.


Foto: Alisson Futado (centro), Fábio Pereira (e) e Cipriano Sousa (d)


Foto: Samuel Smith (AA)

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B

Jogo: Juventude-RS x Náutico-PE

O jogo será comandado pelo tocantinense André Rodrigo Rocha e os árbitros assistentes também tocantinenses Cipriano da Silva Sousa (AA1) e Natal da Silva Ramos Junior (AA2). O quarto árbitro será o gaúcho Vinicius Gomes do Amaral.

A partida, válida pela 24ª rodada da Série B acontecerá neste sábado (28), a partir das 21:00 horas, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul-RS.


                                                            Foto: Árbitro André Rocha

Foto: Natal da Silva Ramos Júnior (AA)

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D

Jogo: Palmas-TO  Villa Nova-AC

O jogo será comandado pelo árbitro de Rio Grande do Norte, Alciney Santos de Araujo e os árbitros assistentes também tocantinenses Fernando Gomes da Silva (AA1) e Alvani Brito Nunes (AA2) e como quarto árbitro será Dagoberto Silva Modesto, os três do Tocantins.

A partida, válida pela 14ª rodada do Grupo A-6 acontecerá nesta sexta-feira (27), a partir das 16:00 horas, no Estádio Nilton Santos, em Palmas-TO. 

Jogo: Caxias-RS  x São Caetano-SP

O jogo será comandado pelo árbitro tocantinense, Eduardo Fernandes Teixeira e os árbitros assistentes Mateus Olivério Rocha (AA1) e Maira Mastellana Moreira (AA2) e como quarto árbitro será Roger Goulart, os três do Rio Grande do Sul.

A partida, válida pela 14ª rodada do Grupo A-8 acontecerá no sábado (28), a partir das 15:00 horas, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul-RS. 


Eduardo Fernandes Teixeira. Foto: Arquivo pessoal

Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A

Jogo: Vasco-RJ x Ceará-CE

O tocantinense Alisson Sidnei Furtado estará atuando como Assistente de Árbitro de Vídeo 1 no Vasco  x Ceará, válido pela 23ª Rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Série A. O trio de arbitragem será paulista, comandado por Vinicius Gonçalves Dias Araújo e auxiliado pelos árbitros assistentes Anderson José de Moraes Coelho (AA1) e Miguel Caetano Ribeiro da Costa  (AA2). O quarto árbitro será Felipe da Silva Gonçalves Paludo (RJ). Completam a arbitragem: Árbitro de Vídeo: Rodrigo  Guarizo Ferreira do Amaral  (SP) e Herman  Brumel Vani, como Assistente de Árbitro de Vídeo 2.

A partida, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A acontecerá na segunda-feira, 30, a partir das 18:00 horas, no Estádio São Januário , em Rio de Janeiro.

 

Brasil vence o Campeonato Pan-americano de Judô

O evento aconteceu em Guadalajara, México e Brasil conseguiu cinco medalhas de ouro, seis de prata e quatro de bronze, vencendo desta forma o Campeonato Pan-americano de Judô.


Foto: Site da Confederação Brasileira de Judô.

A equipe brasileira de judô conquistou, neste domingo, 22 de novembro de 2020 o título do Pan-Americano de Judô por Equipes mistas com vitórias sobre México e Cuba, em Guadalajara. Com o resultado, o país mantém sua hegemonia continental e encerra o Pan com 15 medalhas.  

A competição por equipes mistas é a nova prova olímpica do judô que valerá medalha em Tóquio, no ano que vem. Em 2019, o Brasil foi bronze no mundial e campeão no Pan, repetindo o feito agora em 2020.

Para isso, passou pela equipe do México, na semifinal, com vitória tranquila por quatro a zero sobre os donos da casa. Os pontos brasileiros foram marcados por David Moura (+90kg), Jéssica Pereira (57kg), Eduardo Katsuhiro (73kg) e Maria Portela (70kg).  

Na decisão pelo ouro, o Brasil começou com vantagem de um a zero pelo desfalque da peso pesado cubana Idalys Ortiz, que não foi ao Pan de Guadalajara. Mesmo assim, o duelo foi equilibrado.

Canadá foi a segunda colocada com 4 medalhas de ouro e 3 de bronze. Já Cuba foi terceira colocada com 2 ouro, 1 prata e 3 bronzes.

Iván Silva e Andy Granda, os ganhadores de ouro por Cuba. Fotos: Wolrdjudo e Ricardo López Hevia


Veja o quadro de medalhas aqui:

http://www.ippon.org/pjc_sen2020.php  



Ana Luísa e Izaias Alves foram os atletas destaques no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-18

Ana Luísa Couto Ferraz e Izaias Alves Sales foram os grandes destaques da 11ª edição do Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-18, realizado  de 20 a 222 de novembro de 2020, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), na cidade de Bragança Paulista (SP).


                                     Ana Luísa e Izaias, os destaques da competição - Foto: Wagner Carmo/CBAt

Ana natural de Minas  Gerais já havia batido o recorde do torneio nos 100 m com barreiras, e uma vez mais mostrou sua boa forma e regularidade ao vencer a prova do heptatlo no Brasileiro Caixa, com novo Recorde do Campeonato e o Recorde Brasileiro com 5.052 pontos, que datava desde 16 de outubro de 2016.

Ela é representante da Orcampi (SP), e anteriormente já havia ganhado também a especialidade no Brasileiro Sub-20, realizado recentemente.

A segunda e terceira colocações ficaram com Stefany da Silva (ASEMPAR/Paranavaí-PR), com 4.701 pontos, e Giovana Corradi (Centro Olímpico-SP), com 4.653.

No masculino destaque para Izaias Alves Sales (AGUIAS Guariba-SP) que venceu as provas dos 100 m, com 10.37 (2.3), e dos 200 m, com 20.97 (3.7). O vento acima do permitido (2.0) impediu a homologação das duas marcas para efeito de Ranking.

A Orcampi somou 150 pontos na classificação geral, ficando em 1º lugar também no masculino, com 62, e na 2ª colocação no feminino, com 88, empatada como o IPEC-PR. O Centro Olímpico-SP foi vice-campeão no geral, com 135 pontos, e campeão do feminino, com 109. O pódio no feminino teve CASO-DF, com 110, em segundo lugar, seguido do IPEC-PR, com 101, e da ASEMPAR/Paranavaí-PR, com 92 pontos.

A competição contou com a participação de 625 atletas (246 mulheres e 379 homens) de 110 clubes, representando 23 Estados e o Distrito Federal e foi o segundo evento da temporada nacional de 2020, após o adiamento das competições por causa da pandemia da COVID-19.

O evento, que não teve a presença de público e seguiu rígidos protocolos  de saúde desde o primeiro dia (20/11), como o uso obrigatório de máscaras, a disponibilização de álcool gel e a medição da temperatura corporal na entrada do CNDA, entrega de máscaras para atletas na saída da pista após as provas, com o próprio atleta pegando a sua medalha na premiação, distanciamento entre atletas na câmara de chamada entre outros.


Confira aqui os resultados:

http://cbat.org.br/novo/competicoes/brasileiro_sub18/2020/index.php?pagina=resultados

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Alexander Quintero: “Cuando uno hace un sacrificio, el resultado se ve”

 Michel Contreras - http://www.cibercuba.com/


Alexander Quintero. Foto © Aslam Ibrahim Castellón Maure

Hay pitchers que llegan a la vida con todos los argumentos de un campeón. Armados, cabe decir, hasta los dientes. Ponchan, retan, y nuevamente ponchan. Pueden llamarse, por ejemplo, Pedro Luis Lazo, o Rogelio García, o Braudilio Vinent. Basta con verlos caminar para sentirse impresionado.

Hay otros, en cambio, que en el afán de mantenerse en los montículos le tienen que sacar cada gota de jugo a los entrenamientos. Hacen menos estruendo, y sienten una insana predilección por el trabajo. Son los eternos esforzados del deporte, y Alexander Quintero Zamora es un caso modélico.

Con solo 5 pies 7 pulgadas y unas 160 libras en el cuerpo, el zurdo logró permanecer 18 temporadas con la casaca verde de Cienfuegos. No era, ni de lejos, un pistolero rápido, pero tuvo el acierto de entender que la magia del sudor podía paliar el handicap.

"Yo logré mantenerme gracias a lo mucho que me exigía en la preparación”, me cuenta vía Whatsapp desde el eterno veraneo de Iquique, en Chile. “Sabía que por lo general un pitcher debe ser alto y físicamente fuerte, pero me di una terapia que acabó convenciéndome de que sí podía. Cuando uno hace un sacrificio en la vida, el resultado se ve”.

¿Crees que tu limitada estatura te cerró alguna puerta en el béisbol?

-Estoy seguro. Acabé temporadas entre los mejores zurdos del campeonato y de todas maneras nunca pude integrar el team Cuba.

En efecto, estuviste muy cerca de lograrlo en 1999. ¿Te frustró mucho no ser elegido finalmente?

-Estuve en las preselecciones para el partido contra los Orioles y los Panamericanos de Winnipeg, pero en ambas ocasiones me eliminaron. Había tenido un gran año, con 12-8 y efectividad de 2.71 en casi 170 innings, pero ya ves. Eso me afectó muchísimo y me dejó con el dolor de no poder llegar a vestir el uniforme del equipo nacional.  

Háblame de tus características como lanzador...

-Mi velocidad sostenida siempre anduvo por 87-88 millas, con algún envío que llegaba a las 90. Y en cuanto al repertorio, al inicio a la recta y la curva le sumaba un cambio en knuckle. Pero más adelante perfeccioné el screwball, que sería el arma que más me ayudó en mi carrera. Lo tiraba en todo momento y me dio muy buenos resultados. Luego apelé a la slider, y en los últimos años usé también el split-finger.

Los zurdos suelen tener problemas de control, pero ese no era un problema en tu caso.

-Ciertamente los zurdos tendemos a ser descontrolados. Creo que en mi caso mi estatura ayudaba a que a la hora de soltar la bola el brazo estuviera más abajo. No obstante, también puede deberse a que le ponía mucho interés a ese aspecto en los entrenamientos, corriendo constantemente al receptor de un lado para el otro.

Fuiste uno de los pitchers que vivió el paso del aluminio a la madera. ¿Qué tan brusco fue el salto?

-Fue un cambio abismal. Me enfrenté al aluminio durante 10 años y para qué decirte. Esos bates de por sí eran terribles: ahora imagínate si los usaban Linares, Kindelán, Pacheco, Millán, Romelio, Pedro Luis Millán, Padilla, Vargas... Al cambiar para la madera se facilitó un poco el trabajo de los lanzadores.

¿Cómo te preparabas mentalmente para no sentirte defraudado en aquellos equipos cienfuegueros que siempre terminaban en el sótano?

-Hubo un tiempo en que ganar un juego con Cienfuegos era bien difícil. Dejé de apuntarme varios éxitos en partidos que dejé ganando por unas cuantas carreras. Pienso que si en esa época que fui abridor hubiera tenido una defensa más sólida y unos relevos más confiables, habría superado las 100 victorias. Fíjate que en total perdí 55 juegos por una carrera de diferencia.

Sin embargo, pasado el tiempo los Elefantes tuvieron una de las mejores novenas del país. ¿Qué les faltó para llegar al campeonato?

-Esos equipos los formó Iday Abreu y llegamos a alcanzar el tercer puesto en la Serie Nacional. Pienso que debimos ser campeones por lo menos una vez, pero el factor sicológico nos jugó una mala pasada. Peloteros que eran puntales no lograron estar bien y por ahí se nos escapó la posibilidad del oro.

¿Hasta dónde dolió aquella derrota frente a Villa Clara en el play off de la Serie 52?

-Eso dolió mucho. Aquel año le habíamos ganado cinco de los seis juegos del calendario regular a Villa Clara y sentimos que íbamos con grandes posibilidades. Pensar que les ganaríamos y luego discutiríamos el oro nos afectó bastante. Hay que decir que Freddy Asiel estuvo inmenso, y encima tuvimos la mala suerte de que la lluvia le dio la posibilidad de lanzarnos tres veces.

¿Es Iday Abreu el mejor manager que conociste?

-Con respeto para todos los managers que tuve, Iday es el más grande. Por sus conocimientos, por su manera de preparar al equipo...

Después de 10 Series como abridor te pasaron al bullpen. ¿Cómo asimilaste esa decisión?

-Un día el director Narciso Ferrer conversó conmigo para pasarme al bullpen debido a que tenía un brazo fuerte y me recuperaba rápido. Así empecé en los relevos largos y en esa misma campaña (2002-2003) gané 11 juegos y perdí 4, con 3 salvados. Poco a poco le cogí el ritmo a esa función, me gustó, y más tarde el manager Iday Abreu me utilizó como acomodador. 

¿Cuál fue el mejor juego de tu vida? ¿Quién te bateaba más, y a quién dominabas mejor?

-El mejor fue en 1997-98 ante Industriales en el Latino. Le tiré 11 entradas y gané 1x0 ¡con bate de aluminio! El bateador que me golpeaba más era Oscar Macías, como quiera que le lanzaba me daba hit. Y creo que al que más fácil dominaba era a Alexander Malleta.

¿Por qué una vez ido de la pelota para cumplir misión en Venezuela, decidiste regresar a las Series Nacionales?

-Desde que estaba allá yo tenía metido en la cabeza volver a lanzar. Así que al regresar comencé a entrenar solo en el estadio de Cruces, y poco a poco fui entrando en forma. Entonces Iday me dijo que si me veía en forma en el Provincial me iba a llamar para el equipo, y así sucedió.

¿Es cierto que adelantaste el retiro definitivo por la actitud de un sector del público, o era algo que de todos modos ibas a enfrentar después de la campaña de 2013?

-Creo que ya era el momento. Llevaba 18 Series, y en la dirección del equipo me plantearon que necesitaban un entrenador de bullpen. Estuve un solo  año en esa función, pero la disfruté mucho.

Después de retirado jugaste softbol como tercer bate y centerfield. ¿Te gusta fildear y batear?

-Siempre me gustó mucho jugar a la defensa y batear. De hecho desde que comencé mi carrera en 11-12 hasta los juveniles, jugué en los jardines y también lanzaba. Al finalizar mi etapa en esta última categoría fue que me incliné por el pitcheo debido a que noté que los lanzadores zurdos partían con ventaja en la pelota.

¿De dónde procedió aquella costumbre de usar un guante verde?

-Siempre he sido muy aficionado a las combinaciones en cuanto al vestuario. Casi todos los guantes que se usaban en el país eran carmelitas y negros, pero un amigo que vive en Estados Unidos, Leovel Cardoso, me mandó a hacer un guante zurdo verde, con mi nombre grabado y la bandera cubana. 

Tengo informaciones contradictorias sobre tu origen. ¿Eres villaclareño o cienfueguero?

-Nací en Santa Clara, donde todavía viven mi papá y otros familiares. Pero debido al divorcio de mis padres, desde pequeño me mudé con mi mamá para Cruces, en Cienfuegos, y allá hice mi vida.

Y más tarde, emigraste...

-Exacto. El 22 de agosto de 2019 salí de Cuba rumbo a Brasil, y de ahí pasé hace ocho meses para Iquique, en Chile. De momento no estoy vinculado al béisbol, aunque espero poder hacerlo más adelante. Por ahora voy trabajando en lo que aparece.

¿Cuál sería tu Equipo Ideal de Cienfuegos en Series Nacionales?

-Receptor: Osvaldo Arias; Primera base: José Dariel Abreu; Segunda base: César Prieto; Torpedero: Erisbel Arruebarrena; Tercera base: Pedro José Rodríguez; Jardinero izquierdo: Reemberto Rosell; Jardinero central: Carlos Ramos; Jardinero derecho: Sixto Hernández: Bateador designado: Antonio Muñoz; Pitcher derecho: Oscar Macías; Pitcher zurdo: Adiel Palma; Relevista: Duniel Ibarra. En el caso del designado no se debe ignorar a Héctor Olivera, pero es que no podía dejar fuera a Muñoz.


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