terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Mesclar para voltar ao topo é o caminho da seleção feminina

 


(Reprodução/Facebook)

Cristiano Rocha assumiu a seleção feminina de handebol com um problema. Após os Jogos Olímpicos de Tóquio, Duda Amorim, o maior nome da modalidade na história, decidiu não seguir defendendo a equipe nacional e a necessidade de uma renovação batia a porta. Efetivado no cargo para o Mundial da Espanha, o treinador usará sua experiência com a base nacional na seleção principal, mas deixa claro o que quer. “Vou sempre respeitar as decisões das atletas, mas preciso de todas. A renovação acontecerá mesclando as gerações”.

-Brasil define o grupo para a disputa do Mundial da Espanha

Da lista de jogadoras convocadas para a última fase de treinamento para o Mundial, realizada na Espanha, Cristiano Rocha convocou 18 atletas e podemos dividir em três grupos.

Quatro atletas chamadas por Cristiano Rocha tem até 25 anos de idade, cinco têm até 30 anos e sete estão acima de 30, com destaque para a goleira Babi e a armadora Ana Paula que estiveram na conquista do Mundial de 2013 e são as mais experientes do grupo, com 35 e 34 anos respectivamente.


Larissa Araujo segue no grupo da seleção brasileira e está convocada para o Mundial (Wander Roberto/COB)

“Sei que é necessária uma renovação na seleção brasileira de handebol e acredito que posso ajudar nesse processo. O melhor caminho ao meu ver é a mescla. As meninas novas tem qualidade e vem mostrando isso pelo mundo, mas é preciso aproveitar a experiência de atletas mais rodadas, como Babi, Ana Paula e outras que estão neste grupo, para que o Brasil volta a figurar nas primeiras posições de competições a nível mundial”

Em busca do melhor possível

Neste cenário de renovação, o Brasil chega para o Mundial de handebol feminino da Espanha. Depois de um período de preparação e amistosos, a equipe de Cristiano Rocha já se encontra na cidade de Castellon, onde disputará a primeira fase. Sobre o período com o grupo, primeiro sob seu comando como treinador principal, Cristiano avalia de maneira positiva.

“É um grupo novo que teve seu primeiro período de treinamentos agora. As meninas responderam bem e os amistosos foram usados para treinar algumas formações e situações específicas. Agora é preparar para o Mundial, primeira competição do grupo neste nível. Esperamos conseguir fazer uma boa primeira fase, seguir para a seguinte e buscar uma das vagas no mata mata”.

“Temos uma estreia difícil contra a Croácia, que no papel é o jogo mais complicado da chave. Depois temos o Japão, que conseguiu um empate conosco no Mundial passado e é uma equipe complicada e fechamos contra o Paraguai, que histoticamente nós conseguimos vencer com tranquilidade. Estamos preparados para o Mundial. Sabemos o que podemos fazer contra a seleção croata e queremos avançar de fase com uma boa pontuação. Vamos em busca do melhor resultado possível”, disse Cristiano.

O que essa seleção tem?

Olhando a última convocação do Brasil, as 18 atletas convocadas para os oito dias de treinamento na Espanha antes do Mundial fazem com que a seleção feminina de handebol tenha uma média de 28,1 anos de idade. Apesar do grupo ser formado, em sua maioria, com atletas acima dos 30 anos de idade, atletas como Renata Arruda faz a média de idade cair um pouco e trazem um novo elemento para a seleção.

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Ainda segundo o técnico Cristiano Rocha, a ideia para o Mundial da Espanha, que acontece entre os dias 1 e 19 de dezembro de 2021, é saber usar o melhor que o grupo, que conta somente com jogadoras atuando fora do pais, tem. “A qualidade que essa nova geração vem apresentando aliada ao nível de jogo e a experiência das que já faziam parte da seleção brasileira nos últimos anos pode nos levar a figurar novamente entre as melhores equipes do mundo”.

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