sábado, 29 de agosto de 2020

Fábio Dias treina paratletas brasileiros por um sonho maior

Com quatro edições de Jogos no currículo, treinador do atletismo sonha em transformar o Brasil na maior potência paralímpica do planeta

  João Varella and Giovana Pinheiro


Vivendo o atletismo paralímpico de perto desde 2004, Fábio Dias conhece este mundo como poucos. Participante das quatro últimas edições de Jogos Paralímpicos, na função de atleta guia e treinador, Fábio descreveu como faz para transformar sonho de vida em objetivo próximo. Ele participou de live do OTD na noite de quinta (28).

Nascido no Rio de Janeiro, Fábio Dias atualmente é treinador do alto rendimento de São Paulo da seleção de atletismo paralímpico. Trabalha diretamente com os principais nomes da modalidade no país, com um objetivo único em mente: fazer o desporto paralímpico brasileiro ser a grande potência mundial.

“Quando você compra tantos sonhos como nós treinadores fazemos, você aprende a sonhar alto. Hoje meu sonho é ver o Brasil como a principal potência do esporte paralímpico. Não é nem meu sonho mais, é meu objetivo. Hoje já somos uma referência. O trabalho vem sendo muito bem feito no país e temos muito talento. Tenho certeza que chegaremos nesse nível e vou poder dizer depois disso que eu participei disso tudo.”

Aprendizados de treinador

A transformação desse sonho ousado de Fábio Dias para um objetivo profissional tem explicação: a experiência. Após ter iniciado a carreira como atleta guia de Hilário Neto em Atenas-2004, quatro anos mais tarde já acumulava a função de guia e também treinador de Felipe Gomes.

A evolução foi ainda maior para os Jogos Paralímpicos de Londres-2012, quando foi atleta guia e treinador de Jhulia dos Santos e técnico de mais dois atletas. A partir da edição de 2016, Fábio deixou de aparecer na pista para se aprofundar no trabalho de treinamento.

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“Nós treinadores somos os facilitadores dos sonhos dos nossos atletas. A gente compra o sonho desses atletas pra gente também. A gente se acaba junto com ele para que tudo isso dê certo. Nós sabemos o que o atleta passa e sofre para chegar em um resultado. A gente vive um ciclo junto, pode ser que depois não estejamos mais juntos, mas nesse tempo um do lado do outro eu quero que seja algo inesquecível”, avalia o técnico que convive com o esporte paralímpico há 16 anos.

Fábio Dias treinou Viviane Ferreira, destaque do esporte paralímpico do Brasil Jogos Paralímpicos
Fábio Dias (esq.) treinou Viviane Ferreira, destaque do esporte paralímpico do Brasil (Instagram/biodias)

Com todo esse tempo auxiliando a preparação dos atletas do atletismo paralímpico, Fábio Dias entendeu que o trabalho é extremamente complexo e exige trabalho especial de descoberta.

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“O ponto mais desafiante do paradesporto é que ele muda muito de acordo com cada atleta. Cada prótese, deficiência geram coisas diferentes para os atletas que precisam ser desvendadas pelo treinador para que o atleta tenha o melhor desempenho. Este desafio que te obriga a descobrir essas coisas e isso é o ponto mais legal do esporte paralímpico”, declarou.

Expectativa para Tóquio

Todo este trabalho de Fábio Dias e seus colegas treinadores tem rendido frutos ao atletismo paralímpico brasileiro. A principal prova disso são os resultados recentes obtidos pelo país nas grandes competições realizadas no ano passado (Parapan de Lima e Mundial de Dubai). Dessa forma, o treinador não esconde que a expectativa é alta para os Jogos Paralímpicos da capital japonesa no próximo ano.

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“Quando saímos de 2016 já traçamos o que queríamos para Tóquio. Montamos um planejamento de quais momentos os atletas seriam avaliados, testados e qual resposta nós queríamos para saber se estávamos no caminho certo ou não. Eu espero excelentes resultados. O que me deixa falar isso são os bons resultados que conseguimos no Pan e no Mundial do ano passado”

Fonte: http://www.olimpiadatododia.com.br/paralimpicos/262317-conheca-fabio-dias-treinador-do-paratletismo-brasileiro/

 

Atletas brasileiros passam 10 e 20 dias em quartos em Portugal até testes negativos para Covid-19

Rodrigo Nascimento, do atletismo, e Brandonn Almeida, da natação, passaram 10 e 20 dias, respectivamente, isolados em centro de treinamento até liberação nesta sexta

Por Marcel Merguizo — São Paulo 28/08/2020

Os dois primeiros casos de Covid-19 na delegação olímpica brasileira que está treinando em Portugal tiveram seus primeiros testes negativos nesta sexta-feira, dia 28, e estão liberados para treinar na chamada Missão Europa do COB. Rodrigo Nascimento, do atletismo, e Brandonn Almeida, da natação, passaram 10 e 20 dias, respectivamente, isolados em seus quartos no centro de treinamento de Rio Maior até liberação nesta sexta-feira à noite.

- O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que os dois integrantes da delegação brasileira na Missão Europa que se encontravam isolados desde a chegada a Portugal, por testarem positivo em exames PCR, foram liberados na noite de sexta-feira, 28 de agosto, após apresentarem resultado negativo em PCR mais recente. Dessa forma, ambos receberam aval das autoridades de saúde locais para iniciarem suas atividades normalmente - disse o COB em nota oficial. 


Em isolamento, velocista Rodrigo Nascimento improvisa os treinos dentro do quarto em Portugal — Foto: Arquivo pessoal

Ambos passaram todo esse tempo assintomáticos. Brandonn chegou a Rio Maior em 8 de agosto. Rodrigo, no último dia 18. E desde o início o COB tentava comprovar às autoridades portuguesas de que não se tratavam de casos de Covid-19.

- No entendimento dos médicos do COB, e de acordo com as novas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), estes integrantes, que apresentam quadros assintomáticos desde a chegada a Portugal, já estariam aptos a exercer suas atividades normalmente - disse o Comitê.

No entanto, o COB esperou o resultado negativo dos testes PCR para liberar os atletas para treinamentos externos, com o grupo. Novos exames foram feitos a cada dois dias. E ambos sempre testavam positivo ou os exames eram inconclusivos. 


Brandonn Almeida no Troféu José Finkel — Foto: Satiro Sodré/SSPRESS/CBDA

Brandonn foi o primeiro brasileiro da Missão, que começou em meados de julho com 72 atletas, a testar positivo para o novo coronavírus em Portugal. Ele está sem sintomas desde que chegou a Rio Maior. Fez testes a cada dois dias. E mesmo assim só deu negativo para Covid-19 nesta sexta.

O caso de Rodrigo é mais curioso. Campeão mundial de revezamento e ouro no Pan de Lima, também ano passado, com a equipe brasileira do 4x100m, o velocista já tinha feito teste ainda no Brasil que dizia que ele tinha os anticorpos para o novo coronavírus.

- Eu nunca tinha testado positivo no Brasil porque eu nunca tinha feito o teste. Quando fiz o teste no COB, ainda para treinar lá no Rio de Janeiro, deu negativo mas dizia que eu já tinha tido contato com o vírus, então eu já tinha pegado. Não sei, não lembro quando foi porque não apresentei nada. E fiquei tranquilo. Só fiquei sabendo que tinha pego o vírus. Me avisaram que eu já tinha os anticorpos. Chegando em Portugal, testando novamente, deu positivo. No outro dia, deu inconclusivo. E assim fiquei testando todos os dias. Até hoje dar negativo, finalmente. Agora estou livre - explicou Rodrigo ao ge.

E qual foi o primeiro desejo de Rodrigo ao ser liberado do quarto?

- Comprei um X-bacon do bom aqui só para comemorar essa liberdade.

A Missão Europa do COB tem duração prevista de julho a dezembro, com o principal objetivo de dar suporte à retomada de treinamentos dos atletas classificados ou com potencial de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, marcados para ter início em 23 de julho de 2021. 


                                                       Quartos no CT de Rio Maior — Foto: Divulgação  

Fonte: https://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/atletas-brasileiros-passam-10-e-20-dias-em-quartos-em-portugal-ate-testes-negativos-para-covid-19.ghtml

 

 

 

 

Risco para a saúde - Competição de atletismo na China é cancelada devido ao coronavírus

AFP | @otempo - 28/08/2020

Torneio aconteceria a partir de 17 de outubro; outros seis eventos anteriores já haviam sido retirados do calendário


                              Principal circuito do atletismo mundial será concluído no dia 25 de setembro, em Doha

                                                         Foto: CHRISTINE OLSSON / TT NEWS AGENCY / AFP

A etapa da Liga Diamante que seria realizada na China a partir de 17 de outubro foi cancelada devido à pandemia do coronavírus, anunciou nesta sexta-feira a Federação Internacional de Atletismo na sexta-feira. 

Assim, o principal circuito do atletismo mundial será concluído no dia 25 de setembro, em Doha. 

Antes, os eventos que seriam realizados nas cidades de Londres (Inglaterra), Paris (França), Eugene (EUA), Rabat (Marrocos), Gateshead (Inglaterra) e Xangai (China) foram retirados do calendário devido à pandemia.

Por enquanto seguem confirmadas as etapas em Oslo (Noruega), Zurique e Lausanne (Suíça).

Fonte: https://www.otempo.com.br/superfc/especializados/competicao-de-atletismo-na-china-e-cancelada-devido-ao-coronavirus-1.2378131

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