quinta-feira, 11 de julho de 2024

 


CONMEBOL Copa América USA 2024™: Designações de Árbitros para a Final e o 3º lugar

Designação de árbitros para a Final de Argentina vs. Colômbia e o jogo pelo Terceiro Lugar de Canadá vs. Uruguai.


A Comissão de Árbitros da CONMEBOL anunciou as designações dos árbitros para a Final e o jogo pelo Terceiro Lugar da CONMEBOL Copa América USA 2024™.

Os jogos envolvidos são: Argentina vs. Colômbia no dia 14 de julho e Canadá vs. Uruguai no dia 13 de julho.

Argentina x Colômbia (Final)

Árbitro: Raphael Claus (BRA) Árbitro assistente N°1: Bruno Pires (BRA) Árbitro assistente N°2: Rodrigo Correa (BRA) Quarto árbitro: Juan Benitez (PAR) Quinto árbitro: Eduardo Cardozo (PAR) VAR: Rodolpho Toski (BRA) AVAR: Danilo Manis (BRA)

Canadá x Uruguai (Terceiro Lugar)

Árbitro: Alexis Herrera (VEN) Árbitro assistente N°1: Lubin Torrealba (VEN) Árbitro assistente N°2: Alberto Ponte (VEN) Quarto árbitro: Gery Vargas (BOL) Quinto árbitro: Bruno Boschilia (BRA) VAR: Derlis López (PAR) AVAR: Milciades Saldivar (PAR)

As designações completas dos árbitros: Aqui

Cubanos em Paris por diferentes bandeiras


Atletas cubanos que competirão por outras bandeiras em Paris 2024.Foto © Cortesia CiberCuba

Muitos me têm perguntado quantos atletas cubanos viajarão para  Paris sob outras bandeiras e aqui menciono alguns.

Eu acredito que ninguém duvida que quando um atleta cubano sobe ao topo do pódio, vê sua  bandeira se elevar e ouve o hino de Bayamo; esse momento é incomparável, emocionante e não apenas para aqueles que amam o  esporte, mas para todos que se sentem cubanos.

Antes, há apenas alguns anos, esse era o propósito principal e final de um período de esforço e dedicação com o objetivo de competir em um Campeonato Mundial, nos Jogos Olímpicos, em um evento específico.

As coisas mudaram e, enquanto alguns se lançam em uma corrida desenfreada de insultos e palavras ofensivas como "traição", "esquecimento dos preceitos incutidos por décadas", outros, felizmente a maioria, acolhem as vitórias que nossos obtenham, estejam onde estiverem.

Os tempos dos Figuerola e Juantorena, dos Pedro Chappé e Jabao Herrera, dos Pérez Vento e Diago, dos Teófilo e Horta não são os atuais.

E não é um problema de  Cuba; não, a questão é global. Seleções de futebol na Europa repletas de excelentes jogadores africanos; sangue latino injetado nas veias do  esporte espanhol, português, italiano. Até a sempre potente equipe dos Estados Unidos tem admitido atletas de outras nações em busca de melhorar aquelas disciplinas em que não são fortes.

Em relação ao tema, muitos me perguntaram quantos atletas cubanos viajarão para  Paris sob outras  bandeiras e aqui menciono alguns; sei que nem todos, mas pelo menos alguns dos quais estaremos desfrutando, embora o hino de Bayamo não deixe escutar seus acordes, embora esse campeão cubano seja incapaz de entoar o hino que defendeu.

Começo pelos saltadores triplos, cuja final olímpica poderia contar com até sete representantes da escola cubana de salto triplo: o campeão de Tóquio, Pedro Pablo Pichardo por Portugal; Jordan Díaz, que acabou de vencer o Europeu pela Espanha com a marca de 18 metros e 18 centímetros; Andy Díaz, vencedor das duas últimas edições da Liga Diamante competindo pela Itália, e pelo Azerbaijão, o veterano Alexis Copello, que ainda não atingiu a marca mínima para os Jogos Olímpicos, mas que, conforme me confessou, espera ansiosamente pelo meeting do próximo dia 23, quando poderá alcançar o tão almejado registro que o lançará para  Paris.



Jordan Díaz / Cortesia CiberCuba

Cuba será representada por Lázaro Martínez e Christian Atanay Nápoles, e ainda poderia ser Andy Hechevarría, que está lutando pela classificação no ranking. Embora Copello tenha uma tarefa difícil... impossível não é!

A velocista Arialis Gandulla, agora portuguesa, ficou em quinto lugar no Campeonato Europeu de  Atletismo Indoor de Istambul 2023, a lançadora de dardo Yulenmis Aguilar pela Espanha e o experiente Yasmani Copello, terceiro nos 400 metros com barreiras nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 representando a Turquia, são outros que poderiam animar a  pista e campo em  Paris.

Segundo as palavras de Copello para esta repórter, após obter a marca olímpica no último Campeonato Mundial em Budapeste, a estratégia dele e do treinador é competir pouco; apenas uma corrida, no Europeu com o tempo de 50 segundos e 57 centésimos: "corri com muita carga, espero por  Paris e ter outro ano fenomenal", disse o experiente corredor de barreiras... que não foi querido em  Cuba!

No boxe, enquanto  Cuba não apresenta uma equipe completa, pois são cinco os pugilistas que alcançaram o bilhete olímpico de sete possíveis e sem nenhuma mulher em sua delegação, outros cinco cubanos competirão com outras cores e não seria surpreendente um confronto entre cubanos em alguma divisão.

O habanero Enmanuel Reyes, todo um espetáculo no ringue, representará a Espanha enquanto o matancero Javier Ibáñez o fará pela Bulgária, ambos com apresentações recentes e triunfantes em Madrid.

Reyes Pla superou por decisão unânime nos 91 quilos ao uzbeque Abdullaev Shohjahon, na revanche da luta, enquanto nos 57, o espanhol José Quiles derrotou por decisão dividida o agora búlgaro Ibáñez, conquistando o Cinturão do Campeonato Europeu da IBA.

Reyes é conhecido por sua disputa com Julio César La Cruz nos Jogos de Tóquio 2020; Ibáñez, de 26 anos, emigrou com um título mundial juvenil em 2014, precisamente na Bulgária, país que ele representa atualmente, e outra medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing, China.

Outro que não estará com a equipe cubana é o pinarenho Loremberto Alfonso, enquanto cerca de 26 treinadores (talvez algum escape) que seja por iniciativa própria ou por meio do Cubadeportes (os menos) irão a  Paris para treinar os cantos de boxeadores estrangeiros.

Alguns são: Ernesto Aroche e Esteban Cuéllar, que guiarão seus discípulos espanhóis; por França, Mariano González e Humberto Orta; por Bulgária, Joel Soler. O professor Pedro Roque por Azerbaijão; Pedro Granados e José Luis Frómeta por Sérvia.

Na China, há três: os professores Raúl Fernández e Julián Ricardo Cedeño, bem como o monarca olímpico Maikro Romero. Os pugilistas do Marrocos são treinados por Juan Carlos Maestre. Em nosso continente, a República Dominicana, o Equador e a Colômbia contam com treinadores cubanos no  esporte de boxe. Atletas e treinadores têm saído em busca de um bem-estar que não podem encontrar em seus países, e a verdade é que o número está aumentando cada vez mais, um fenômeno apoiado por familiares e amigos.

Em Uzbequistão, treinam dois treinadores contratados por Cubadeportes, Enrique Steyners e Julio Lee.

E se falarmos de técnicos, o campo e a pista têm alguns: o saltador Iván Pedroso e Alexander Navas, que residem em Espanha; Yansen Pérez, República Dominicana e vários que estão na Índia.

Em relação à luta, também estarão presentes gladiadores cubanos combatendo por outras  bandeiras. Tais são os casos de Néstor Almanza Junior, 67 quilos, e Yasmani Acosta, 130 na modalidade clássica, ambos representando o Chile.

E se falamos não apenas dos cubanos em outras delegações, mas dos possíveis campeões e medalhistas, vamos nos referir ao voleibol, no qual Wilfredo "El Rey" León lidera a melhor equipe atualmente, Polônia; Yoandy Leal faz o mesmo pelo Brasil, Melissa Vargas, a melhor jogadora do planeta em 2023, representa a Turquia; e no levantamento de peso, Oscar Reyes, um dos favoritos nos 81 quilos, representa a Itália, assim como em outros  esportes como  atletismo, boxe e canoagem.



Melissa Vargas / Cortesia CiberCuba


Em Tóquio, a presença cubana vinda da ilha foi reduzida: 69 atletas, aos quais se juntaram 22 que competiram por outras equipes e muitos que competiram pelos Estados Unidos com raízes cubanas.

Por último, o canoísta Fernando Dayán e o levantador de peso Ramiro Mora integram a equipe olímpica de refugiados que participará nos jogos de verão.



Fernando Dayán / Cortesia CiberCuba

Dayán Jorge é, juntamente com Serguey Torres, campeão olímpico em Tóquio no C2 a mil metros, campeão continental em Lima 2019 e multimedalhista mundial; o halterofilista voltou a treinar na Inglaterra, após vários anos afastado dos pesos e ter se aventurado no circo.

Vários têm questionado a presença de ambos em uma equipe destinada a ser a única possibilidade para atletas que não são acolhidos por seus países de origem; mas o conceito de refugiados é muito mais amplo.

Refugiado é uma pessoa que se encontra fora de seu país ou lugar de origem por temores fundamentados de perseguição por motivos étnicos, religiosos, nacionais, filiação a um grupo social ou opiniões políticas; ou por razões de força maior como catástrofes, guerras ou desastres naturais, e que não pode ou não deseja solicitar a proteção de seu país para poder retornar.

Acredito que não poderia ser mais claro. É muito simples perceber que, para fazer parte de uma equipe de CUBA em qualquer disciplina, é necessário comungar com a ideologia dominante. Se não concordas, não competes. Então, por que alguns ficaram chateados? O que eu acho é que as duas competidoras de lançamento de disco, Denia Caballero e Yaimé Pérez Téllez, também poderiam ter sido aceitas.

Os Jogos Olímpicos de  Paris 2024 têm todas as condições para quebrar o recorde de atletas nascidos em  Cuba que competirão sob as  bandeiras de outros países do mundo, muitos deles com boas chances de obter medalhas.

No final, o país de alguém é o mundo; "pátria é humanidade", como disse Martí e amigos, cubano é cubano, independentemente das cores. Apenas desejo o triunfo de todos os cubanos em  Paris, os de cá, os de lá, os de acolá.

Brasil vai aos Jogos Olímpicos com 43 representantes no atletismo

 

Além dos 15 atletas que conquistaram índice olímpico e das cinco vagas do revezamento, 23 atletas vão a Paris pelo ranking da World Athletics

Por Redação do ge — Rio de Janeiro, Brasil

O Brasil já conhece os 43 nomes do atletismo que estarão nas Olimpíadas de 2024. Com a confirmação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBA), outros 23 nomes se juntaram aos 15 atletas que conquistaram índice olímpico, com cinco vagas do revezamento fechando a lista de representantes brasileiros na competição. Veja quem são eles:


Vitória Rosa é ouro nos 100m do Ibero-Americano — Foto: Divulgação

Lista de classificados com índice olímpico

Todos os 15 atletas da lista conseguiram marcas abaixo do índice olímpico durante o ciclo de preparação para os Jogos e garantiram vaga nas Olimpíadas.

Izabela Silva – lançamento do disco feminino

Viviane Lyra – marcha atlética 20km feminino e revezamento misto

Érica Sena – marcha atlética feminina 20km feminino

Erik Cardoso – 100m rasos masculino e revezamento 4x100m masculino

Felipe Bardi – 100m rasos masculino e revezamento 4x100m masculino

Lucas Carvalho – 400m rasos masculino e revezamento 4x400m masculino

Alison dos Santos – 400m rasos e 400m com barreiras masculino e revezamento 4x400m masculino

Matheus Lima – 400m rasos, 400m com barreiras e revezamento 4x400m masculino

Rafael Pereira – 110m com barreiras

Eduardo de Deus – 110m com barreiras

Almir Júnior – salto triplo masculino

Caio Bonfim – marcha atlética 20km masculino e revezamento misto

Daniel Nascimento – maratona masculina

Darlan Romani – arremesso de peso masculino

Luiz Maurício da Silva – lançamento de dardo


Felipe Bardi passa o bastão para Erik Felipe Cardoso na semifinal do 4x100m no Mundial de Budapeste — Foto: Wagner Carmo/CBAt


Lista de classificados para o revezamento

O Brasil também se classificou para a disputa dos revezamentos 4×100m e 4×400m rasos masculino. Com isso, tem direito a seis vagas por prova. No 4×100m, o Brasil já tem quatro classificados (Paulo André, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Renan Gallina), então restaram dois lugares, mas apenas Gabriel Garcia foi convocado. Já no revezamento 4×400m, são mais três vagas brasileiras para a lista final, já que Matheus Lima, Lucas Carvalho e Alison dos Santos estão garantidos.

Gabriel Garcia – revezamento 4 x 100m masculino

Douglas Hernandes Mendes – revezamento 4 x 400m masculino

Lucas Villar – revezamento 4 x 400m masculino

Jadson Erick Lima – revezamento 4 x 400m masculino



Equipe do revezamento 4x100m do atletismo do Brasil: Renan Gallina, Paulo André Camilo, Jorge Vides, Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi e Eric Felipe — Foto: Marcel Merguizo

Lista de classificados pelo ranking da World Athletics

Por fim, confira a listagem dos últimos nomes confirmados nos Jogos. A lista é formada pelos atletas que não conquistaram o índice durante o ciclo olímpico, mas garantiram vaga através do ranking da Federação Internacional de Atletismo.

Vitória Rosa – 100m feminino

Ana Carolina Azevedo – 100m e 200m feminino

Flávia Maria de Lima – 800m feminino

Chayenne da Silva – 400m com barreiras feminino

Tatiane Raquel da Silva – 3000m com obstáculos feminino

Valdileia Martins – salto em altura feminino

Juliana Campos – salto com vara feminino

Eliane Martins – salto em distância feminino

Gabriele Santos – salto triplo feminino

Andressa de Morais – lançamento de disco feminino

Jucilene de Lima – lançamento de dardo feminino

Ana Caroline Silva – arremesso de peso feminino

Gabriela de Sousa – marcha atlética 20km feminino

Lorraine Martins – 200m feminino

Tiffani Marinho – 400m feminino

Lissandra Campos – salto em distância

Paulo André – 100m masculino e revezamento 4x100m masculino

Renan Gallina – 200m masculino e revezamento 4x100m masculino

Fernando Ferreira – salto em altura masculino

Lucas Marcelino – salto em distância

Wellington Morais – arremesso de peso

Pedro Henrique Nunes – lançamento de dardo

Matheus Corrêa – marcha atlética 20km masculino

José Fernando Santana – decatlo



Paulo Andre Camilo antes da largada do revezamento 4x100 na semifinal do Mundial de Atletismo de Budapeste — Foto: Steph Chambers/Getty Images

O atletismo nas Olimpíadas de Paris

Em Paris 2024, o atletismo acontece entre os dias 1 e 11 de agosto. O Stade de France recebe os eventos de campo e pista, enquanto Pont d'Iena sedia a marcha atlética. A largada da maratona, por sua vez, acontece no Hôtel de Ville.



Durand quer selar a atuação cubana nas Paralimpíadas com ouro

  Paris, 7 set (Prensa Latina) A incombustível Omara Durand tentará hoje selar com um broche de ouro o desempenho de Cuba nos Jogos Paraolím...