segunda-feira, 25 de abril de 2022

Viviane Lyra bate recorde e obtém índice para Mundial nos 35 km marcha atlética

 Assessoria de Comunicação da CBAt


Viviane Lyra bate recorde e consegue índice para o Mundial (Foto: Wagner Foto/CBAt)

A brasileira ficou em quarto lugar na prova de Dudince, na Eslováquia, da série ouro do Circuito Mundial de Marcha Atlética, com o tempo de 2:49.12, recorde brasileiro e marca mínima para assegurar presença na seleção que vai a Oregon

São Paulo - A brasileira Viviane Santana Lyra ficou em quarto nos 35 km da marcha atlética de Dudince, na Eslováquia, prova da série ouro do Circuito Mundial de Marcha Atlética, neste sábado (23/4), com o tempo de 2:49.12, marca que é o novo recorde brasileiro para a distância e índice para o Mundial. A peruana Kimberly García León, segunda colocada na prova, estabeleceu o recorde sul-americano com 2:43.19. Shijie Qieyang foi a campeã em Dudince (2:43.06) e Maocuo Li (2:45.46) ficou na terceira colocação - ambas são atletas da China.



O recorde anterior brasileiro e sul-americano dos 35 km pertencia a Érica Rocha de Sena com 2:51.11, feito em Macas, Equador, em 2021.



"A sensação é de dever cumprido pois estamos trabalhando bastante para isso. Abdicar de muitas coisas e se dedicar vale muito a pena", afirmou Viviane que também garantiu o índice mínimo da WA (2:54.00) exigido para o Mundial do Oregon, na cidade de Eugene, Estados Unidos, de 15 a 24 de julho - os marchadores têm até o dia 29 de maio para obter qualificação.



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Vanessa dos Santos conquista segundo ouro, com índice para o Mundial

 Assessoria de Comunicação da CBAt


Vanessa dos Santos: 2º ouro com índice para o Mundial Sub-20 (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Depois de vencer o salto em distância no sábado, a atleta paulistana da AD Centro Olímpico ganhou os 200 m, obtendo também qualificação para Cáli, Colômbia, em agosto, demonstrando grande evolução e esperança de ótimos resultados

São Paulo - A paulistana Vanessa Sena dos Santos (AD Centro Olímpico-SP) voltou a ganhar destaque na quinta etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Atletismo Sub-20, na manhã deste domingo (24/4), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo. Vanessa ganhou sua segunda medalha de ouro, desta vez nos 200 m e ainda melhorou o índice para o Mundial de Atletismo Sub-20 de Cáli, Colômbia, de 1 a 6 de agosto. Vanessa já havia vencido no sábado (23/4) o salto em distância, também com índice para o Mundial, com 6,35 m (0.3), novo recorde brasileiro sub-18, melhor marca do mundo na categoria e terceira melhor marca do Ranking da World Athltetics Sub-20.



"Foi uma prova muito boa e forte, mas não foi fácil, com os três melhores tempos lado a lado. Eu já achava que daria para melhorar, tinha 24.23 (0.1) da semifinal e fiz 24.03 (0.8), e ainda dá para baixar o tempo", disse Vanessa, que vai engatar uma série de competições internacionais e só pensa em medalhas. "Quero ser campeã em tudo, brigar por medalhas", afirmou. Em maio, disputará os Jogos Sul-Americanos da Juventude Sub-18, em Rosário, Argentina, e a Gymnasíade – o Mundial Escolar – de 14 a 22, na Normandia, França. Antes do Mundial de Cáli compete no Pan-Americano, em junho.



Tainara Mees (AATI-SC), ouro nos 100 m, ficou com a medalha de prata (24.41) e Natália Campregher (APA/SECEL Jaraguá do Sul-SC) com a medalha de bronze (24.40).



A chegada dos 200 m masculino foi incrível com o mesmo tempo para os dois primeiros colocados, mas vitória de Izaias Alves (Águias Guariba-SP), com 21.48 (-1.7), mesmo tempo de Matheus Lima da Silva (CRB-AL), com Lucas Fernandes Antunes (UCA-SC) em terceiro, com 21.70. Na semifinal, sábado, Isaias correu a distância em 21.31 (1.3), índice para o Mundial Sub-20 de Cáli (a marca mínima exigida pela World Athletics é 21.40).



Taniele da Silva (Pomerode-SC) - fã de Geisa Arcanjo e de Darlan Romani - foi campeã no arremesso do peso, com 13,98 m. "Foi meu primeiro arremesso, ainda tentei melhorar a marca", disse Taniele, de 17 anos que nasceu em Peruíbe (SP), mas vive em Pomedore desde criança e treina com Odair dos Santos.



O mato-grossense Jânio Marcos Gonçalves Varjão (Barra do Garças-MT) comprovou seu amplo favoritismo e conquistou o bicampeonato dos 1.500 m, com 3:57.84, dando sequência aos ótimos resultados de 2022. Afinal, ele conquistou as medalhas de ouro na categoria sub-20 da Copa Brasil, do Sul-Americano e do Pan-Americano de Cross Country. “Fiquei feliz com a marca, embora a prioridade tenha sido a vitória e a qualificação para o Campeonato Pan-Americano de junho”, comentou Jânio, de 18 anos e há 3 praticante do atletismo. “Nasci em Barra do Garças, onde vive minha família, mas moro na Casa do Atleta, que fica a 20 metros da pista. É muito mais fácil, além de um contar com uma alimentação mais adequada para o esporte”, completou o atleta, que ganhou a medalha de prata nos 3.000 m na sexta-feira (22/4).



Victor Augusto Carpeggiani (Balneário Camboriú-SC) ficou em segundo lugar, com 4:02.41, enquanto Marco Túlio Gonçalves (Praia Clube-MG) garantiu o bronze, com 4:04.59 .



Na categoria feminina, a campeã foi a paranaense Ana Mees Valério (PM São José dos Pinhais-PR), de apenas 16 anos, com 4:53.28. “Queria um lugar no pódio e imagina só minha felicidade com o ouro”, disse a atleta, bronze nos 5.000 m na manhã de sábado (23/4), que desta vez não teve a companhia da irmã gêmea Helena. “Bati meu recorde pessoal, garanti vaga no Pan-Americano e agora vou me preparar para correr bem os Jogos Sul-Americanos da Juventude”, completou, referindo à competição que será disputada no início de maio na cidade argentina de Rosário.



Stefany dos Santos Ribeiro (AASF-BA) conquistou a medalha de prata, com 5:00.18, seguida de Caroline de Oliveira Gomes (MEM-SP), com 5:01.02.



Na prova que abriu o programa deste domingo, os 10.000 m marcha atlética, Heron Rodrigues Miranda (Balneário Camboriú-SC) também confirmou seu favoritismo e venceu com o tempo de 44:32.73. “Foi uma prova muito difícil. Liderei desde o início e é duro não ter alguém para puxar o ritmo”, lembrou Heron. “Fiquei feliz por me qualificar para o Pan-Americano, onde espero conseguir o índice para o Mundial de Cáli, já que deverei ter adversários fortes.”



Otávio Henrique Vicente (Corville-SC) completou as 25 voltas na pista em segundo lugar, com 44:43.22. João Victor Silva Magalhães (CASO-DF) terminou em terceiro, com 45:59.88.



No salto triplo, a vitória foi da catarinense Mariana de Oliveira Muller (Corville-SC), com a marca de 12,55 m (0.5), obtida na segunda tentativa. “O resultado e a qualificação para o Pan-Americano me deixam mais animada. Acho que posso melhorar ainda mais”, disse a atleta de 19 anos, que há seis anos treina atletismo em Joinville. “Já fiz heptatlo, distância e barreiras, mas minha prova principal sempre foi o triplo”, completou.



Beatriz Cristaldo dos Santos (Instituto Foz-PR) foi a vice-campeã, com 12,25 m (-1.5), seguida de Maria Eduarda de Oliveira (Barra Bonita-SP), com 12,20 (0.8).



Revelação - Com apenas cinco meses de atletismo, a gaúcha Luísa Monteiro de Almeida (Sogipa-RS), de 15 anos, foi uma das surpresas da competição. Ela ganhou a medalha de prata nos 5.000 m (18:44.57) e de bronze nos 3.000 m (10:43.16) em sua primeira experiência em torneio nacional. “Ela é associada da Sogipa e corria na pista do clube, orientada pelo personal Gerimar Souza. Um dia eu reparei o desempenho dela e perguntei se ela gostaria de correr o Estadual pela Sogipa. Ela aceitou, com a anuência dos pais, e ganhou duas medalhas de ouro. É um talento, que tende a crescer muito”, disse o treinador Yuri Rodrigues Fajardo. Luísa estreou nas competições em dezembro e subiu duas vezes ao pódio do Centro Olímpico. “Gosto muito de correr e sei que tenho de aprender muito ainda”, afirmou a menina nascida em Porto Alegre no dia 17 de maio de 2006.



O Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-20 termina na tarde deste domingo (24/4) - a última prova será os 3.000 m com obstáculos masculino, a partir das 16:10, e reúne cerca de 700 atletas de 125 clubes de 23 Estados e do Distrito Federal.



Serviço - O Brasileiro Sub-20 termina na tarde deste domingo, com entrada gratuita para o público no Estádio do Centro Olímpico (acesso pela Rua Pedro de Toledo, 1.651) e transmissão ao vivo pelo YouTube da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) - VEJA AQUI



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Brasileiro Loterias Caixa de Atletismo Sub-20 tem superprova de 110 m com barreiras

      José Eduardo vence superprova e é o melhor atleta do Brasileiro Sub-20 (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Nada menos do que seis atletas conseguiram índice para o Mundial de Cáli e os cinco primeiros completaram a prova em menos de 14 segundos, num verdadeiro espetáculo no Estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo

São Paulo – A prova dos 110 m com barreiras foi a mais forte da história do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Atletismo Sub-20, disputado de sexta-feira (22/4) a este domingo (24/4), no Estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo. Nada menos do que seis atletas conseguiram os índices exigidos para o Campeonato Mundial da categoria, de 1 a 6 de agosto, em Cáli, Colômbia, e cinco correram abaixo dos 14 segundos. Cada país só pode levar dois atletas por prova individual.



O piauiense José Eduardo Mendes da Silva (Luasa-SP) foi o campeão, com 13.54 (0.6), quebrando o recorde da competição e o brasileiro sub-20, de 13.58, que pertencia desde 2014 a Júlio César Nascimento de Oliveira. O resultado de José Eduardo, que começou no atletismo no Instituto Edson Luciano Ribeiro, em São Joaquim da Barra (SP), é o quarto melhor do ano no Ranking da categoria da World Athletics.



“Estava muito confiante, principalmente depois da semifinal. O objetivo era o recorde e a qualificação para o Pan-Americano de junho. E felizmente tudo deu certo”, disse o atleta nascido em Teresina, que mora desde janeiro em Taubaté (SP), onde treina com Rodrigo Pereira dos Santos. “Estou muito feliz por ter alcançado meus objetivos”, completou José Eduardo, que comemorou muito a vitória com os outros atletas da prova na zona mista do estádio.



“O nível da prova estava muito forte e a gente sabia da possibilidade de quebrar o recorde brasileiro. O camping de velocidade e barreiras organizado pela CBAt, em Bragança Paulista, foi muito importante porque os exames, os teste de biomecânica nos deram muitos subsídios para o treinamento”, comentou Rodrigo Pereira. “Pena que o Thiago (Thiago Resende Ornelas) bateu na primeira barreira. Ele está também muito bem e poderia ter obtido uma marca melhor.”



Thiago Resende Ornelas ficou com a medalha de bronze, com 13.72, atrás de Lucas Henrique de Souza Maia (AAP-PR), prata, com 13.69.



Outra ótima prova foi a dos 100 m com barreiras. As três primeiras colocadas conseguiram o índice de 14.20 para o Mundial de Cáli. A catarinense Lays Cristina Rodrigues Silva (Corville-SC) conquistou o ouro, com 13.69 (0.5). Com isso, assumiu a liderança do Ranking Brasileiro da categoria. “Foi meu recorde pessoal e não podia estar mais feliz. Tomei um susto na semifinal pela manhã, quando quase caí”, lembrou a atleta de 18 anos. “Vou tentar melhorar meu resultado no Pan-Americano.”



Daniele Campigotto (CAC-SC) ficou em segundo lugar, com 14.08, seguida de Ionane Linhares da Costa Azevedo (ASA Sorriso-MT), com 14.18.



No salto triplo, Felipe Izidoro da Silva (Instituto Foz-PR) garantiu a primeira colocação, com 15,48 m (0.6), e a vaga para o Pan-Americano. “Queria uma marca melhor, o índice para o Mundial de Cáli, mas esse índice vai sair ainda”, comentou. “Em compensação estou feliz pelo bicampeonato brasileiro”, completou. Rafael Duarte dos Santos (APADA-MT) ficou com a prata, com 14,74 m (1.3), seguido de Thiago Felipe Nobre de Souza (Orcampi-SP), com 14,48 m (0.6).



No heptatlo, Giovana Corradi (AD Centro Olímpico-SP) liderou a classificação por pontos na soma das seis primeiras provas. Nos 800 m, última competição da especialidade, Ana Luísa Couto Soares Ferraz (Orcampi-SP) teve um desempenho melhor e garantiu o primeiro lugar, com 5.247 pontos – o índice para o Mundial é de 5.300. “Bati na trave pela segunda vez este ano, mas mesmo assim estou contente. Os resultados mostram que estou no caminho certo”, disse a mineira, que vai passar alguns dias com a sua família em Belo Horizonte. “Melhorei meu desempenho no peso, no dardo e nos 200 m.”



Giovana Corradi acabou na segunda colocação, com 4.960 pontos, seguida de Sofhia Carolina Antônio (Clã Delfos-MG), com 4.955.



No lançamento do dardo, a paranaense Stefany Beatriz Navarro da Silva (AAP-PR) deu mostras de superação, após sentir uma lesão no salto em altura, segunda prova do heptatlo. Ela desistiu da prova, mas lutou para ter condições de disputar o dardo e conseguiu a medalha de ouro, com 51,61 m. “Nossa fiquei em tratamento direto na área de recuperação da NewOne no estádio. Se eu não fosse bem, acho que o fisioterapeuta ficaria arrasado”, brincou. Stefany já tem os índices para o Mundial de Cáli no heptatlo e dardo.



Sofhia Carolina Antônio (Clã Delfos-MG) ficou com a medalha de prata, com 39,69 m, enquanto Yasmin Camille Liz do Carmo (Curitiba SMELJ-PR) levou o bronze, com 37,68 m.



Vinícius de Carvalho Alves (Orcampi-SP), que já havia vencido os 3.000 m rasos na sexta-feira, conquistou sua segunda medalha de ouro na disputa dos 3.000 m com obstáculos, com o tempo de 9.16.94, com boa vantagem sobre o segundo colocado, Kaue Orvalho Domingues (IEMA-SP), com 9.42.14. O terceiro colocado foi Nicolas Augusto Pereira (CASO-DF), com 9.42.20.



Os melhores – Após o terceiro dia de competições no Centro Olímpico, os integrantes da comissão eleita no Congresso Técnico Virtual, realizado na quinta-feira (21/4), não tiveram muitas dificuldades para escolher os melhores atletas da competição: Vanessa Sena dos Santos (AD Centro Olímpico-SP), no feminino, e José Eduardo Mendes da Silva (Luasa-SP), no masculino.



Vanessa ganhou as medalhas de ouro do salto em distância (6,35 m) e dos 200 m (24.03) – dois índices para o Mundial Sub-20. No distância, ela quebrou o recorde brasileiro sub-18 e assumiu a liderança no Ranking da World Athletics da categoria. “Fiquei muito contente com esse prêmio. É uma recompensa por todo o trabalho que fazemos todos os dias, com o Alexandre Moratto, aqui no Centro Olímpico.”



Já José Eduardo venceu os 110 m com barreiras, com 13.54 (0.6), recorde do torneio, brasileiro sub-20 e quarta marca no ranking mundial.



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Yalemzerf Yehualaw comemora sua performance na Haspa Marathon Hamburg (© Haspa Marathon Hamburg / Hoch Zwei)



A etíope Yalemzerf Yehualaw fez história em Hamburgo neste domingo (24), correndo 2h17min23s para a estreia feminina mais rápida da história na maratona.


A jovem de 22 anos venceu a Haspa Maratona de Hamburgo por quase nove minutos, quebrando o recorde da Etiópia e o recorde dos alemães, enquanto apenas um segundo separou os dois primeiros na corrida masculina. Cybrian Kotut, do Quênia, marcou 2h04min47s para superar Stephen Kissa, de Uganda, já que os quatro primeiros estavam todos abaixo do recorde masculino anterior de 2h05min30s, estabelecido por Eliud Kipchoge em 2013.

Cybrian Kotut vence a Maratona Haspa de Hamburgo

Cybrian Kotut vence a Haspa Marathon Hamburg (© Haspa Marathon Hamburg / Hoch Zwei)


Tendo quebrado o recorde mundial de 10 km com 29:14 em Castellon em fevereiro e com uma meia maratona melhor de 1:03:51 em seu nome, a estreia na maratona de Yehualaw foi muito esperada e ela entregou em grande estilo.


Rápida desde o início, ela correu com seus marcapassos masculinos por 10km em 32:39 e estava exatamente em 2:17 no ritmo da maratona na metade do caminho (1:08:30). Desacelerando apenas marginalmente na segunda metade, ela percorreu 30 km em 1:37:34 antes de correr sozinha por 35 km em 1:53:55 depois que seus marcapassos fizeram seu trabalho.


A medalhista de bronze na meia maratona do mundo continuou para eventualmente alcançar a linha de chegada com 2h17min23seg, bem abaixo do tempo de estreia da maratona feminina mais rápido de todos os tempos, 2h18min56seg, alcançado por Paula Radcliffe em 2002.


A performance coloca Yehualaw em sexto lugar na lista de todos os tempos da maratona mundial feminina, superada pelo recorde mundial de Brigid Kosgei de 2h14min04s, estabelecido em 2019, e é o terceiro tempo mais rápido do ano até agora.


Ela liderou um top três da Etiópia, com Fikrte Wereta e Bone Cheluke marcando os respectivos tempos de 2h26:15 e 2h26:23, também em suas estreias na maratona.

"A corrida correu bem para mim, considerando que esta foi a minha primeira maratona", disse  Yehualaw. "O rápido percurso de Hamburgo agradou-me e os espectadores ajudaram-me muito."


Na corrida masculina, Kotut e Kissa se separaram de um grupo de seis fortes que passou 35km em 1:43:38, e assim começou sua batalha feroz pela chegada. Percorreram 40km juntos em 1h58min18s e com duas horas de cronômetro Kissa chutou, buscando a vitória em sua estreia na maratona, mas o rival respondeu.

Foi Kotut, vencedor da Maratona de Florença do ano passado e parceiro de treino do recente vencedor da Maratona de Boston Evans Chebet, que teve a finalização mais forte e derrotou Kissa no final - 2:04:47 a 2:04:48.


Foi um PB para Kotut, melhorando seu recorde anterior de 2:07:11 de 2016, enquanto Kissa foi recompensado com um recorde de Uganda em sua estreia.

Juntando-se a eles sob o recorde anterior do curso estavam Workineh Tadesse da Etiópia com 2:05:07 PB e Victor Kiplangat de Uganda com 2:05:09 PB.


"Estou muito feliz por ter batido o recorde do percurso", disse  Kotut. "Os marcapassos me cobriram bem do vento. Não foi fácil com o vento, mas no geral as

condições eram muito boas."


Resultados

 

Recordes caem em META: TIME : TRIALS

Tempos rápidos foram o objetivo e muitos foram alcançados no META: TIME : TRIALS de domingo, da ASICS, um evento da World Athletics Label em Málaga, com Eilish McColgan da Grã-Bretanha e Mekdes Woldu da França entre os recordistas nacionais nos 5 km e Tsegay Kidanu da Etiópia nos 10km masculino com 27:14.


O evento foi especialmente organizado para apresentar o novo calçado da série METASPEED™+ e McColgan, o medalhista de prata na Europa de 5000m em 2018, estava entre os atletas a serem mais rápidos do que nunca. Ela liderou os 5 km feminino em 14:45 para melhorar o recorde oficial britânico e terminar à frente da queniana Naomi Chepngeno com 14:57.

Eilish McColgan bate recorde nacional no META: TIME : TRIALS by ASICS

Eilish McColgan bate recorde nacional no META: TIME : TRIALS by ASICS (© Albin Durand / organizadores)



Em terceiro, Woldu melhorou o recorde francês com uma corrida de 15:16. 

Na corrida masculina, o finalista olímpico Mohamed Katir correu 13:20 para perder o recorde europeu de Jimmy Gressier por apenas dois segundos. Felix Bour da França foi o segundo em 13:41.


Kidanu impressionou em sua estreia na corrida de 10km, correndo 27:14 depois de passar no meio do caminho em 13:42. Isso viu o quinto lugar do mundo sub-20 de cross country de 2019 vencer por nove segundos à frente de Boniface Kibiwott, do Quênia, com 27:23.

Tsegay Kidanu vence os 10km no META: TIME : TRIALS by ASICS

Tsegay Kidanu vence os 10km no META: TIME : TRIALS by ASICS (© Albin Durand / organizadores)


A queniana Vicoty Chepngeno, vencedora da Meia Maratona de Houston em janeiro, desta vez correu mais de 10 km e conquistou o primeiro lugar em 31:39, 16 segundos à frente da sueca Sarah Lahti com 31:55.


Três atletas mergulharam menos de uma hora na meia maratona masculina, liderados pelo 11º colocado da maratona olímpica de Marrocos, Mohamed Reda El Aaraby, com 59:54. Isso o viu quebrar a barreira da hora pela primeira vez, melhorando seu recorde anterior de 1:00:17 ao terminar em 13º no Campeonato Mundial de Meia Maratona de 2020 em Gdynia.


Wilfred Kimitei e Alfred Kipchirchir, do Quênia, estavam apenas dois segundos atrás dele, ambos marcando 59h56, enquanto seu compatriota Vincent Ngetich marcava exatamente uma hora.


Yeshi Kalayu Chekole, da Etiópia, conquistou uma vitória clara na meia maratona feminina, executando um PB de 1h07:30 para terminar 38 segundos à frente de Sharon Kemboi, do Quênia, com 1h08:08.

 

Chepkurui e Matolo vencem em Viena

A queniana Vibian Chepkurui manteve o título da Maratona da Cidade de Viena em um recorde de percurso, enquanto Cosmas Matolo Muteti correu o segundo tempo mais rápido da história do evento World Athletics Label neste domingo (24).


Chepkurui marcou 2:20:59 depois de uma batalha com sua compatriota Ruth Chebitok, enquanto Matolo correu 2:06:53 para vencer seu compatriota queniano Leonard Langat.

Vibian Chepkurui mantém seu título na Maratona da Cidade de Viena em um recorde de percurso

Vibian Chepkurui mantém seu título na Maratona da Cidade de Viena em um recorde de percurso (© VCM / Herbert Neubauer)




Na corrida feminina, Chepkurui se separou depois de oito quilômetros e teve seis segundos de vantagem na marca de 10 km. O ritmo diminuiu enquanto seu marcapasso lutava com um problema no sapato, mas ela passou no meio do caminho em 1:10:38 com uma vantagem de nove segundos.


“Meu marido e marcapasso Wesley Kongogo teve um problema com seus sapatos e ficou com uma bolha, então ele diminuiu um pouco”, explicou Chepkurui.


Enquanto isso, Chebitok estava diminuindo a diferença e estava logo atrás do vencedor de 2021 a 35 km. Mas determinada a defender com sucesso seu título, Chepkurui acelerou no último quilômetro e venceu em 2:20:59 contra 2:21:03 de Chebitok. Sua compatriota Sheila Jerotich foi a terceira com 2:23:01.


“É claro que estou muito feliz por ter vencido novamente em Viena”, acrescentou Chepkurui. “Quero voltar no próximo ano e então meu objetivo será melhorar para 2:18.”


O recorde do percurso de 2:05:41 nunca foi realmente ameaçado na corrida masculina e 17 corredores, incluindo os três pacers, passaram no meio do caminho em 1:03:21 antes de registrar um tempo parcial de 30 km de 1:30:12.


À medida que os pacemakers foram abandonados, Oqbe Kibrom Ruesom, da Eritreia, saiu na frente, mas Matolo começou a diminuir a diferença. Faltando cerca de 5 km, o queniano, que é parcialmente treinado pelo ex-recordista mundial da maratona Patrick Makau e foi quinto em Berlim em setembro passado, pegou Ruesom e depois se afastou dele.

Cosmas Matolo Muteti vence a Maratona da Cidade de Viena

Cosmas Matolo Muteti vence a Maratona da Cidade de Viena (© VCM / Herbert Neubauer)


Nas etapas finais, Langat passou para o segundo lugar e ganhou terreno sobre o líder. Ele terminou em segundo lugar por seis segundos em 2:06:59, enquanto Ruesom foi terceiro em 2:07:25.


“Eu sabia que ele era forte. Mas decidi não ir com ele nos 30km e correr no meu próprio ritmo. Eu esperava diminuir a diferença lentamente”, disse Matolo ao perseguir Ruesom.


“Esta é a minha maior vitória”, acrescentou. “Espero ser capaz de defender meu título aqui no ano que vem e talvez quebrar o recorde do percurso.”


Resultados

 

Munyao e Omare triunfam na Meia Maratona de Gifu 

O queniano Alexander Mutiso Munyao estabeleceu recorde de percurso masculino e Dolphine Nyaboke Omare conquistou a clara vitória feminina na Meia Maratona de Gifu, prova de estrada da World Athletics Elite Label , no Japão, neste domingo (24).


Em uma final apertada, Munyao marcou 59:56 para vencer por apenas alguns segundos à frente de seu compatriota Benard Kibet (59:57) e Emmanuel Moi Maru (59:58).


Omare, por sua vez, correu 1:08:13 para vencer por 47 segundos à frente do australiano Sinead Diver, cujo 1:09:00 é um recorde mundial de W45. A japonesa Haruka Yamaguchi foi a terceira com 1h09min50s.


Na prova masculina, cinco atletas – Munyao, Kibet, Maru, Joseph Karanja e Charles Karanja Kamau – permaneceram juntos por 15km, que foram ultrapassados ​​em 42h52. Por 20 km, alcançado em 56:51, ficou apenas Munyao, Kibet e Maru.


A partir daí, Munyao chutou para a vitória para liderar seus compatriotas sob o recorde de 1:00:02 estabelecido por Bedan Karoki em 2014 e a marca de uma hora.

Karanja foi quarto em 1:00:12 e Kamau quinto, 10 segundos atrás dele.


Omare havia construído uma vantagem de 31 segundos por 10 km na corrida feminina, passada em 32:20. A mergulhadora estava à frente do grupo de perseguição naquele ponto, com sua compatriota Eloise Wellings quatro segundos atrás dela.


Omare alcançou 15km em 48:46 e 20km em 1:04:40 antes de cruzar a linha de chegada em 1:08:13. Atrás de Diver e Yamaguchi, Wellings foi quarto em 1:10:42, um segundo à frente do japonês Reia Iwade.


Resultados

 

Chepkemoi bate recorde na Maratona de Enschede

O 75º aniversário da maratona mais antiga da Holanda – a Maratona de Enschede – foi marcado com um recorde feminino de 2h21min10s para Maurine Chepkemoi, enquanto seu compatriota queniano Julius Tuwei venceu a prova masculina em 2h07min43s.


Chepkemoi triunfou na prova de estrada do World Athletics Elite Label à frente de sua compatriota Philomena Cheyech (2:23:53) e da etíope Bezabeh Alemtsehay (2:24:42), enquanto Tuwei conquistou seu título à frente de Enock Onchari do Quênia (2:07: 52) e Deme Tadu Abate da Etiópia (2:07:59).


Depois de passar a meio caminho em 1:10:06, Chepkemoi rompeu com Cheyech e eles marcaram 1:39:19 no ponto de 30km. Depois de passar 35 km em 1:56:01, Chepkemoi começou a avançar e construiu uma vantagem de mais de um minuto nos próximos 5 km, marcando 2:13:24 a 40 km. Ela passou a vencer em 2:21:10, reivindicando a vitória por mais de dois minutos e meio.


Na prova masculina, Tuwei foi acompanhado por Onchari e Abate em um grupo de liderança que passou a meio caminho em 1:03:23. Esse trio permaneceu junto por 35 km em 1:45:39 e 40 km em 2:01:08 antes de Tuwei chutar para a vitória, vencendo por nove segundos em 2:07:43.



Na Maratona Rock 'n' Roll de Madrid, um evento da World Athletics Label , Siranesh Yirga liderou um dos três primeiros etíopes na corrida feminina, quebrando o recorde do evento com 2h24min37seg. Meseret Abebayahau foi o segundo com 2h25min18seg e Kasu Bitew o terceiro com 2h26min18seg.


Abdela Godana, da Etiópia, manteve o título masculino com 2h08m44s, à frente de Geofrey Kusuro, de Uganda, com 2h09m23s e Hailu Zewdu, da Etiópia, com 2h09m27s.


Resultados


Tradução: https://worldathletics.org/news/report/yehualaw-hamburg-marathon-debut

Thompson-Herah eleita desportista do ano no Laureus World Sports Awards

 


Elaine Thompson-Herah nos Jogos Olímpicos de Tóquio (© Getty Images)


A estrela jamaicana do sprint Elaine Thompson-Herah foi eleita esportista do ano no Laureus World Sports Awards durante cerimônia digital realizada em Sevilha no domingo (24).


Thompson-Herah, que conquistou a honra de Atleta Mundial Feminina do Ano no World Athletics Awards 2021, ganhou o prestigioso prêmio Laureus após uma performance vencedora do título olímpico nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela agora é cinco vezes medalhista de ouro olímpica, tendo somado títulos nos 100m, 200m e 4x100m em Tóquio às medalhas de ouro nos 100m e 200m que conquistou no Rio em 2016.


Ela também correu os tempos líderes mundiais de 10,54 para 100m e 21,53 para 200m em 2021, passando para o segundo lugar nas listas mundiais de todos os tempos e chegando perto dos recordes mundiais de longa data.


“Eu sei que Usain (Bolt) já ganhou prêmios Laureus antes, então trazer esse troféu de volta para o Caribe, também na Jamaica, é muito especial”, disse Thompson-Herah.


“Eu diria que estou muito, muito orgulhoso, mas não posso me debruçar sobre o passado. Mesmo sendo muito especial, são lembranças. Não posso simplesmente sentar e dizer 'OK, sou bicampeão olímpico, sou cinco vezes medalhista de ouro olímpico'. Tenho que continuar trabalhando porque minha motivação é ser ainda melhor.


“Eu disse a mim mesma que quero ser a maior velocista feminina, então vou me concentrar no que o futuro reserva para mim.”


Thompson-Herah foi nomeada vencedora do prêmio de desportista do ano de uma lista de indicados que também incluiu o grande velocista americano Allyson Felix. O maratonista queniano Eliud Kipchoge foi um dos seis indicados ao prêmio masculino, vencido pelo campeão mundial de Fórmula 1 Max Verstappen.


“Ela é uma atleta que dominou completamente seu esporte no ano passado”, disse a lenda do atletismo e membro da Academia Laureus, Michael Johnson, sobre Thompson-Herah no momento de sua indicação ao prêmio. “100m, 200m, repetir como campeão, o que é muito difícil de fazer, e ameaçar um dos recordes mundiais mais antigos e impressionantes dos livros, os 100m femininos – não falamos sobre ninguém ameaçando esse recorde há anos.”


A campeã olímpica de salto triplo Yulimar Rojas e a campeã olímpica de dardo Neeraj Chopra estavam entre os indicados ao prêmio de descoberta, conquistado pela tenista Emma Raducanu após sua vitória no US Open aos 18 anos.


O corredor suíço de cadeira de rodas Marcel Hug foi eleito pela segunda vez o atleta mundial Laureus com deficiência, depois de ganhar quatro medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nos 800m, 1500m, 5000m e maratona. Ele também estabeleceu um recorde mundial nos 1500m e um recorde paralímpico nos 5000m, e venceu as maratonas de Berlim, Nova York e Boston.


O Laureus Awards mostra o trabalho da Laureus Sport for Good, que usa o poder do esporte para acabar com a violência, a discriminação e a desvantagem, provando que o esporte pode mudar o mundo. Os vencedores do Laureus World Sports Awards são votados pelas 71 lendas da Laureus World Sports Academy.


Tradução de: https://www.worldathletics.org/news/news/elaine-thompson-herah-laureus-world-sports-awards

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