segunda-feira, 22 de julho de 2024

Série D conhece classificados e confrontos da segunda fase

 

22/07/2024 às 13:24 | Assessoria CBF

Entre os destaques da última rodada, está o golaço de bicicleta do goleiro John, do Atlético-CE, nos acréscimos, que garantiu a continuação da equipe no torneio



ASA-AL é um dos 32 clubes classificados para a segunda fase da Série D

Créditos: João Victor Rodrigues/Ascom ASA

Após a disputa da 14ª rodada nesse fim de semana, a Série D conheceu as 32 equipes classificadas e definiu os 16 confrontos da segunda fase. A primeira etapa do torneio contou com 64 clubes participantes, divididos em oito grupos com quatro integrantes em cada. Seguem na competição os quatro melhores colocados de cada grupo.

As partidas foram recheadas de emoção, em especial a do Atlético-CE, do Grupo A3. Diante do Potiguar-RN, fora de casa, os cearenses perdiam por 1 a 0 até os acréscimos, resultado que culminava na eliminação do time. Mas o goleiro John, aos 52 minutos, acertou um golaço de bicicleta que garantiu o avanço da Águia da Precabura na Série D.

Veja o lance:



Classificados

No Grupo A1, Manaus-AM e Trem-AP se enfrentaram na Arena da Amazônia pela última vaga. Os donos da casa venceram por 3 a 1, chegaram aos 24 pontos e se juntaram aos já classificados com antecedência Manauara (1º com 34 pontos), Gazin Porto Velho (2º com 28) e Princesa do Solimões (3º com 25).

Pelo Grupo A2, ainda havia duas vagas em aberto com cinco equipes na disputa. Com o desfecho da rodada, o Tocantinópolis-TO, que venceu o Moto Club-MA por 1 a 0, passou pelo Cametá-PA, derrotado pelo Altos-PI por 2 a 1, e avançou em quarto lugar com 19 pontos. Maranhão-MA (1º com 27), Altos-PI (2º com 24) e River-PI (3º com 19) ficaram no pódio da tabela.



Tocantinópolos-TO foi o quarto colocado do Grupo A2

Créditos: Lucas Raphael/TEC

O Grupo A3 teve a classificação emocionante do Atlético-CE, que alcançou 18 pontos. Em razão da vitória, o clube cearense deixou o Sousa-PB fora da Série D. O Sousa-PB terminou com os mesmos 18 pontos, com o revés para o Iguatu-CE por 1 a 0. O que foi determinante para o Atlético, foi o critério do maior número de gols pró (14 a 12). Com 31 pontos, o Treze-PB foi o líder, seguido do Iguatu-CE, com 27, e do América-RN, com 26.

Entre os times do Grupo A4, o CSE-AL, que ocupava a terceira posição antes da rodada, foi vencido pelo Retrô-PE por 2 a 1 e acabou eliminado. O ASA-AL, que estava em quinto lugar, ganhou do Sergipe-SE por 2 a 0 e empatou com o CSE em 21 pontos. A diferença foi o critério do saldo de gols (2 a 1 para o ASA). O Itabaiana-SE terminou como primeiro colocado, com 26 pontos, acompanhado pelo Retrô-PE, com 26, e pelo Jacuipense-BA, com 23.



Retrô-PE se classificou para a segunda fase da Série D na segunda posição do Grupo A4

Créditos: Reprodução Instagram Retrô

No Grupo A5, os classificados já estavam definidos e não houve mudança na ordem. O Brasiliense-DF fechou a fase de grupos na liderança, com 32 somados, e avançou ao lado do Anápolis-GO (2º com 25), Mixto-MT (3º com 22) e Crac-GO (4º com 22).

Pelo Grupo A6, a briga pela última vaga estava entre os capixabas Real Noroeste Capixaba-ES e Serra-ES. O Real Noroeste venceu o Itabuna-BA por 3 a 2 e se classificou com 20 pontos, enquanto o Serra empatou com o Audax-RJ e somou 19. O Itabuna-BA ficou com a terceira colocação, com 24 pontos, atrás da Portuguesa-RJ, com 25, e do Nova Iguaçu-RJ, com 31.



Mixto-MT avançou para a segunda fase da Série D como terceiro colocado do Grupo A5

Créditos: Reprodução Instagram Mixto

Com 32 e 24 pontos, Maringá-PR e Inter de Limeira-SP, respectivamente, foram líder e vice-líder do Grupo A7. Antes quinto colocado, o Água Santa-SP saltou para a terceira posição, com 22 pontos, depois da vitória por 1 a 0 sobre o Patrocinense-MG, passando por Costa Rica-MS e Santo André-SP. A equipe do Mato Grosso do Sul não alterou o placar contra o São José-SP, empate que garantiu a vaga da equipe. Já o Santo André perdeu para o Maringá e terminou com 20 pontos, sem alcançar os 21 do Costa Rica.

No Grupo A8, o Nova Hamburgo-RS estava em sexto lugar antes da rodada e assegurou a classificação graças ao 1 a 0 sobre o Barra-SC. Os três pontos fizeram a equipe chegar aos 18 e à quarta posição. O Hercílio Luz-SC obteve a mesma pontuação, mas com uma vitória a menos (4 a 3 para o Nova Hamburgo-RS), o que foi decisivo para o avanço gaúcho. O Concórdia-SC ocupava o quarto lugar e foi derrotado pelo Brasil de Pelotas-RS por 2 a 1, resultado que levou à despedida da Série D. O Cianorte-PR se manteve na liderança, com 22 pontos, e segue na competição ao lado do Brasil de Pelotas, com 21, e do Avenida-RS, com 19, além do Novo Hamburgo.



Novo Hamburgo-RS ficou na quarta posição do Grupo A8 e se classificou na Série D

Créditos: Jefferson Couto/Novo Hamburgo

Confrontos decididos

Diante da classificação final dos oito grupos, a segunda fase da Série D teve os 16 embates definidos. Os confrontos serão decididos em jogos de ida e volta, com o mando de campo da segunda partida pertencente aos líder e vice-líder dos grupos. As informação das partidas ainda serão detalhadas e divulgadas. Veja os duelos:

Tocantinópolis-TO x Manauara-AM*

América-RN x Retrô-PE*

Princesa do Solimões-AM x Altos-PI*

ASA-AL x Treze-PB*

Manaus-AM x Maranhão-MA*

Jacuipense-BA x Iguatu-CE*

River-PI x Gazin Porto Velho-RO*

Atlético-CE x Itabaiana-SE*

Real Noroeste Capixaba-ES x Brasiliense-DF*

Água Santa-SP x Brasil de Pelotas-RS*

Mixto-MT x Portuguesa-RJ*

Novo Hamburgo-RS x Maringá-PR*

Crac-GO x Nova Iguaçu-RJ*

Avenida-RS x Inter de Limeira-SP*

Itabuna-BA x Anápolis-GO*

Costa Rica-MS x Cianorte-PR*

*Times à direita detêm o mando de campo da partida de volta. 



Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini vão a Paris tentar liberação para disputar Olimpíadas

Os atletas conseguiram as vagas mas não foram convocados pelo atletismo do Brasil para disputar os Jogos Olímpicos porque não fizeram o número mínimo de testes antidoping fora de competição e dentro de intervalo determinado

Por Erica Hideshima e Marcel Merguizo — Paris, França

https://ge.globo.com/olimpiadas/

Os atletas Hygor Gabriel, do revezamento 4x100m, Max Batista, da marcha atlética, e Lívia Avancini, do arremesso de peso, chegam a Paris nesta terça-feira para tentar liberação para disputar os Jogos Olímpicos. O trio brasileiro ainda não faz parte da delegação do COB (Comitê Olímpico do Brasil), com direito a credencial e estadia na Vila Olímpica, por exemplo. É a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) quem vai bancar a viagem e a permanência deles na França em busca da inscrição nos Jogos.


Hygor Gabriel em ação no Troféu Brasil de Atletismo — Foto: Wagner Carmo/CBAT

Hygor, Lívia e Max conseguiram cumprir os critérios para a vaga olímpica, mas ficaram fora da lista oficial dos convocados da CBAt porque não tinham passado por, no mínimo, três testes antidoping, cada um, em exames feitos fora de competição, com intervalo mínimo de 21 dias.

Essa é uma determinação da World Athletics, órgão que rege as diretrizes do atletismo internacionalmente, e os testes surpresa precisariam ter sido feitos no intervalo entre setembro do ano passado e o último dia 4 julho, para que eles estivessem aptos a serem convocados para os Jogos.

- A guerra não acabou ainda - disse Hygor em vídeo publicado em suas redes sociais.



Lívia Avancini - arremesso de peso - Londrina Atletismo — Foto: Wagner Carmo/CBAt

Segundo o presidente da CBAt, Wlamir Motta Campos, durante live realizada para anunciar os convocados, a entidade recorreu à World Athletics para que fosse feita uma exceção aos atletas. Diante do retorno negativo, a CBAt entraria com um recurso junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, para tentar a liberação do trio.

No entanto, uma apelação ao CAS leva cerca de 6 meses para ser julgada. As Olimpíadas começam no próximo dia 26. Então, a questão será submetida à CAS AdHoc Division, que funciona dentro dos Jogos e que costuma julgar os casos em até 72 horas.

- Estou acionando o CAS para reverter essa injustiça praticada pela AIU/WA (Athletics Integrity Unit) contra os atletas Lívia, Max e Hygor. A própria AIU/WA poderia tê-los testado fora de competição, mas não o fez. Qual é a culpa dos atletas por não terem sido suficientemente testados fora de competição? Eles não podem se testar. Se eles não têm culpa alguma, como podem ser excluídos sumariamente dos Jogos Olímpicos, para os quais se classificaram idoneamente nas pistas? - explica o advogado Marcelo Franklin, especialista em direito desportivo e doping no Brasil, e que chega a Paris também nesta semana.



Max Batista, da marcha atlética — Foto: Wagner Carmo/CBAt

ENTENDA O CASO

Segundo a CBAt, quando recebeu a determinação para esses testes, em fevereiro deste ano, os critérios adotados para definir os atletas incluídos no protocolo seguiram uma ordem baseada em índices olímpicos e no ranking classificatório para Paris. Todos os que já tinham índice e, também, aqueles que apareciam no ranking “Road to Paris”, mesmo que em lista de espera, abaixo da zona de vagas classificatórias, vinham sendo testados. Os que não se enquadravam nesses cenários tiveram uma avaliação caso a caso.

Ainda de acordo com a CBAt, Hygor Gabriel, por exemplo, estava inscrito na lista larga, mas o último resultado expressivo dele havia sido em setembro do ano passado, ou seja, fora do prazo estipulado como critério. Na ocasião, ele fez o tempo de 10s21, encerrando a temporada 2023 como o oitavo do ranking brasileiro Adulto e o segundo na lista Sub-23.

Na nota, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), responsável pela execução dos testes no Brasil, disse que “a CBAt indicou um grupo prioritário para testes” em fevereiro deste ano, quando recebeu a notificação oficial da Wolrd Athletics. E que esse grupo reunia um total de 102 atletas.

Na nota, a agência disse ainda que Max e Lívia entraram na lista prioritária para testes e que fizeram dois exames de urina e um de sangue fora de competições, além de um teste de urina em competições, mas que a WA questiona o intervalo entre as coletas e, por isso, eles não foram convocados.

- O caso do atleta Hygor envolve uma maior sensibilidade, que nos parece ser exatamente a situação que a WA pretende evitar, nesse caso, ter nos Jogos um atleta que não estava mapeado como elegível e que, portanto, não fazia parte do programa de testes da ABCD ou da WA. Apesar disso, o atleta tem dois testes competição e um fora de competição realizados nos últimos 10 meses - descreve a nota oficial divulgada pela ABCD.

Competição de Atletismo em Paris terá uma pista de cor diferente


Os Jogos Olímpicos de 2024 terão uma peculiaridade difícil de ignorar para a realização da maioria das provas de atletismo, já que a superfície sintética da pista será pela primeira vez na cor roxa.

Vários recordes mundiais e olímpicos deverão ser implantados nela, graças à tecnologia que possui.

Segundo o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2024, o motivo pelo qual a pista de atletismo é roxa se deve à intenção de proporcionar um tom “alegre e festivo” tanto para atletas quanto para torcedores. 

A pista de atletismo roxa dos Jogos Olímpicos de 2024 também tem outro aspecto curioso: diferentemente de qualquer outra pista olímpica, a de Paris tem nove raias. 

Esta pista é feita com 50% de produtos renováveis ​​não fósseis, o que representa um enorme avanço em termos de sustentabilidade em comparação com a pista que a mesma empresa instalou nos Jogos Olímpicos de Londres, que tinha 35% de produtos reciclados.

A pista roxa do Stade de France é composta por várias camadas, uma delas está praticamente vazia e isso permite diminuir a força de impacto dos atletas a cada passo, o que por sua vez beneficiará o desempenho dos atletas.

Isto é conseguido graças ao departamento de pesquisa e desenvolvimento e através da comunicação constante com atletas de elite atuais e lendas aposentadas. 

Stade de France

O Stade de France é um local enorme! Durante cada sessão dos Jogos Olímpicos Paris 2024, são esperados cerca 74 mil torcedores. Tão grande que seu teto é visível a quilômetros de distância. Portanto, não é coincidência que as escalas pareçam malucas quando toda a reforma é apresentada em números.


#Jogos Olímpicos de 2024

#Paris 2024







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