domingo, 25 de abril de 2021

Caio Bonfim bate recorde e Matheus Corrêa faz índice na marcha atlética

https://www.olimpiadatododia.com.br/toquio-2020/325130-caio-bonfim-bate-recorde-e-matheus-correa-faz-indice-na-marcha-atletica/


 Foto: Wagner do Carmo/CBAt

Caio Bonfim já estava classificado para os Jogos Olímpicos, mas, na chegada da marcha atlética de 20.000 m no Torneio Cidade de Bragança Paulista de atletismo, ele gritou, ajoelhou e agradeceu! O motivo da festa? Ele fez o melhor tempo da vida com a marca de 1h20min13s68 e estabeleceu novo sul-americano da prova, que pertencia pertencia ao equatoriano Cristian Chocho, com 1h20min23s80. De quebra, Matheus Correa, catarinense de 21 anos, veio no embalo e conquistou o índice para Tóquio com a marca de 1h20min49s13. A marca também é o novo recorde brasileiro e sul-americano sub-23. Lucas Mazzo (CASO) foi o terceiro colocado (1.24.15.95).



Matheus Correa (AABLU), catarinense de Blumenau, de 21 anos, disse que não estava esperando fazer o índice olímpico, mas sim obter uma boa marca para somar pontos no ranking da World Athletics. “Mas arrisquei, fui junto com o Caio Bonfim que me falou, quando chegamos nos 10.000 m, que se eu passasse para 1.36 por volta no restante da prova daria o índice olímpico. Ficou difícil no final, mas vi que estava perto, que era possível e fui pra cima”, disse Matheus, que treina com Ivo da Silva. “É um alívio e agora vou focar na Olimpíada, o que eu nem imaginava que poderia fazer a partir de hoje.”

"O recorde brasileiro de pista era meu. Temos poucas provas de pista e esta foi uma oportunidade de ouro! Eu fiz 1.20.58 em 2011, eu tinha 20 aninhos e agora, dez anos depois e com 30 anos, é bom mostrar que continuo bem. Estou muito feliz. Quando eu fiz esse recorde brasileiro ele também foi sul-americano, mas o Chocho – que é marido da Érica Sena e um ícone na marcha – chegou na frente e ficou com ele. E hoje poder fazer essa marca e entrar para a história da marcha sul-americana me deixa muito feliz”, disse Caio Bonfim.

E reforçou que “a prova valeu muito” porque a marcha atlética teve muitas competições canceladas, como as de Portugal e República Checa – a de La Coruña está mantida, até o momento -, e ele queria aproveitar todas as oportunidades para competir antes da Copa Pan-Americana de Marcha em Guayaquil, Equador, dias 8 e 9 de maio.

“Já agradeci ao presidente da CBAt (Wlamir Motta Campos) que nos deu a oportunidade e agradeço a todos os envolvidos porque essa prova não estava no calendário. Estou muito feliz. Agradeço a Deus, a minha família, ao meu filho Miguel, a minha esposa Juliana, que está com o bebê 2 na barriga, e já estou com saudades da rotina de pai”, disse Caio Bonfim, que viaja nesta segunda-feira (26/4) para Guayaquil, Equador, com a seleção brasileira – o governo equatoriano exigiu que os brasileiros chegassem ao país com dez dias de antecedência por causa da COVID-19.

Matheus Correa (AABLU), catarinense de Blumenau, de 21 anos, disse que não estava esperando fazer o índice olímpico, mas sim obter uma boa marca para somar pontos no ranking da World Athletics. “Mas arrisquei, fui junto com o Caio que me falou, quando chegamos nos 10.000 m, que se eu passasse para 1.36 por volta no restante da prova daria o índice olímpico. Ficou difícil no final, mas vi que estava perto, que era possível e fui pra cima”, disse Matheus, que treina com Ivo da Silva. “É um alívio e agora vou focar na Olimpíada, o que eu nem imaginava que poderia fazer a partir de hoje.”

Pedro Honório Nascimento, presidente da AABLU, destacou a falta de ritmo de competição que os atletas enfrentam com a pandemia. “Tínhamos a expectativa do índice ou da classificação pelo ranking, mas hoje tudo ajudou – prova bem organizada, o clima, a hidratação… “

Gabriela Muniz (CASO), de 18 anos, foi a primeira na prova dos 20.000 m da marcha atlética com 1:35.02.6, seguida por Viviane Lyra (AEFV), com 1:35.29.8, e Por Elianay Santana Barbosa (CASO), com 1:39.45.0. Gabi obteve o recorde brasileiro adulto e sub-23 (a marca anterior era de Cisiane Dutra Lopes, com 1:35.49.6, feita em Buenos Aires, Argentina, em 2011), o recorde brasileiro dos 10.000 m, com 47:33.5, e ainda ratificou o índice para o Mundial Sub-20 de Nairóbi, no Quênia, na distância.

"Fiquei muito feliz. Eu estava fazendo treinos excelentes nas últimas semanas, com a professora Gia (Gianetti Senna Bonfim), o Caio, o grupo todo e esperava melhorar a minha marca. E minha expectativa para a Copa de Marcha é muito boa. A parcial dos 10.000 m na prova me deu mais confiança porque fiz minha melhor marca”, afirmou Gabriela Muniz, que também embarca com o grupo brasileiro para Guayaquil nesta segunda-feira.

RunCzech divulga a realização da Maratona Virtual Volkswagen de Praga 2021 de 3 a 31 de maio de 2021



A Maratona Virtual Volkswagen de Praga 2021 acontece de 3 a 31 de maio e os participantes terão várias distâncias nas que poderão participar, conforme as seguir:

Maratona Volkswagen

- Opção de um dia, se você quiser completar a distância em 1 dia

- Opção de vários dias, se você quiser completar a distância em mais dias

Volkswagen 2 Run 

- Você pode correr com seu parceiro(a) e dividir a distância da maratona em 21,1 km para cada.

10 km 

- Distância a ser percorrida em um ou mais dias

Dm Family Mini Marathon 4,2 km

- Corrida para envolver a sua família e correr todos juntos!

Os participantes inscritos receberão uma medalha exclusiva - uma para cada evento em que participar.


 

Como novidades está que você pode correr mais de uma corrida, cobrindo as distâncias em um ou mais dias.

Isso significa que mesmo que você não possa correr 42 km em um dia, pode correr 10 km por 4 vezes ou 5 km por 8 vezes, sendo um evento aberto a todos.

As vagas são limitadas a 10.000 corredores os interessados podem se inscrever AQUI

Os atletas inscritos terão 3 grandes benefícios:

- Acesso antecipado às inscrições, ou seja, você poderá se inscrever 3 dias antes dos demais, a partir de 30 de abril. (inscrições serão abertas no dia 3 de maio para aqueles que não se inscreverem na lista de acesso antecipado)

- Acesso a uma promoção especial em nosso e-shop All Runners Are Beautiful (WOW)

- Receber todas as notícias e informações com antecedência

A organização da corrida é da RunCzech  e você pode encontrar maiores informações AQUI


Grande Prêmio da USATF em Eugene: Miller-Uibo bate recorde do estádio em Eugene



As melhores marcas mundiais do ano alcançadas nesta fase da temporada não tendem a deixar marcas nas listas de todos os tempos do mundo, mas os 49,08 de Shaunae Miller-Uibo para vencer os 400m no Grande Prêmio da USATF em Eugene - o primeiro World Athletics Continental Tour Gold meeting de 2021 - quebrou o recorde do estádio para um local icônico.

A campeã olímpica das Bahamas fez uma corrida bem cronometrada. Ela mantinha uma ligeira vantagem no meio do distância e ainda tinha a companhia de Lynna Irby na última curva, mas abriu uma margem clara para o restante das atletas na reta final para cruzar a linha em 49,08, o quarto tempo mais rápido de sua carreira.

Também tirou 0,26 s do recorde anterior do estádio, estabelecido em 2003 por Ana Guevara. As campeãs mundiais Sanya Richards-Ross, Allyson Felix e Tonique Williams-Darling estão entre as outras vencedores anteriores na pista Hayward Field, então Miller-Uibo ganha um incentivo a mais e confiança sabendo que ela superou tais atletas lendárias neste local.

“Os 400 m são o meu evento favorito, então adoro entrar e tentar descobrir e me divertir um pouco desvendando os segredos dele”, disse a medalhista mundial de prata. “Temos trabalhado muito para ganhar força e agora que estamos no meio da temporada, vamos trabalhar na velocidade e nos preparar para ter grandes desempenhos nos anos 200”.

Na prova, Irby terminou em segundo em 50,28, segurando Jessica Beard (50,38).

Winkler e Andersen fazem grandes declarações no martelo

O finalista mundial Rudy Winkler mostrou que sua conquista nos 80 metros no ano passado não foi por acaso, conseguindo a melhor marca de sua carreira para ganhar o lançamento do martelo com 81,98 metros.

Ele abriu com um trio de arremessos que caíram apenas tímidos nos 78 metros, em seguida, uma falta na quarta tentativa. No entanto, ele encontrou seu ritmo na quinta rodada, lançando 80,09m e depois foi ainda mais longe com seu lançamento final da competição, mandando seu martelo para 81,98m.

Ele não apenas quebrou seu recorde anterior, como subiu para o segundo lugar na lista de todos os tempos da América do Norte, a apenas 54 centímetros do recordista da área, Lance Deal.

“Meus primeiros dois lançamentos não foram tecnicamente corretos”, disse ele, “mas nos dois últimos lançamentos eu executei da maneira que queria e fiz a minha melhor marca pessoal”.

No martelo feminino, a campeã mundial DeAnna Price sofreu uma rara derrota para uma rival da casa quando Brooke Andersen recuperou sua recente conquista para vencer com 77,99m.

Price liderou após as duas primeiras rodadas com uma melhor de 72,85m, mas Andersen respondeu na terceira rodada com 77,56m. Price melhorou para 76,15m na quinta rodada, mas não conseguiu pegar Andersen, que lançou 77,79m na quarta rodada e 77,99m na quinta rodada.

A marca de vitórias de Andersen está a apenas 19 centímetros do PB que ela estabeleceu há duas semanas. Mais significativamente, porém, é a primeira vez que ela venceu a Price.

Camacho-Quinn domina a corrida com barreiras

Chuva fraca começou a cair no meio do programa de competição, mas fez pouco para desacelerar Jasmine Camacho-Quinn nos 100m com barreiras.

A porto-riquenha disparou para fora dos blocos e não pôde ser pega, com tudo para vencer em 12,46 - apenas 0,14 do PB mundial que ela definiu na semana passada. Brittany Anderson, da Jamaica, ficou em um distante segundo lugar em 12,82, com Taliyah Brooks (12,83) e Sydney McLaughlin (12,86) logo atrás.

As condições podem ter prejudicado os tempos nos 400m masculinos, mas ainda assim foi um espetáculo emocionante, já que Michael Norman, dos EUA, resistiu a um forte desafio do companheiro de treinamento Rai Benjamin.

Norman correu uma primeira parte controlada, passando 200m com uma ligeira vantagem sobre Michael Cherry e Benjamin. Saindo da curva final, porém, Benjamin empatou com Norman e, em seguida, avançou ligeiramente, mas Norman respondeu bem e recuperou a liderança.

Norman venceu em 44,67 com Benjamin ficando em segundo em 44,97. O adolescente Justin Robinson foi o terceiro em 45,55.

Blessing Okagbare veio com força nos estágios finais dos 100m para vencer em 10,97 com Morolake Akinosun terminando em segundo em 11,09.

A abordagem de Trayvon Bromell nos 100 metros masculinos foi o oposto, mas não menos eficaz. O campeão mundial indoor de 2016 explodiu fora dos blocos e teve uma grande vantagem no meio do caminho. O campeão mundial dos 200m Noah Lyles recuperou um pouco de terreno no segundo tempo, mas não conseguiu segurar Bromell, que venceu em 10,01 a 10,17 de Lyles.

Dobro britânico para Muir e McColgan

Laura Muir e o colega britânico Eilish McColgan dominaram os 1500m e 5000m, respectivamente.

Muir correu bem à frente da "coelho" desde os estágios iniciais dos 1500m e quando ela alcançou o sino, ela tinha uma vantagem de cinco segundos sobre o resto das atletas. Ela venceu com 4:01.54 e a norte-americana Helen Schlachtenhaufen conquistou o segundo lugar com 4:04,36.

No início do programa, McColgan fez uma corrida convincente para vencer os 5000m em 14:52,44, cobrindo o quilômetro final em 2:52, apesar de não ter ninguém para empurrá-la. Abbey Cooper, dos EUA, ficou em um distante segundo lugar em 15: 13,27.

Oliver Hoare, que estabeleceu um recorde indoor da Oceania nos 1500m no início deste ano, quebrou seu PB ao ar livre para vencer os 1500m masculinos. Ele obstinadamente seguiu o "coelho" desde o início, então manteve o ritmo para vencer sem oposição em 3:33,54.

O canadense Justyn Knight foi o segundo com 3:35,85, enquanto o campeão mundial dos 800m Donavan Brazier foi o terceiro com 3:37,58.

O campeão mundial Anderson Peters venceu o dardo com 82,72 m, e Chase Ealey fez o arremesso de peso feminino com 18,93 m.

Veja aqui os Resultados

Assista o Vídeo da competição


Jon Mulkeen para World Athletics

Tradução de:

https://www.worldathletics.org/competitions/world-athletics-continental-tour/news/usatf-grand-prix-eugene-miller-uibo-winkler

Brasileiro Alison dos Santos consegue a melhor marca do mundo nos 400m com barreiras

Atletas natural de São Paulo correu 48s15 e consegue melhor marca pessoal na carreira e vence a prova no Torneio Drake Relays, disputado neste sábado em Des Moines, nos Estados Unidos.




Foto: Wagner Carmo/CBAt

O Brasileiro é considerado a maior revelação do atletismo do seu pais nos últimos anos, o paulista Alison Brendom Alves dos Santos, o "Pio" conseguiu neste sábado, a melhor marca do mundo em 2021 nos 400m com barreiras. O tempo de 48s15, o melhor da carreira de Alison, foi conseguido no Torneio Drake Relays, disputado em Des Moines, nos Estados Unidos.




A marca também representa o novo recorde sub23 brasileiro nos 400m com barreiras. Até o presente momento, o recordista era Everson da Silva Teixeira, com 48s28, obtido na final da prova dos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996. Alison já havia igualado essa marca no Campeonato Mundial de Doha em 2019.

Qualificado para a Olimpíada de Tóquio, Alison participa do Camping Internacional de Treinamento e Competições em Chula Vista, na Califórnia. Na terça, ele embarca para a Polônia juntamente com outros atletas que estão nos Estados Unidos. Pio integrará o 4x400m misto no Campeonato Mundial de Revezamentos da Silésia, que será disputado no fim de semana.




Alison Brendom, o Pio, é especialista em provas com barreiras — Foto: Charlie Crowhurst / Getty Images

Atualmente com 20 anos – completará 21 no dia 3 de junho -, o atleta nascido na cidade de São Joaquim da Barra vem conseguindo resultados muito expressivos desde a categoria juvenil. Em 2019, Pio foi finalista do Mundial de Atletismo de Doha. No mesmo ano, ele conquistou o ouro do Sul-Americano de Lima, dos Jogos Pan-Americanos de Lima e na Universiade de Nápoles.


Por causa da pandemia, Alison não disputou nenhuma competição em 2020. O tempo parado, porém, não o atrapalhou e ele voltou muito bem em 2021. O paulista já havia corrido os 400 m com barreiras em 49s56, no dia 10 de abril, em Azusa, e os 400 m rasos em 45s78, no dia 4 de abril, em Chula Vista.

O recorde pessoal anterior de Alison era justamente 48s28, obtidos com a sétima colocação em Doha. Com os 48s15 deste sábado, ele passa a ter a terceira melhor marca da história na América do Sul e a segunda do Brasil, atrás somente dos 48s04 de Eronilde Araújo, obtidos em Nice, na França, em 12 de julho de 1995. 

Durand quer selar a atuação cubana nas Paralimpíadas com ouro

  Paris, 7 set (Prensa Latina) A incombustível Omara Durand tentará hoje selar com um broche de ouro o desempenho de Cuba nos Jogos Paraolím...