quarta-feira, 12 de agosto de 2020

10 PERGUNTAS SOBRE A ARTROSE DO JOELHO DOS CORREDORES

PERFORMANCE

 Por Adriano Leonardi - 11/08/2020 / https://www.webrun.com.br/

artrose do joelho é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo, marcada pelo desgaste da cartilagem, tecido que reveste a extremidade dos ossos, inchaço e deformidades. A doença é responsável pela terceira maior causa de afastamento de trabalho no Brasil, atrás apenas das dores nas costas e da depressão. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge, atualmente, 15 milhões de pessoas no país. No mundo, ela é a quarta enfermidade que mais reduz a qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Apesar de ser considerada uma doença da Terceira idade, o crescente numero de casos entre atletas e praticantes de corrida de rua tem sido preocupante e tem despertado a atenção da ciência, levando a inúmeras pesquisas na área.

1. Quem está sujeito a isso?

Todos nos podemos ter artrose em algum momento de nossas vidas. Estudos indicam que a obesidade, sedentarismo e fraqueza muscular aumentam as chances de uma pessoa desenvolver a lesão.

2. Já fui submetido a cirurgias no joelho. Isso aumenta a chance de ter artrose?

Sim. Estatisticamente, quem já foi submetido a cirurgias como a reconstrução do ligamento cruzado anterior, posterior e, principalmente, após a retirada parcial ou total dos meniscos, nossos principais “amortecedores”, tem maior chance de desenvolver a artrose, mesmo que esta ocorra em apenas um ponto do joelho.

3. É verdade que as mulheres tem maior chance em ter a doença?

Sim. Devido a fatores anatômicos, onde a pelve mais larga o fêmur faz um ângulo maior que no homem na vertical (em média, 17º na mulher e 14º no homem). Isso faz com que haja uma distribuição anormal de peso, com maior tendência sobrecarga na região externa do joelho, principalmente na porção externa da patela. Alguns estudos mostram que mulheres atletas têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens, e tratando-se de mulheres negras, essas têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas

4. Se eu desenvolver a doença, o que sentirei?

A dor  de caráter progressivo geralmente é o primeiro sintoma. Geralmente, acentua-se com a atividade física (degraus, subida e descida de escadas, esportes de contato e movimentos repetitivos) e é diretamente proporcional ao excesso de peso.

O joelho inchado (derrame articular) é o segundo sintoma e é muito frequente em pessoas que tem a doença e praticam esportes. Outro sintoma marcante é a perda progressiva do movimento e rigidez articular. Os efeitos da artrose no esporte vão desde queixas moderadas com inchaço e dores leves apos esporte `a incapacitação plena a atividades da vida diária.

10 perguntas sobre a artrose do joelho dos corredores

Foto: Adobe Stock

5. Se eu para de correr, isso vai proteger meus joelhos?

Não. Com o passar dos anos, por motivos profissionais e familiares, muitas pessoas tornam-se menos ativas. Infelizmente, o sedentarismo leva a atrofia muscular, com perda da capacidade de absorção de energia cinética e redução da resposta neutro-motora dos movimentos com consequente sobrecarga articular e degeneração. Além disso, muitos estudos mostram que a corrida e outros esportes, quando praticados com moderação aumentam a secreção de enzimas anti-inflamatórias no joelho, protegendo-o.

6. Pratico esportes com regularidade. Isso acelera o desenvolvimento da artrose em meu joelho?

Esta é uma das questões mais intrigantes para a ciência e a resposta é depende!

Sabe-se hoje que os exercícios aeróbicos como a corrida, ciclismo e natação melhoram a saúde do coração e permitem que os músculos trabalhem de forma mais eficiente, protegendo os joelhos. Segundo a sociedade Americana de reumatologia recomenda 30 minutos por dia durante cinco dias por semana – ou seja, 2,5 horas por semana. Espera-se melhora de sintomas após aproximadamente seis a oito semanas de exercícios regulares.

No entanto, pessoas que praticam esporte sem a preparação previa, sem orientação e com volume e intensidade acima da capacidade fisiológica individual tem enorme risco de acelerarem a degradação cartilaginosa, com consequente artrose precoce.

7. Pratico corrida de rua. Tenho maior chance de desenvolver a doença em relação a outros esportes? 

Recentemente, um estudo envolvendo 11 universidades francesas realizados com corredores mostraram que, quanto maior o volume do treino, maior a concentração sanguínea de produtos da degradação cartilaginosa, também chamados biomarcadores da cartilagem. Isso, Segundo os autores, indicaria uma maior propensão a degradação cartilaginosa e, talvez uma maior chance do desenvolvimento da doença entre corredores.

Um outro estudo realizado na Baylor College of Medicine do Texas constatou, entretanto, menor incidência de artrite nos corredores, independentemente da idade, sexo e tempo no esporte.

Tudo isso leva a crer que uma boa preparação física, volumes de treino adequados e respeito ao “recovery” induziriam a uma resposta biológica de proteção articular.

8. A musculação protege meus joelhos para o desenvolvimento da artrose?

Assim como qualquer atividade física, a resposta também é: depende!

O que tenho visto cada vez mais em meu consultório é que muitas pessoas que ingressam em academias, principalmente aquelas que começam a treinar sem orientação de um profissional de educação física acabam desenvolvendo lesões por sobrecarga no joelho, muitas vezes graves.

Exercícios praticados fora da chamada angulação de proteção, com aumento da carga acima dos limites fisiológicos podem sobrecarregar a cartilagem e acelerar seu processo degenerativo.

A musculação, no entanto, sendo bem prescrita e praticada respeitando a resposta anabólica individual tem sido uma das melhores ferramentas para a proteção articular.

9. Como posso prevenir a doença?

Pessoalmente, considero o check up esportivo a melhor forma de se avaliar e prevenir o desenvolvimento da artrose. Testes funcionais e de equilíbrio muscular, como o discinético são, ao meu ver, de suma importância. Além disso, fatores como a anatomia individual, sobrepeso, historia familiar de artrose, esporte praticado tem que ser analisados e bem orientados.

Por fim, a criação de um canal de comunicação entre equipe de saúde e o profissional de educação física deve ser estabelecido para a prescrição do treino, respeitando a capacidade fisiológica individual.

+ Escolha uma prova e monte seu calendário de corrida de 2021!

10. Tenho artrose no joelho. Devo parar de praticar esportes?

Felizmente, graças aos recentes avanços em medicina esportiva, a resposta tem sido cada vez mais não!

Procedimentos como a infiltração do joelho com  acido hialurônico parecem ter efeito benéfico sobre a cartilagem. Pesquisas publicadas nos últimos cinco anos publicadas em revistas científicas médicas mostraram efeitos como a redução da ativação de células inflamatórias responsáveis pelo desencadeamento da cascata inflamatória que causa destruição articular da artrose, estímulo da produção do próprio  acido hialurônico (endógeno), com melhoria da viscosidade do liquido sinovial e ação direta e receptores de dor articular causando analgesia prolongada .

Sua indicação varia de paciente  a paciente e a composição do produto, pelo grau da artrose e é importante ter em mente nunca deve ser instituída como terapia única e sim sempre associada um boa reabilitação, seguida de fortalecimento e reequilíbrio muscular. Pessoalmente, considero o procedimento como adjuvante à reabilitação tradicional e NUNCA como monoterapia.

Para os casos mais avançados da doença, técnicas cirúrgicas como a osteotomia, artroscopia e, recentemente lançada no meio medico, a subcondroplastia tem tido excelentes resultados e, quando aliadas a uma boa reabilitação auxiliam em um retorno seguro ao esporte.

https://www.webrun.com.br/10-artrose-joelho-corredores/?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=256962700&utm_campaign=Boletim_12_08&utm_term=__.qbv.nm.lsl.w.ytd.g.qwk.t.yy9.wbhp.x.y

PALMEIRAS

Felipe Melo erguendo a taça de campeão paulista (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

 Felipe Melo erguendo a taça de campeão paulista (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

Foto: Gazeta Esportiva

Palmeiras vai receber R$ 4 milhões da Crefisa por título


Entre recompensas da patrocinadora e da própria FPF, clube embolsa R$ 9 milhões pela conquista do Pualistão diante do Corinthians


O Palmeiras vai receber R$ 4 milhões pela Crefisa como prêmio por ter conquistado o Campeonato Paulista de 2020. A recompensa estava fixada no contrato firmado entre clube e patrocinadora master no começo do ano passado, quando houve a renovação do acordo mais três anos entre os presidentes Mauricio Galiotte e Leila Pereira. O pagamento será concluído até no máximo a próxima sexta-feira.

Além do valor repassado pela Crefisa, o Palmeiras contará também com a própria premiação estipulada pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Como campeão, o clube alviverde receberá R$ 5 milhões. Portanto, somente pela vitória no Estadual o time terá em caixa mais R$ 9 milhões, montante que será utilizado principalmente para bancar premiações dos atletas e cobrir despesas geradas pela pandemia.

O contrato em vigor entre Palmeiras e Crefisa estabelece diferentes valores de premiação de acordo com os feitos na temporada. O Estadão apurou com fontes ligadas ao clube que para o caso de conquista da Copa Libertadores, a recompensa será de R$ 12 milhões. Para o título da Copa do Brasil, o repasse será de R$ 6 milhões. Para o Campeonato Brasileiro, está prevista a transferência de R$ 4 milhões se o time se classificar para a fase de grupos e R$ 10 milhões se for o campeão.

A equipe ainda vai continuar atrás das outras premiações e títulos pelos próximos meses. O Palmeiras estreia no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, diante do Fluminense, no Rio de Janeiro. O retorno à disputa da Copa Libertadores será em setembro. O time do técnico Vanderlei Luxemburgo lidera o seu com grupo com duas vitórias em dois jogos.


O dia é do medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima

 

Vanderlei completou 51 anos de vida e tem uma das histórias mais incríveis do atletismo (Foto: Wander Roberto/COB)

O dia é do medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima

O maratonista, que foi herói na conquista da medalha de bronze em Atenas-2004 depois de enfrentar uma adversidade na prova, recebeu as glórias da medalha Barão de Coubertain e de acender a pira olímpica nos Jogos do Rio-2016 diante dos olhos do mundo

Bragança Paulista - Parabéns Vanderlei! Vanderlei Cordeiro de Lima completa 51 anos nesta terça-feira (11/8) e recebe os parabéns da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e de toda a comunidade atlética. O maratonista entrou para a história do atletismo brasileiro e mundial com a medalha de bronze conquistada em Atenas-2004, depois de sofrer uma das maiores adversidades na prova. O feito heróico mereceu a medalha Pierre de Coubertain, uma das mais exclusivas do COI, e depois o reconhecimento e a glória de acender a pira olímpica nos Jogos do Rio-2016, diante dos olhos do mundo.



Vanderlei é o segundo aniversariante da série de perfis que a CBAt faz – iniciada por Maurren Maggi, em junho. O objetivo é desejar feliz aniversário e homenagear os atletas medalhistas olímpicos e em campeonatos mundiais outdoor e indoor, usando a data para falar sobre trajetórias e relembrar conquistas históricas. “Os ganhadores de medalhas serão homenageados no dia de seus aniversários. São atletas que representaram muito bem o nosso esporte e que tantas glórias trouxeram para o Brasil”, comentou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho.



Em Atenas-2004, Vanderlei liderava a maratona e já estava no km 35 quando foi vítima de um incidente. Um manifestante, vindo do público, de surpresa, invadiu a prova, agarrou e empurrou Vanderlei, num deslocamento lateral por metros, que o tirou do percurso. Ajudado por um popular, voltou à prova. Mas perdeu o ritmo e a concentração, além do susto pela inesperada agressão. Correu até o fim e cruzou a linha de chegada no Estádio Panatinaiko (o mesmo da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896), em terceiro lugar, em 2:12.11 (o italiano Stefano Baldini ficou com o ouro e o norte-americano Meb Keflezighi com a prata). 



Vanderlei nasceu em Cruzeiro D’Oeste, Paraná, em 4 de julho de 1969, mas foi registrado no dia 11 de agosto daquele ano, data em que comemora o seu aniversário. É um dos sete filhos de uma família de lavradores comandada pelo Seu "Zé Pequeno" – como era conhecido seu pai, José Cordeiro de Lima – e Aurora Maria da Conceição Lima, sua mãe.



Cresceu em Tapira, Paraná, queria ser jogador de futebol - na infância e adolescência tinha o apelido de Bodega entre os amigos -, ajudava a família como boia-fria, colhendo cana-de-açúcar. Ainda menino, voltava correndo e comendo frutas dos pomares da vizinhança, após as aulas no Grupo Escolar São José. Aos 11 anos, na Escola Estadual Castelo Branco, corria em volta da quadra no recreio. Aos 16 anos estava no atletismo.



Aos 19 anos, já estava na seleção brasileira. Disputou o Mundial Juvenil de Sudbury, Canadá, em 1988 - foi 8º nos 20 km (1:02.55). O fundista tem uma carreira pontuada por histórias incríveis, como sua estreia numa maratona. Em 1994 foi convidado para ser o coelho - puxar o ritmo nos primeiros quilômetros - na Maratona de Reims, na França. Não só cumpriu o seu papel marcando o devido tempo combinado com os organizadores para os 21 km como se sentiu tão bem na corrida que acabou completando e com vitória, em 2:11.06.



Em 1996, foi o campeão da Maratona de Tóquio (2:08.38). Também integrou a equipe do Brasil que foi medalha de prata na Maratona de Revezamentos em Copenhague, Dinamarca (fez 29:10 para os 10 km que correu). Na Copa do Mundo de Maratona, em 1997, ganhou o bronze com o Brasil juntamente com Luiz Antonio dos Santos e Osmiro Silva - nesta competição ficou conhecendo o percurso de Atenas-2004.



O seu recorde pessoal para os 42,195 km da maratona é de 2:08.31, estabelecido na Maratona de Tóquio-1998, quando foi segundo colocado. 



Vanderlei é bicampeão pan-americano na maratona, com as conquistas em Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003. Disputou três edições de Jogos Olímpicos - Atlanta-1996 (47º) e Sydney-2000 (75º) antes de Atenas-2004 e a consagração no pódio olímpico.



"Ter tido a oportunidade de orientar o Vanderlei por 16 anos foi um privilégio, algo que transcendeu a relação atleta-treinador, a qual sabemos deve ser pautada por forte confiança. Nosso vínculo de amizade penetrou nas esferas pessoal e profissional de maneira a nos entendermos com um olhar apenas. Vivemos uma significativa troca de aprendizagem, na qual foi construída essa parceria vitoriosa. Vanderlei foi um atleta excepcional, por seu potencial físico, disciplina, caráter e firmeza moral", afirmou o treinador Ricardo D'Angelo, que orientou Vanderlei durante sua carreira.



No dia 29 de agosto, em comemoração ao aniversário de 16 anos do bronze olímpico de Vanderlei na maratona em Atenas-2004, voltaremos com uma reportagem sobre os detalhes daquela conquista histórica.



A Caixa é a Patrocinadora Oficial do Atletismo Brasileiro.


http://cbat.org.br/novo/noticias/noticia.aspx?id=19154



CBAt comunica suas filiadas sobre últimas decisões do Conselho da World Atlhetics

World Athletics 


A Confederação Brasileira de Atletismo enviou nesta terça-feira, 11 de agosto de 2020, Notas Oficiais a suas filiadas comunicando sobre as últimas decisões do Conselho da World Atlhetics com relação às Regras e às competições.

O Conselho aprovou alterações nas Regra 5 e 30 das Regras Técnicas, com os comentários abaixo: 

a) Regra 5 RT - Uniformes, Sapatos e Números/Nomes de Identificação A Regra 5 das Regras Técnicas rege sobre Uniformes, Sapatos e Números/Nomes de Identificação, e neste caso as alterações foram específicas para os sapatos dos atletas (tênis e sapatilhas). 

As alterações, introduzidas com efeito imediato, baseiam-se em importantes discussões em andamento com o Grupo de Trabalho sobre Calçados Esportivos, estabelecido este ano pela própria WA, e com os fabricantes de calçados. 

As regras agora incluem alterações na altura máxima para tênis e sapatilhas com pregos e o estabelecimento de um Sistema de Disponibilidade de Calçados Esportivos para atletas de elite não patrocinados. A altura máxima dos tênis para eventos de rua, como Corridas e Marcha Atlética (40 mm) permanece inalterada. 

O objetivo dessas alterações é manter o status quo da tecnologia atual até os Jogos Olímpicos de Tóquio em todas as provas. 

As alterações incluem: 

- Esclarecimento de posição para calçados novos já homologados. 

- Obrigação contínua que atletas, seus representantes autorizados ou fabricantes de calçados devem continuar a enviar especificações de calçados e, se solicitado, novos calçados para exame por um especialista independente designado pela WA.  

- Calçados aprovados devem ser disponibilizados antes de uma competição internacional para distribuição a qualquer atleta de elite não contratado por meio de um Sistema de Disponibilidade de Calçados Esportivos. O Grupo de Trabalho sobre Calçados Esportivos desenvolverá este sistema incluindo cronogramas, critérios para atletas de elite, número de pares de tênis necessários e método de distribuição. 

- Confirmação de que o fabricante se compromete a disponibilizar o novo calçado por meio de um sistema para fornecer calçados a atletas de elite não patrocinados gratuitamente e / ou para compra, dependendo se eles são qualificados ou se é um atleta não qualificado que se beneficia de universalidade em eventos da World Athletics Series ou Jogos Olímpicos; 

- Fornecimento de informações sobre a disponibilidade do calçado para outros atletas de elite não patrocinados que precisam de um par de calçados antes da competição. Isso está de acordo com o princípio de que os calçados estão razoavelmente disponíveis para os atletas. 

b) Regra 30 RT – Salto em Distância 

Por recomendação da Comissão de Competições da WA, o Conselho aprovou o adiamento da aplicação das alterações à regra 30.1.1 das Regras Técnicas de 1º de novembro de 2020 para 1º de novembro de 2021, ou seja, para depois dos Jogos Olímpicos. 

A Regra 30 das Regras Técnicas rege sobre o Salto em Distância com aplicação também no Salto Triplo. 

Em anexo enviando às filiadas a CBAt, publica tanto o texto atual como o novo texto das Regras acima citadas. 

Comunica também que em breve a entidade promoverá a atualização do Livro de Regras e o disponibilizará em próxima Nota Oficial, bem como, no site. 

- Competições da World Athletics Series 

O Conselho aprovou datas, sedes, adiamento, sistemas de qualificação e programa-horário dos eventos abaixo: 

a) Campeonatos Mundiais de Atletismo Sub-20 – Nairóbi 2021 O evento havia sido adiado pela WA devido a pandemia da Covid-19 e agora será realizado na cidade de Nairóbi, Quênia, mesma sede anterior, no período de 17 a 22 de agosto de 2021, recordando-se que a competição será para atletas com 18 e 19 anos no ano da competição. 

b) Campeonatos Mundiais de Marcha Atlética por Equipes – Minsk 2020 O evento havia sido adiado pela WA devido a pandemia da Covid-19 e agora será realizado na cidade de Minsk, Bielorrússia, mesma sede anterior, nos dias 23 e 24 de abril de 2022. 

c) Campeonatos Mundiais de Meia Maratona – Yangzhou 2022; O evento será realizado no dia 27 de março de 2022 na cidade de Yangzhou, China.  

d) Campeonatos Mundiais de Cross Country – Bathurst 2021 Por solicitação do Comitê Organizador Local e do Governo da Austrália, o evento fica adiado para ser realizado em outra data ainda em 2021. Esta decisão foi tomada em conjunto devido a pandemia da Covid-19 que ocasionou uma série de restrições para a entrada de estrangeiros na Austrália que hoje é proibida. 

e) Campeonatos Mundiais de Revezamento – Silesia 2021 Por recomendação da Comissão de Competições da WA, o Conselho aprovou o Sistema de Qualificação e os Índices de Inscrição, bem como, o programa-horário da competição, os quais, seguem em anexo (versão em inglês). Recorda-se que o Conselho Técnico da CBAt definirá, posteriormente, os critérios de convocação da Seleção Brasileira para o evento. 

f) Campeonatos Mundiais de Atletismo Indoor – Nanjing 2021 Por recomendação da Comissão de Competições da WA, o Conselho revisou o Sistema de Qualificação e os Índices de Inscrição, os quais, seguem em anexo (versão em inglês). Recorda-se que o Conselho Técnico da CBAt definirá, posteriormente, os critérios de convocação da Seleção Brasileira para o evento. 

g) Modificação em Campeonatos de Corrida de Rua Mediante recomendação da Comissão de Competição, o Conselho aprovou: 

i. alterar o nome do Campeonato Mundial de Meia Maratona para Campeonato Mundial de Atletismo de Corrida de Rua. 

ii. incluir a prova de 5km no programa do Campeonato Mundial de Corrida de Rua. 

iii. mudar o ciclo do Campeonato Mundial de Atletismo Cross Country, com o primeiro sendo disputado em anos pares em vez de anos ímpares. 

A justificativa para essa mudança é aumentar o valor geral para o Atletismo Mundial, bem como, para os comitês organizadores locais, combinando vários eventos em campeonatos agregados e, portanto, evoluir o Campeonato Mundial de Meia Maratona de um dia para um Campeonato Mundial de Corrida de Rua de vários dias, criando maior impacto e entregas para atletas e espectadores. 

No desenvolvimento posterior da proposta para o Campeonato Mundial de Corrida de Rua, será considerada a frequência dos campeonatos e potencial para a sua realização anual, bem como a inclusão de referência a 'Correndo' ou 'Corrida' no nome. 

- Cross Country nos Jogos Olímpicos 

O Conselho aprovou ainda a inclusão do Cross Country no programa olímpico, atendendo solicitação do COI, sendo realizado a partir dos Jogos de Paris 2024. 

A prova será mista, com no máximo 15 equipes participantes, composta por dois homens e duas mulheres. Cada atleta correrá duas vez uma distância de 2.5km, alternando-se entre homens e mulheres. 

- Marcha Atlética nos Jogos Olímpicos 

O Conselho recomendou que o COI inclua 4 (quatro) provas de Marcha Atlética, ou seja, para homens e mulheres, tanto provas longas quanto provas curtas, no programa olímpico de 2024 em diante (ao invés dos três atualmente constantes no programa para Tóquio 2020) para garantir a igualdade de gênero. 

Veja aqui as mudanças na regras: http://www.cbat.org.br/extranet/documentos/anexos/NO_2363_Regras%202020%20-%20Altera%C3%A7%C3%B5es%20RT%205%20e%2030.pdf 


Porto Nacional realiza a 28ª edição da corrida Inclusiva do Trabalhador

  Corrida acontecerá no dia 1° de maio com saída do setor Jardim Querido e reunirá 250 atletas Por: Kaline Lima/Secom de Porto Nacional Foto...