domingo, 13 de setembro de 2020

Na Alemanha, Thiago Braz faz sua melhor marca do ano com salto de 5,82m e fica com o bronze

 

Campeão olímpico do salto com vara, brasileiro ficou com a terceira posição no Meeting Istaf Berlim; Armand Duplantis foi ouro ao saltar 5,91m


Por Redação do ge — Berlim, Alemanha

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Foto: Twitter / Diamond League

Campeão olímpico do salto com vara, Thiago Braz obteve, neste domingo, o seu melhor resultado em 2020. O brasileiro saltou 5,82 m no Meeting Istaf Berlim, na Alemanha, e ficou com o terceiro lugar na competição. O sueco Armand Duplantis ficou com o ouro saltando 5,91m, seguido do polonês Piotr Lisek, que acertou 5,82m de primeira.

 

Thiago Braz acertou 5,52m de primeira. Foram duas tentativas até alcançar 5,72m e apenas um erro para atingir os 5,82m que lhe renderam a melhor marca do ano após a pausa forçada por conta da pandemia. Ele ainda tentou 5,91m, mas errou todas as tentativas.

 

O americano Sam Kendrick, atual campeão mundial, parou em 5,72 m e ficou com a 6ª colocação. Já o francês Renaud Lavillenie, atual medalhista de prata olímpico, não participou.

 

A maior marca do ano até hoje tinha sido alcançada pelo brasileiro na etapa de Lausanne da Diamond League. Thiago havia saltado 5,72m na competição disputada no centro histórico da cidade suíça.

Caster Semenya: governo da África do Sul vai lutar contra decisão que impõe redução de testosterona

 

Ministro do esporte, Nathi Mthethwa se comprometeu a enfrentar a "injustiça" da decisão, que chama de "violação grosseira dos direitos humanos fundamentais"

 

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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Ministro do esporte, cultura e artes da África do Sul, Nathi Mthethwa se comprometeu a lutar contra a "injustiça" da decisão que exige que a corredora Caster Semenya tome medicamentos redutores de testosterona para ser elegível para competir. Bicampeã olímpica nos 800 metros, ela perdeu nesta terça-feira a apelação no Supremo Tribunal da Suíça contra a decisão que a obriga a seguir as regras criadas pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) para diminuir os altos níveis do hormônio em algumas mulheres.

Mthethwa descreveu a decisão de rejeitar o recurso como "muito infeliz e ofensiva para os direitos humanos fundamentais das atletas classificadas como hiperandrogênicas".

- Tanto o governo da África do Sul como a comunidade esportiva global sempre tiveram uma visão firme de que esses regulamentos são uma violação grosseira dos direitos humanos fundamentais de atletas hiper-femininas - disse ele, conforme relatado pela "Political Analysis South Africa".

 + Semenya perde apelação e só competirá se tomar medicação para reduzir nível de testosterona



 Caster Semenya na Diamond League — Foto: Francois Nel/Getty Images

- Portanto, apoiamos o apelo de Semenya e do Athletics South Africa (ASA) em sua disputa legal com o Atletismo Mundial. Como Governo da África do Sul democrática, um país conhecido por sua tradição de promoção e proteção dos direitos humanos básicos, juntamente com a ASA, estudaremos o julgamento e consideraremos várias opções e caminhos à nossa disposição em nossa campanha coletiva para combater esta injustiça - relatou.

Dona de 30 medalhas olímpicas e mundiais combinadas, a americana Simone Biles também defendeu a corredora sul-africana.

- Isto está errado em tantos níveis. Mais uma vez homens tendo controle sobre o corpo das mulheres. Estou cansada – postou a ginasta.

Semenya lamentou a decisão durante a semana.

- Estou muito desapontada com esta decisão, mas me recuso a permitir que a IAAF me drogue ou me impeça de ser quem eu sou. Excluir atletas do sexo feminino ou colocar nossa saúde em risco apenas por causa de nossas habilidades naturais coloca o atletismo mundial no lado errado da história - disse.

 


Caster Semenya é bicampeã olímpica nos 800 metros — Foto: Paul Childs/Reuters

Associação Internacional das Federações de Atletismo insiste que as regras existem para proteger o esporte feminino e tem o aval do CAS, mas muitos as criticaram por infringir os direitos humanos. Um relatório das Nações Unidas publicado em julho criticou os regulamentos, que afirmava "legitimar efetivamente a vigilância de todas as mulheres atletas com base em estereótipos de feminilidade" e "negar aos atletas com variações nas características sexuais um direito igual de participar de esportes e viola o direito à não discriminação de forma mais ampla". 

Além dos títulos olímpicos, Caster Semenya é tricampeã mundial acima de 800 metros - ganhando medalhas de ouro em 2009, 2011 e 2017. A corredora sul-africana ganhou os títulos dos Jogos da Commonwealth nas corridas de 800m e 1500m na ​​Gold Coast 2018. Justamente pelo farto currículo, ela é a atleta mais impactada pelas regras relativas aos níveis de testosterona dos atletas de DSD.

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