segunda-feira, 7 de junho de 2021

Jogadores da seleção brasileira decidem disputar a Copa América

Embora insatisfeitos, atletas confirmam participação no torneio, que começa domingo

Por Bruno Cassucci, Eric Faria, Martín Fernandez e Raphael Zarko — Porto Alegre, São Paulo e Assunção

https://globoesporte.globo.com/futebol/copa-america/noticia/noticias-selecao-brasileira-vai-jogar-copa-america.ghtml


Jogadores da seleção brasileira vão disputar a Copa América — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Apesar de algumas insatisfações, os jogadores da Seleção decidiram que irão disputar a Copa América, que começa no próximo domingo. O Brasil estreia diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A decisão dos atletas deve ser comunicada juntamente com um manifesto, com críticas à forma como o evento foi organizado, em meio à pandemia de Covid-19. A tendência é que isso aconteça somente depois da partida contra o Paraguai, às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A seleção brasileira disputará a Copa América com elenco muito parecido com o que está reunido para os jogos das Eliminatórias. Tite ainda pode chamar mais três atletas. A lista será anunciada na quarta-feira.

Desde a última segunda-feira, quando o Brasil foi anunciado como sede torneio, antes previsto para acontecer na Argentina e na Colômbia, os jogadores da Seleção passaram a discutir um possível boicote.


O tema também foi tratado junto a líderes de outras seleções sul-americanas. A falta de consenso, porém, fez com que a ideia não prosperasse.

Os jogadores da seleção brasileira ficaram insatisfeitos sobretudo com a forma que o assunto foi tratado por Rogério Caboclo, que acabou afastado da presidência da CBF no domingo, após denúncias de assédio sexual e moral. Ele esteve na Granja Comary no domingo passado (dia 30 de maio), um dia antes do Brasil ser anunciado como sede da competição, e não falou do tema com os atletas.

Os jogadores pediram uma reunião com o cartola, o que aconteceu na quarta-feira. Na ocasião, líderes do elenco sugeriram a disputa de partidas adiadas das Eliminatórias na data em que deveria ocorrer a Copa América. Eles reforçaram que a insatisfação com o torneio não tinha relação com um desejo em ter férias.

A questão técnica também pesou para os atletas aceitaram jogar o torneio. Esta será a última oportunidade em que a seleção brasileira estará reunida por um longo período antes da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Vale lembrar que a Copa das Confederações, que antigamente ocorria no ano anterior aos mundiais foi extinta.

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Durante esta semana em que a disputa ou não da Copa América foi debatida internamente na Seleção, as entrevistas coletivas dos jogadores foram canceladas. O único a se pronunciar foi o volante Casemiro, na saída de campo após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador. O volante disse que todos sabiam qual era a posição dos atletas e da comissão técnica de Tite, mas não revelou qual era ela:

– Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição – afirmou o volante, antes de prosseguir:

– Queremos falar. Não queremos desviar o foco, porque isso (Eliminatórias) para nós é a Copa do Mundo. Mas queremos falar, expressar a nossa opinião, se é certo ou não, cada um vai determinar, mas queremos expressar nossa opinião, sim.

Nesta quarta, os atletas e demais funcionários da Seleção que desejarem poderão se vacinar na sede da Conmebol, no Paraguai. A imunização, porém, não é obrigatória para os participantes da Copa América.

Conmebol tenta estancar sangria
Reuniões tensas entre cartolas. Confrontos políticos. Preocupações com a Covid-19. Os contornos da Copa América de 2021 - que originalmente seria realizada na Colômbia e na Argentina no ano passado - tornaram a missão da Conmebol ainda mais difícil na inesperada nova edição brasileira da tradicional competição continental. Os cartolas sul-americanos negociam até o último minuto com cada associação nacional de futebol para evitar novos sustos.

A manifestação da Associação de Futebol da Argentina no último domingo foi considerada uma vitória pela Conmebol. Ao lado da seleção brasileira, eram os argentinos quem mais tratavam da possibilidade de desistirem da competição. A Conmebol autorizou todas as seleções a decidirem se concentram na cidade em que forem atuar na Copa América ou não.

A Argentina optou por ir e voltar de Buenos Aires, para ficar no centro de treinamento de Ezeiza, ao lado do aeroporto. Todos os voos da competição serão fretados, com despesas pagas pela Conmebol. A confederação sul-americana vai gastar, pelo menos, US$ 40 milhões (R$ 200 milhões) em toda a organização - número que aumentou para atender todas demandas num momento de crise.

Outras seleções reafirmaram seus compromissos em atuar na Copa América. A seleção do Equador já comunicou que voa para o Brasil depois da partida contra o Peru, nesta terça-feira. Havia reunião marcada para debater o tema com associação de jogadores locais, mas foi cancelada. A decisão foi por viajar para jogar a Copa América, sem mudanças de rota.

A condição de outros atletas de seleções - como dos bolivianos - também sempre foi clara em disputar a competição. A premiação original para cada participante - US$ 4 milhões - se somou à pressão de dirigentes de cada associação, que se comprometeram a controlar seus atletas.

Troféu Brasil terá rigorosos protocolos sanitários

 


Assessoria de Comunicação da CBAt

4 de junho 

Bragança Paulista – A 40ª edição do Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo, que será disputada de 10 a 13 de junho, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo, seguirá um rígido protocolo de segurança em função da pandemia da COVID-19, com base em todas as orientações das autoridades sanitárias do município e do Estado.

A competição, considerada a principal entre clubes da América Latina, não terá acesso ao público. Só poderão entrar no estádio do Centro Olímpico os atletas que irão competir nas provas do dia, assim como seus treinadores e dirigentes.

A área de aquecimento nos dias 10 e 11 de junho, no período da manhã, entre 7 e 12 horas, será feita no campo de futebol, próximo à pista. O mesmo local poderá ser usado das 7 às 18 horas nos dias 12 e 13 para os credenciados.

A competição terá suas normas adaptadas de uma maneira total para o atendimento da pandemia. Todos os credenciados passarão por um scanner para a medição da temperatura corporal antes de entrar no Centro Olímpico e, em caso de suspeita, será feito o teste de COVID-19.

Será obrigatório o uso de máscaras, com exceção no momento das provas, a organização oferecerá e incentivará o uso do álcool em gel, realizará a limpeza dos implementos utilizados, distanciamento entre atletas na câmara de chamada, e entre os treinadores e a cerimônia de premiação será diferenciada (os que forem ao pódio pegam as próprias medalhas), entre outros procedimentos.

Será terminantemente proibida a troca de credenciais de dirigentes e treinadores para pessoas que não estejam nas respectivas funções. Caso seja detectada a troca de credenciais, os envolvidos perderão o documento.

O Congresso Técnico da competição, necessário para a definição de detalhes importantes para a realização do Troféu Brasil, será realizado na quarta-feira (9/6) via plataforma zoom para evitar o contato presencial.

As provas de 35 km de marcha atlética foram confirmadas para um circuito a ser montado no estacionamento do Bragança Garden Shopping, localizado na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, s/n, km 53, no bairro do Campo Novo, em Bragança Paulista (SP).

Os fãs do esporte poderão acompanhar o desempenho dos atletas ao vivo pelo Canal Atletismo da TVNSports: ASSISTA AQUI

Mais informações como programa horário, histórico e atletas participantes podem ser acessadas no hotsite da competição: CLIQUE AQUI

A competição tem apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) que desenvolve o Programa de Formação de Atletas juntamente aos clubes integrados e ENADs (https://cbclubes.org.br/).

A Prevent Senior Sports é patrocinadora do atletismo brasileiro para a entidade gestora do esporte e os atletas brasileiros, visando a saúde integral dos indivíduos e apoio às competições.

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

Thiago André obtém índice olímpico nos 800 m

 Assessoria de Comunicação da CBAt



                                 Thiago André faz índice para ir aos Jogos Olímpicos (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Corredor fluminense, de 25 anos, foi o destaque do 6º Torneio Atletismo Paulista, realizado neste sábado (5/6), em São Paulo, ao completar a prova em 1:44.92. A marca mínima exigida pela World Athletics na prova é de 1:45.20

Bragança Paulista – Thiago André (CT Maranhão) foi a grande estrela do 6º Torneio Atletismo Paulista, realizado neste sábado (5/6) no estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo. O atleta nascido em Belfort Roxo (RJ), de 25 anos, venceu a prova dos 800 m, com 1:44.92, superando o índice de 1:45.20, exigido pela World Athletics, para os Jogos Olímpicos de Tóquio. O tempo de Thiago é o 14º no Ranking Mundial e o 11º no Ranking Olímpico de 2021.



O corredor, finalista dos 800 m no Mundial de Londres-2017 (sétimo colocado) e atleta olímpico dos 1.500 m no Rio-2016, confirmou a excelente fase pela qual está passando. No Sul-Americano de Guayaquil, no Equador, encerrado na segunda-feira (31/5), ele venceu os 800 m e os 1.500 m. Nos 800 m, ele correu a prova em 1:45.62, batendo o recorde da competição, de 1:46.16, que pertencia desde 1995 a Zequinha Barbosa, um dos melhores meio-fundistas do Brasil e do mundo. O recorde pessoal do atleta é de 1:44.81, obtido em São Bernardo do Campo (SP), em 2017.



Desde o ano passado, por causa da pandemia, o corredor fluminense passou a treinar em Campinas (SP), com a supervisão de Alex Sandro Lopes. Antes, ele era treinado na Europa, com orientação do polonês Tomasz Lewandowski.



“Ele veio para São Paulo para fazer o índice e graças a Deus conseguiu. Ele se preparou muito nas últimas cinco semanas e estava muito focado”, comentou Alex Lopes. “Ele está sendo muito prejudicado este ano. Não pôde competir na Europa e recebeu várias negativas de viajar por estar no Brasil. Ele não pôde fazer ainda treinos em altitude nem participar de campings”, concluiu.



O treinador acha que Thiago André tem boas chances de disputar a Olimpíada também nos 1.500 m. “Ele é o primeiro atleta na lista para entrar na competição pela cota por pontos. Ele está em 35º lugar e 45 vão disputar a prova em Tóquio”, informou o treinador. “A vitória dele nos 1.500 m em Guayaquil foi muito importante.”



Thiago André teve boas atuações nas categorias de base. No Mundial Sub-20 de Eugene, nos Estados Unidos, em 2014, por exemplo, ele ficou em quarto lugar nos 800 m e nos 1.500 m. Ele é o recordista brasileiro sub-20 dos 1.500 m, com 3:40.59, e dos 3.000 m, com 7:59.02, ambos alcançados em 2014. É recordista sul-americano indoor absoluto dos 1.500 m, com 3:39.13, marca alcançada no ano passado na Polônia.



Thiago começou a se interessar por corridas de rua aos 14 anos ao participar das Olimpíadas da Baixada Fluminense.



A Prevent Senior Sports é patrocinadora do atletismo brasileiro para a entidade gestora do esporte e os atletas brasileiros, visando a saúde integral dos indivíduos e apoio às competições.



As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.


Fraser-Pryce corre 10,63 nos 100 m para chegar ao 2º lugar de todos os tempos em Kingston

 A velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce (© AFP / Getty Images)

Shelly-Ann Fraser-Pryce se tornou a segunda velocista feminina dos 100m mais rápida da história com uma corrida sensacional de 10,63 (1,3m / s) em Kingston, na Jamaica, no sábado (5).

Competindo na reunião da JOA / JAAA Olympic Destiny Series, a  duas vezes olímpica medalhista de ouro  e nove vezes mundial da Jamaica provou ainda mais sua intenção de adicionar outro título a essa contagem em Tóquio no final deste ano. Saindo dos blocos, a atleta de 34 anos fez com que parecesse fácil ao atingir a velocidade máxima e se afastar de seus rivais para correr forte até a linha antes de bater palmas e levantar os braços em comemoração.

O tempo mais rápido em quase 33 anos, apenas Florence Griffith Joyner foi mais rápida com seu recorde mundial de 10,49 e corridas de 10,61 e 10,62, também alcançados em 1988.

"Quando o trabalho duro finalmente vale a pena!" Fraser-Pryce escreveu nas redes sociais após a corrida. "Tanta coisa conquistada, mas muito mais por fazer."

Atrás de Fraser-Pryce estava Natasha Morrison, que terminou em segundo com 10,95.

A competição foi a terceira da Fraser-Pryce nesta temporada e seguiu-se aos 10.84 que ela correu para vencer no encontro da Wanda Diamond League em Doha enquanto treina para Tóquio, onde ela buscará um terceiro ouro olímpico após suas vitórias nos 100m em 2008 e 2012. Seu currículo incrível também inclui quatro títulos de 100m no campeonato mundial, com seu mais recente reivindicado em Doha em 2019 após o nascimento de seu filho Zyon em 2017, com Fraser-Pryce entrando em trabalho de parto enquanto assistia à final mundial de 100m naquele ano.

Um dia antes da corrida em Kingston, ela postou uma atualização nas redes sociais que dizia: "'Mamãe' é o melhor título que eu poderia ter conquistado".

O recorde anterior de Fraser-Pryce havia sido de 10,70 em 2012, um tempo recorde jamaicano que Elaine Thompson-Herah igualou em 2016.

Seu desempenho na reunião da Olympic Destiny Series a lançou ao topo do ranking mundial, à frente de Sha'Carri Richardson, dos EUA, que correu 10,72 em abril, e Thompson-Herah, que marcou 10,78 no início de maio.

Também em Kingston, o campeão mundial Tajay Gayle saltou 8,56 m com 2,5 m / s de vento a favor para vencer o salto em distância, enquanto O'Dayne Richards venceu o arremesso de peso com 19,49 m.

Outros que triunfaram incluíram Janieve Russell nos 400m com barreiras (54,88) e Stephenie Ann McPherson nos 400m (51,06).

Warholm melhora o melhor nível mundial de 300 m com barreiras em Oslo

Karsten Warholm tirou meio segundo de sua melhor marca mundial nos 300m com barreiras em Oslo na sexta-feira (4), marcando 33,26 no encontro Bislett Night of Highlights em Oslo.

O bicampeão mundial de 400m com barreiras da Noruega abriu sua temporada ao ar livre de 2020 com 33,78 nos Jogos Impossíveis, uma marca que melhorou a marca mundial de  34,48 nos 300m com barreiras,  estabelecido por Chris Rawlinson em 2002 e também estava dentro do recorde mundial de 400m com barreiras de Kevin Young divisão (34,1).

Naquele ano, Warholm atingiu sua marca pessoal (PB) de 46,87 em seu evento especializado em Estocolmo, um tempo apenas 0,09 do recorde mundial de Young, o que indica a forma que ele está agora durante esta temporada olímpica.

(© Thomas Windestam / DECA Text & Bild)

O jovem de 25 anos correu sozinho ao estabelecer sua marca de 2020 e embora acompanhado por três outros atletas nesta corrida, ele terminou com quase três segundos de vantagem, com o adolescente Herman Ellingsen em segundo com 36,19.

Também em Oslo, a medalhista europeia de bronze em 3000 m com obstáculos Karoline Bjerkeli Grovdal correu mais rápido do que o tempo recorde norueguês de Grete Waitz na prova   de 8:31,75, agora em 8:30,84.

Seu desempenho não pode ser ratificado como recorde nacional por vários motivos, incluindo o uso de coelhos masculinos, mas é outro resultado impressionante após os 14:39 nos 5km de rua no início de maio.

Henrik Ingebrigtsen venceu os 5000m com 13:16.80, enquanto Sondre Nordstad Moen correu 28:11,71 para os 10.000m.

Yamagata corre 9,95

Ryota Yamagata correu 9,95 (2,0m / s) no encontro Fuse Sprint em Tottori, no Japão, no domingo (6) para quebrar o recorde dos 100m doo Japão e passar para o terceiro lugar na lista de todos os tempos da Ásia.


Seu tempo melhora o recorde nacional de 9,97 estabelecido por Abdul Hakim Sani Brown em 2019, quando Yamagata se torna o quarto velocista japonês a quebrar 10 segundos nos 100m.

O medalhista olímpico de prata do revezamento 4x100m Yamagata, cujo recorde anterior era de 10,00 em 2017, também correu 10,01 nas baterias. Shuhei Tada terminou em segundo na final em 10,01.

Também houve alguns tempos rápidos nos 100m com barreiras femininos, quando Masumi Aoki igualou o recorde japonês de Asuka Terada de 12,87 (1,8m / s). Terada também estava na corrida e também correu menos de 13 segundos com 12,89.

Amdouni e McColgan vencem a Copa Européia de 10.000 m

As vagas olímpicas foram marcadas na Copa da Europa dos 10.000m, em Birmingham, no Reino Unido, no sábado (5), com o evento incorporando as seletivas britânicas para Tóquio.

O francês Morhad Amdouni venceu a corrida masculina com 27:23,39 como os três primeiros - incluindo o belga Bashir Abdi e o espanhol Carlos Mayo - todos terminaram dentro do tempo de qualificação olímpica de 27: 28,00.

Uma corrida emocionante terminou em um sprint e o campeão europeu dos 10.000m Amdouni teve força nas etapas finais para se afastar de Abdi e Mayo, que marcaram 27:24,41 e 27:25,00 respectivamente. O alemão Nils Voigt foi o quarto com 27:49,04 e o francês Yann Schrub o quinto com 27:49,64, ambos também marcas pessoais.

Marc Scott ganhou o título britânico - somando-o ao seu título nacional de 5000m conquistado em setembro - como ele foi sétimo geral com 27: 49,94 para garantir seu lugar na equipe da GB para Tóquio.

Terminando uma posição atrás dele com 27:50.64 estava o 10 vezes medalhista mundial de ouro Mo Farah, cuja derrota foi sua primeira nos 10.000 metros desde o Campeonato Mundial de Atletismo de 2011 em Daegu.

Na corrida feminina 'A', a britânica Eilish McColgan cerrou os dentes para segurar a israelense Selamawit Teferi, 31:19,35 a 31:19,50 - ambos bem dentro do tempo de qualificação olímpica de 31:25,00.



(© Getty Images para British Athletics)


Isso garantiu a McColgan sua vaga para as Olimpíadas e ela será acompanhada por Jess Judd que correu um PB de 31:20.96 em terceiro para também alcançar a seleção.

Suas colegas britânicas Verity Ockenden e Amy-Eloise Markovc terminaram em quarto e quinto lugar com tempos respectivos de 31:43,70 e 32:04,38.

Kerr realiza a corrida mais rápida dos 1500m dos Estados Unidos

Josh Kerr correu os 1500m mais rápidos da história em solo americano com 3:31,55 no evento Stumptown Twilight, em Portland, Oregon, nesta quinta-feira (3).



Josh Kerr em seu caminho para um recorde de 1500 metros nos EUA em Portland (© Paul Merca)


Esse tempo, que é marca pessoal também coloca o britânico em segundo lugar no ranking mundial, atrás de Timothy Cheruiyot do Quênia, que marcou 3:30,48 em Doha no mês passado.

Craig Engels venceu os 800m com 1:46,14, enquanto Emily Infeld correu 15:14.97 nos 5000m.

Echevarria salta 8,30 m, Diaz 17,63 m

O campeão mundial de salto em distância indoor de Cuba, Juan Miguel Echevarria, foi um dos vencedores da VII Prueba de Confrontacion, em Havana, ao saltar 8,30m (-0,1m / s) no sábado (5).

Essa marca veio na quinta rodada da competição e acompanhou seu salto inicial de 8,02m (-0,4m / s).

Andy se esticou até os 17,63 metros. Foto: Getty Images

No dia anterior, Andy Diaz melhorou seu PB para 17,63 m para ganhar o salto triplo e fortalecer seu segundo lugar no ranking mundial desta temporada, atrás de Hugues Fabrice Zango (17,67 m).

Jordan Diaz saltou 17,34 m (1,8 m / s) para o segundo lugar.

Liadagmis Povea venceu o salto triplo feminino com um salto de 14,33m (0,8m / s) para terminar à frente de Leyanis Perez com 14,27m (0,3m / s).

No Campeonato Grego, no domingo (6), o campeão europeu de salto em distância Miltiadis Tentoglou conseguiu dois saltos de mais de 8,40m, saltando 8,41m na terceira rodada e depois 8,48m na quinta.

Jess Whittington para World Athletics

Bol realiza o trabalho com a estreia da Oceania Invitational Series na Gold Coast

Com a pandemia da Covid-19 restringindo as competições internacionais, a Oceania Invitational Series foi criada para dar aos atletas do Atletismo Mundial chances de se classificarem para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Peter Bol agarrou a oportunidade no primeiro momento ao correr 1:44,88 nos 800m na ​​Costa do Ouro no sábado (5), atuação que o livrou de uma posição tênue dentro da cota do evento e acrescentou seu nome à lista de atletas com o padrão de qualificação automático.

Percorrendo os primeiros 550m com Jared Micallef (pouco mais de 51 segundos na primeira volta), Bol ainda tinha muito trabalho a fazer para ficar à frente de James Preston e seu companheiro de equipe australiano Brad Mathas. Depois de ter falhado ao tentar a qualificação por duas vezes durante a temporada  australiana, Bol teve sorte pela terceira vez, encostando na reta final para vencer por quase três segundos Preston (1: 47,50) e Mathas (1:47,73).

Foi um desempenho altruísta de Micallef que, como vice-campeão do campeonato nacional em abril, atrás de Bol, poderia estar olhando a corrida como uma chance de melhorar ainda mais. Ele sem dúvida terá mais oportunidades à medida que a série segue com mais um encontro na Gold Coast no próximo sábado (12) e em Townsville na semana seguinte.

Bol por pouco não quebrou o recorde da corrida em Queensland de 1:44,78 estabelecido por Peter Bourke nos títulos nacionais de 1982 em Brisbane, ano em que conquistou a medalha de ouro dos Jogos da Commonwealth. Bol teve uma pequena história de perdas - ele venceu Joseph Deng em Estocolmo em 2018 algumas semanas antes de Deng se tornar o australiano para finalmente derrubar o recorde nacional de Ralph Doubell e ele tinha corrido 1:45,23 e 1:45,58 durante a temporada doméstica enquanto ele perseguia o padrão de Tóquio de 1:45.20. Não que esta última 'falha' conte para alguma coisa, pois agora ele tem certeza enquanto continua sua preparação para seus segundos Jogos Olímpicos.

Bol foi o único com qualificação para Tóquio na reunião, mas houve marcas que por pouco não foram conseguidas de Maddison-Lee Wesche da Nova Zelândia, que venceu o arremesso do peso feminino com a melhor marca pessoal de 18,40m contra o padrão de 18,50m, e de Hannah Jones, treinada por Sally Pearson, que cronometrou 12,91 nos 100m com barreiras contra 12,84, mais Hana Basic, com vento a favor correu 11,14 (2,4m / s) nos 100m feminino, pouco acima do limite permitido.

Competindo na Costa do Ouro, onde ganhou sua medalha de ouro nos Jogos da Commonwealth em 2018, com a melhor marca pessoal de 68,92 m, Kathryn Mitchell venceu o dardo feminino com a melhor distância de 61,67 m. Mackenzie Little foi a segunda com 59,98m e Tori Peeters o terceiro com 56,99m. O atual campeão mundial Kelsey-Lee Barber jogou apenas 54,10 m para o quarto lugar.

Connor Bell, da Nova Zelândia, ultrapassou a marca dos 60 m no disco masculino em outra apresentação forte. Bell venceu com a melhor distância de 61,25m.

Ash Moloney, que está prestes a fazer um decatlo com Cedric Dubler em Townsville, competiu nos 100m masculinos e nos 110m com barreiras. Ele correu 10,50 nos 100m, vencidos pelo neozelandês Eddie Osei-Nketia em 10,26m (1,8m / s) e 14,58 nas barreiras.

Len Johnson para World Athletics

Tradução de: https://www.worldathletics.org/news/report/warholm-world-300m-hurdles-best-oslo-2021

Porto Nacional realiza a 28ª edição da corrida Inclusiva do Trabalhador

  Corrida acontecerá no dia 1° de maio com saída do setor Jardim Querido e reunirá 250 atletas Por: Kaline Lima/Secom de Porto Nacional Foto...