quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Palmeiras ignora polêmicas de arbitragem, elimina o River e vai à semifinal da Libertadores



Roque e Flaco comemoram gol do Palmeiras contra o River

Foto: Eduardo Carmim / AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Time paulista aguarda classificado entre São Paulo e LDU  

O Palmeiras está na semifinal da Copa Libertadores da América. Após conquistar uma vitória por 2 a 1 no Monumental de Nuñez, na Argentina, no jogo de ida, o Verdão voltou a levar a melhor, desta vez por 3 a 1, no Allianz Parque, na noite desta quarta-feira, 24, e garantiu um lugar entre os quatro melhores times do continente. 

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A classificação, porém, não veio sem sofrimento após os argentinos chegarem primeiro ao gol, logo no começo da partida. Se no primeiro tempo o Verdão teve a bola, mas foi pouco eficiente, bastou uma conversa no vestiário para a cabeça ficar fria e o coração quente aparecerem no segundo tempo.

Com menos posse de bola, o time de Abel Ferreira foi mais eficiente na etapa final da partida e conseguiu a virada com gols de Vitor Roque e Flaco López, duas vezes. As bolas na rede do argentino sendo nos acréscimos.

Agora, o Verdão aguarda o vencedor do duelo entre São Paulo e LDU, do Equador, na noite desta quinta-feira, 25, no Morumbis. Na ida, os equatorianos levaram a melhor por 2 a 0.

Primeiro tempo com polêmicas de arbitragem e susto

Assim que o árbitro Andres Matonte apitou o início da partida, o time de Abel Ferreira mostrou algo que seria recorrente ao longo de todo o primeiro tempo: jogadas pelo lado esquerdo com Joaquín Piquerez, Felipe Anderson e Vitor Roque. 

Logo de cara, o goleiro Franco Armani foi acionado em chute de longe de Piquerez. No rebote, Felipe Anderson tocou para Roque, que bateu tirando tinta da trave. 

Se o Palmeiras aproveitava do corredor esquerdo de seu ataque, o River tinha em Juan Quintero - reserva na partida de ida - sua válvula de escape para controlar a pouca posse que conseguia e comandar as investidas ao ataque. 

Foi justamente do pé do camisa 10 que foi cobrada a falta que acertou a cabeça de Maximiliano Salas, que superou o goleiro Weverton e, por alguns segundos, calou o Allianz Parque, aos sete minutos de jogo. Apesar da frustração, os torcedores do Palmeiras rapidamente voltaram a cantar forte.

Mesmo levando o gol, o Palmeiras continuou tendo mais a bola na partida, porém, sofrendo nas tentativas de furar a defesa argentina. Sua melhor chance na primeira etapa, inclusive, saiu aos 12 minutos. Andreas Pereira cobrou escanteio e Murilo obrigou Armani a fazer bonita defesa. 

O primeiro tempo, contudo, também teve espaço para lances polêmicos de arbitragem. Aos 16, Vitor Roque tentou conduzir a bola ao ataque, mas teve drible bloqueado por toque de mão do defensor adversário. Para revolta dos palmeirenses, o juiz mandou o jogo seguir.

Com o clima de decisão no ar em cada jogada, a primeira mudança da partida foi pelo lado visitante, aos 27 minutos. No que poderia parecer um lance de catimba argentina, Juan Portillo sentiu problema físico e precisou sair para a entrada de Enzo Pérez.

O Palmeiras, então, seguiu em busca do ataque explorando principalmente as jogadas pelo lado esquerdo de seu ataque, mas a chance de mais perigo foi pelo lado argentino. Kevin Castaño aproveitou bobeada da defesa palestrina e saiu de cara para Weverton, mas bateu em cima do goleiro.

Sem paciência para a arbitragem, a torcida do Palmeiras voltou a xingar Andres Matonte. Mais uma vez em lance de Vitor Roque, o árbitro ignorou entrada forte de Lucas Martínez no atacante brasileiro e revoltou os presentes no Allianz Parque.

Vitor Roque herói e classificação garantida

Mal deu tempo de voltar do vestiário e o palmeirense voltou a respirar mais aliviado. Aos cinco da segunda etapa, Andreas Pereira cobrou escanteio que atravessou a área e foi parar nos pés de Piquerez. O uruguaio, então, manteve o alto nível apresentado e colocou a bola na cabeça de Vitor Roque, que deixou tudo igual. 

Com os argentinos precisando de um gol para levar a partida para os pênaltis, cenas lamentáveis tomaram conta do gramado. Roque e Marcos Acuña se desentenderam e receberam cartão amarelo. Durante a confusão, o famoso “montinho” foi formado perto do banco de reservas do Palmeiras. 

Por um instante, a catimba funcionou e Salas quase deixou tudo igual ao limpar a marcação e bater por cima do gol de Weverton. 

Aos 15, tanto Abel Ferreira quanto Marcelo Gallardo começaram as mudanças em suas equipes. Por problema médico após levar uma pancada, Gustavo Gómez saiu para a entrada de Bruno Fuchs. Do lado argentino, Ignacio Fernández e Quintero deram lugar a Santiago Lencina e Facundo Colidio. 

Em mais um lance polêmico da arbitragem, o árbitro expulsou Salas por um suposto segundo amarelo. O erro, no entanto, rapidamente foi corrigido e o atacante permaneceu em campo. 

Gallardo voltou a mexer colocando o ex-palmeirense Miguel Borja na vaga de Giuliano Galoppo, ex-São Paulo. A mudança surtiu efeito e o atacante colombiano entrou participativo nos ataques do River. Em lance de perigo, recebeu na área e colocou Weverton para trabalhar. 

Para tentar conter a melhora argentina na partida, Abel Ferreira apostou nas entradas de Facundo Torres e Emiliano Martínez nos lugares de Andreas Pereira e Aníbal Moreno.

Embora o empate bastasse para ir às semifinais, o Palmeiras preferiu não sofrer nos últimos minutos da partida. Aos 43, pouco após entrar em campo, Facundo Torres invadiu a área e foi derrubado por Acuña, que recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

Na marca da cal, Flaco López converteu e garantiu o Verdão entre os quatro melhores times do continente. O argentino ainda marcou o terceiro com um golaço no último lance do jogo. 



Quénia pode ser suspenso em outubro por não cumprir código da Agência Mundial Antidoping



 por Manuel Sequeira - https://revistaatletismo.com/

A Agência Mundial Antidoping (WADA) alegou que a Agência Antidoping do Quénia (ADAK) não está em conformidade com o seu código de conduta. A WADA anunciou que o Quénia vai enfrentar consequências em outubro, a não ser que certas condições sejam cumpridas. Enquanto isso, o país está a participar no Mundial de Tóquio com 58 atletas.

A WADA divulgou um comunicado um dia antes do início do Mundial afirmando que a ADAK não havia atendido a “vários requisitos críticos”, destacados numa auditoria realizada em maio de 2024.

A ADAK tem 21 dias a partir do recebimento da notificação formal para contestar a alegação de não conformidade da WADA.

O anúncio da WADA reflete a crítica da comunidade do atletismo de que o doping é generalizado no Quénia. A declaração diz que as consequências serão aplicadas até 2 de outubro de 2025.

Curiosamente, a World Athletics pode considerar que a Athletics Kenya (AK) não está em conformidade; no entanto, ela continua a apoiar a Federação Queniana no seu esforço para combater o doping.

O Comité Olímpico Internacional (COI) tem o poder de excluir o Atletismo do Quenia dos JO de Los Angeles em 2028 e já o podia tê-lo feito nos JO de Paris, mas optou por não fazê-lo.

Atletas recentemente suspensos

O governo queniano tinha prometido investir cinco milhões de dólares no combate ao doping até 2024. Os resultados foram imediatos, com um aumento significativo no número de casos positivos de doping. O Quénia retirou depois o financiamento e os casos positivos diminuíram.

Recentemente, Ruth Chepngetich, recordista mundial da maratona, testou positivo. Kibiwott Kandie, ex-recordista mundial da Meia Maratona, com o tempo de 57m32s estabelecido em 2020, foi suspenso.

Mais recentemente, Joyline Chepngeno recebeu uma suspensão por doping após a sua vitória na prova Sierre-Zinal de 2025, onde um teste em competição revelou a presença da substância proibida acetonida de triancinolona.

Consequências da suspensão do Quénia

Se sancionado, o ADAK perderá todos os privilégios da WADA, incluindo financiamento e participação em programas da agência. Representantes quenianos serão impedidos de ocupar cargos em conselhos ou comités da WADA.

A ADAK será proibida de receber campeonatos regionais ou mundiais e outros eventos internacionais. O Quénia está interessado em receber o Campeonato Mundial de Atletismo de 2029 ou 2031.

Sabastian Sawe, o homem mais rápido do mundo em 2025, disse recentemente que o problema “tornou-se um cancro para os atletas quenianos”.

Sebastian Coe admite novo calendário competitivo devido às mudanças climáticas


 

por Manuel Sequeira - https://revistaatletismo.com/

O Mundial de Tóquio terminou no domingo, após nove dias de competição. Os dias de abertura dos Campeonatos foram dominados por discussões sobre as condições que os atletas tiveram que enfrentar, especialmente nas provas de fundo, com temperaturas acima de 30°C e uma humidade sufocante acima de 90%.

Além dos Jogos Olímpicos quadrienais e dos Campeonatos Mundiais bienais, a World Athletics leva a efeito em 2026, o seu primeiro Ultimate Championship em Budapeste para preencher a lacuna entre os seus principais eventos.

Mas Sebastian Coe disse que eventos como a maratona podem vir a ser disputados separadamente, numa época diferente do ano, para proteger os atletas de condições inseguras no futuro.

“Sim, eu vejo isso”, disse Coe à BBC Sport. “Não é fácil, porque se está a ir para cidades que ainda são muito quentes, mesmo no outono e no início do inverno. Mas acho que isso terá provavelmente que acontecer em algum momento, e mais cedo ou mais tarde.”

No ano que vem, os atletas competirão em Budapeste, onde a World Athletics terá o seu Ultimate Championships de três dias, com campeões mundiais, vencedores da Liga Diamante e os melhores atletas de 2026, e que oferecerá um prémio monetário de dez milhões de dólares.

Coe disse que a World Athletics pretende usar o Ultimate Championship para testar ideias que mais tarde, poderão tornar-se parte dos principais palcos da modalidade.

“Temos um ciclo de quatro anos e, num desses anos, não conseguimos atrair um bilião de espetadores para a nossa modalidade. Como um desporto global, não podemos dar-nos ao luxo disso”, disse Coe.

“Pensamos no que podemos fazer de diferente e que pode ser uma incubadora de mudanças, onde podemos introduzir e testar coisas e talvez elas apareçam aqui num Campeonato Mundial. Acho que será uma ótima adição, mas ainda há muito trabalho a ser feito.”


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