VIII SERIE MUNDIAL DE BOXE
Andy Cruz Gomez of Cuba (L) fighting Ikboljon Kholdarov of Uzbekistan in the light welterweight (up to 64kg)
Foto: GettyimagesR
Um clássico para não perder
Cubanos e kazajos já cruzaram seus punhos em par de finais da AIBA World Boxing
Championships (WSB), e em ambas as
oportunidades (2015 e 2017) os lutadores da "Mayor de las Antillas"
foram derrotados por seus fortes adversários
20 de
agosto de 2018 18:08:49
Incrivelmente,
quatro meses, ou 123 dias, devem transcorrer para chegar à grande final da VIII
Serie Mundial de Boxe (WSB), logo que no passado 26 de maio disputou-se a
última semifinal entre as equipes "Coração de Leão" da Grã-Bretanha e
"Astaná Arlans" de Cazaquistão.
Demasiada
tem sido a espera para realizar o match final da competição entre os
"Domadores de Cuba" e o elenco de Cazaquistão, o que faz questionar a
seriedade de um evento que, nos últimos anos, converte-se num dos principais
espetáculos que desenvolve a Associação Internacional de Boxe (AIBA).
Será na
China, em cidade ainda por definir –o que mostra a irregularidade na
organização da VIII Serie Mundial– será a encarregada de acolher a competição
final pelo valioso troféu. De 26 a 28 de setembro nos formatos c-1 (49, 56, 64,
75 e 91 quilogramas) e c-2 (52, 60, 69, 81 e +91 kg), respectivamente, ficarão
marcados para que os protagonistas escalem o ringue.
A chegada
na grande final de antilhanos e euro asiáticos não constituiu surpresa alguma,
pois estas duas equipes um ano atrás protagonizaram a final, sendo os
"Astaná Arlans" vencedores por veredito de seis lutas a cinco.
Cubanos y
kazajos já cruzaram seus punhos em par de finais da WSB, e em ambas as
oportunidades (2015 e 2017) os cubanos foram derrotados.
Com este
panorama podemos sustentar que os pleitos entre Domadores e Arlans se
converteram num clássico do boxe neste tipo de competição, pois os primeiros
arquivam duas coroas nas vitrinas, enquanto os segundos são donos de três
galardões dourados. Não é toa que nos seus elencos se concentram vários dos
melhores lutadores de boxe dentro da AIBA, donos de títulos olímpicos e
mundiais.
Na
vigente temporada estas duas equipes tiveram uma atuação muito parecida. Os
Domadores comandaram o Grupo A com 15 pontos, fruto de cinco vitórias por
equipes e só uma derrota, em casa dos "Tigres de Uzbekistão" (1-4).
No total ganharam 21 combates e em nove os pupilos do Chefe Técnico da seleção
cubana, Rolando Acebal, desceram do quadrilátero com a derrota. Nas semi
finais derrotaram os "Galhos de Peleia" da França por saldo global de
oito pleitos a dois.
Em
atuação quase igual a dos cubanos, os lutadores kazajos venceram no Grupo C com
15 pontos da ronda regular, com balanço de cinco vitórias por equipes e uma
derrota, tudo isso resultou em 22 vitórias e oito derrotas. A única derrota por
equipes sofreram os Arlans foi o 0-5 que contra os "Patriotas da
Russia". Na etapa dos quatro melhores a formação euro asiática dominou com
relativa facilidade os lutadores britânicos pelo placar de sete vitórias a
três.
Os kazajos
afirmam que «não há dois senão três», em tanto os cubanos tomam como bandeira
que «à terceira é de vez». Dar como favorito a um dos dois como campeão mundial
não é tarefa simples. Podemos argumentar a favor de um o de outro, pois
prestigio tem ambos em seus equipes.
A única
vantagem que se pode sustentar por si só é que os "Astaná Arlans" já
venceram os Domadores de Cuba na hora boa, independente de que alguma que outra
luta ficou na polêmica e ser «conferida» aos kazajos.
Confiança os cubanos tem nos Domadores,
eles tem a motivação necessária para superar seus adversários. Nos punhos de
Lázaro Álvarez (60 kg), Andy Cruz (64 kg), Roniel Iglesias (69 kg) e Julio
César La Cruz (81 kg) radicam as maiores opções de vitória, na espera que
dos outros seis representantes saia um par de eles com o "braço em
alto" para assim trazer para casa o cobiçado tricampeonato.
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