“Se o recém-eleito presidente da federação, Pyotr Ivanov, fizer os esforços necessários e assumir o apoio dos decisores de Moscou e nas regiões, os nossos especialistas vão ajudá-lo a conseguir a reintegração no Atletismo Mundial e o regresso dos atletas russos para a arena internacional”, revelou o chefe do grupo de trabalho sobre a Rússia.
Rune Andersen, que falava por videoconferência, assumiu que se o plano estratégico for cumprido, o painel que lidera fará uma recomendação positiva ao conselho da World Athletics e tudo isto “pode fazer-se antes de 01 de março”, destacando que essa será mesmo a “data limite”.
O plano com objetivos “claros” e “compreensíveis” contará com a contribuição de quem já está a ajudar, o australiano Peter Nicholson, perito em doping, e o advogado lituano Valdas Stankevicius, aos quais se junta a antiga subdiretora do laboratório antidoping russo, Margarita Pajnotskaya.
A atitude “sensível e compreensiva” que os novos dirigentes da federação estão a revelar pode ajudar a Rússia, que ainda não sabe se poderá apresentar atletas a competir como neutros nas competições internacionais.
“Devemos esperar e ver como evolui a situação. Mas essa possibilidade existe”, assumiu Rune Andersen.
Sete atletas terão sido incluídos num grupo apto a competir em 2021, entre os quais três campeões do mundo, a triple campeã do salto em altura, Maria Lasitskene, a de salto com vara, Anzhelika Sidorova, e o atleta dos 110 metros com barreiras, Serguei Shubenkov.
O recém-eleito presidente da federação, que liderava a federação de triatlo, assumiu logo após a sua eleição que se vai reunir com este trio, muito crítico do organismo pelos seus fracassos na luta contra o doping.
Em março, a World Athletics anunciou que Moscou poderia enviar até 10 atletas neutros aos Jogos Olímpicos, Mundiais e Europeus.
Fonte: http://www.desporto.sapo.pt/
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