Voleibol - O cubano voador

Autor: Alfonso Nacianceno | nacianceno@granma.cu

http://www.granma.cu/

Com 23 anos e 1,90 de altura, o atacante faz parte de um elenco que disputou 48 finais e conquistou 39

O atacante auxiliar Miguel Ángel López será peça chave no futuro da seleção cubana de vôlei. Foto: Prensa Latina

Miguel Ángel López é um dos jogadores de vôlei cubano que deixa uma agradável impressão no Brasil, onde se participa em competições de alto nível.

López disputa esta semana as quartas de final da Superliga, com o time Sada Cruzeiro, um dos mais fortes do Brasil e com o qual conquistou recentemente a Copa do Brasil.

“No início foi difícil para mim, porque perdi muitos dias de treino devido ao COVID-19, mas aos poucos fui me adaptando e consegui a posição de titular na equipe e a sequência no rendimento”.

O explosivo jogador afirmou que “depois da Superliga vou disputar o Campeonato Sul-americano, competição em que devem estar os melhores. Voltarei a Cuba em maio para defender nossas cores no World Challenger, entre seis seleções que tentarão, pela primeira vez, entrar na Liga Mundial de Voleibol.

López especificou que “o Challenger vai ser disputado em Portugal, e com os resultados que estamos a ter com os 14 homens que têm contratos no Brasil, França e Turquia, vamos poder fechar uma equipe com condições de lutar contra os melhores do mundo."

- Por que te chamam de cubano voador no Brasil?

- Não sei, na verdade, me parece que pelo meu poder de salto que me beneficia no ataque, porque sou um auxiliar que aprendeu a usar a diagonal contra o bloqueio.

Com 23 anos e 1,90 de altura, o atacante faz parte de um elenco que já disputou 48 finais e ganhou 39.