Duas primeiras colocadas, dos EUA, quebram marca mundial da prova e até a medalhista de bronze bate o recorde olímpico nos Jogos de Tóquio
Foto: Kirby Lee-USA TODAY Sports/Reuters
A final dos 400 metros com barreiras feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi uma das mais sensacionais provas do atletismo desta Olimpíada, com direito a uma impressionante ultrapassagem no final da vencedora e a quebra de recorde mundial da dobradinha norte-americana que teve Sydney McLaughlin conquistando o ouro e Dalilah Muhammad faturando a prata.
Dalilah dominava completamente a disputa quando Sydney, num sprint final muito forte, acelerou para cruzar com 51s46, quebrando a própria marca mundial da prova, de 51s90, que já era dela e havia sido estabelecida recentemente, em junho deste ano.
A marca de Muhammad, com 51s58 para ficar em segundo lugar, também seria suficiente para quebrar o recorde mundial. Mas, apesar do seu ótimo desempenho, ela não conseguiu impedir a ultrapassagem de sua compatriota nos 40 metros derradeiros em arrancada fantástica, saindo do terceiro lugar para o topo do pódio.
O nível da prova foi tão alto que as três primeiras colocadas quebraram o recorde olímpico. Até mesmo a holandesa Femke Bol, que assegurou o bronze com o tempo de 52s03, bateu com certa folga a marca que pertencia à jamaicana Melaine Walker, que era de 52s64 e havia sido conquistado nos Jogos de Pequim-2008.
Recorde atrás de recorde
Com o tempo de 46s72, o brasileiro Alison dos Santos quebrou o recorde sul-americano novamente, o que já havia feito nas semifinais da prova, e garantiu o bronze. A marca dos três primeiros colocados foram as três melhores da história, evidenciando o altíssimo nível técnico desta decisão por medalhas na capital japonesa.
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