AUTOR: YOSEL E. MARTÍNEZ CASTELLANOS
A primeira medalha de ouro de Cuba nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 demorou alguns dias. Entrar por aquela porta para a glória atlética o reservara, para si mesmo - ninguém esperava -, um saltador adolescente que, desde os seis anos, sonhava com aquele momento.
Bastou um salto, o primeiro, para Robiel Yankiel Sol Cervantes entrar no firmamento dos campeões. Não foi um salto qualquer. Ele nunca tinha feito isso e aos 7,46 metros (recorde paralímpico) ninguém o superaria.
"Impressionante" foi aplaudido no Twitter pelo presidente cubano, que também elogiou a marca, "sem precedentes em 15 paralimpíadas".
Impresionante: Con su salto (7.46 metros) sin antecedentes en 15 paralimpiadas y fuera de todos los pronósticos, Robiel Yankiel ganó la primera medalla de oro de #Cuba en los #JuegosParalimpicos. Gracias y Felicidades campeón ¡Fuerte abrazo desde la Patria! pic.twitter.com/mi3TUNGEGs
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) August 31, 2021
Era o dia de Robiel Yankiel e ele sabia disso. Ele havia dito à família que iria atrás do ouro, porque não estava contente em chegar à final.
O nome dela está no noticiário ao lado da estrela Omara Durand. Com seus 18 anos, talvez ele seja um alívio para ela, embora eles não pratiquem a mesma especialidade.
Robiel Yankiel tem cartas na manga: prepara-se para as futuras competições do salto triplo e dos cem metros. Ele está buscando mais e nada vai impedi-lo, assim como nada impediu Omara de ser um "fora das cartas".
É aqui que Robiel Yankiel Sol Cervantes quer saltar, para o Olimpo do "fora da caixa".
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