Paris, 7 set (Prensa Latina) A incombustível Omara Durand tentará hoje selar com um broche de ouro o desempenho de Cuba nos Jogos Paraolímpicos Paris 2024, quando monopolizar o papel principal na final dos 200 metros, categoria T12.
Por Adrián Mengana Martínez, enviado especial
Durand, acompanhada de seu guia Yuniol Kindelán, já venceu os 100 e 400 metros em sua classe (para atletas com deficiência visual) para chegar a 11 títulos nas Paraolimpíadas e neste sábado tentará manter a coroa do hectómetro na pista do Estádio de França.
Na sexta-feira, a antilhana, de 32 anos e dona de dois ouros paralímpicos na distância, venceu com facilidade a primeira bateria da semifinal com o tempo de 24,42 segundos, o melhor recorde da sessão e assim confirmou o favoritismo.
A multicampeã cubana, que também conta com 14 medalhas de ouro em Mundiais e 12 em Jogos Parapan-Americanos, reiterou à Prensa Latina sua ambição de manter sua condição de campeã olímpica nos 100, 200 e 400 metros para encerrar sua brilhante carreira.
Na sessão de sexta-feira, a venezuelana Alejandra Paola López e o indiano Simram Singh dominaram as respectivas baterias com 24,59 e 25,03 segundos, sendo um recorde pessoal no caso da sul-americana a entrar na disputa pelo título dos 200m.
Outro medalhista da competição parisiense, o iraniano Hajar Safarzadeh, prata nos 400 metros, obteve o melhor tempo (25,06) dos restantes corredores e classificou-se para a final.
A ucraniana Oksana Boturchuk (25,46), 39 anos e que soma 10 medalhas paralímpicas: uma de ouro, oito de prata e uma de bronze, incluindo a legenda nos 100 metros e o terceiro lugar na volta oval na atual edição de Paris 2024 ficou de fora da discussão sobre medalhas.
Bronze no hectómetro tanto na prova francesa quanto na edição carioca de 2016, a alemã Katrin Mueller-Rottgardt, também não avançou para a final, apesar de ter conseguido seu melhor tempo da temporada (25,15 segundos).
Cuba também poderá aumentar hoje seu quadro de medalhas com a parajudoca Sheyla Hernández, na categoria J2 de 70 quilos, que estreará nas quartas de final contra a australiana Taylor Gosens.
Apoiada por três medalhas em mundiais do IBAS, duas de prata e uma de bronze, a antilhana terá entre suas principais rivais a brasileira Rebeca Silva, líder do ranking, e que já derrotou nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, nos quais autoproclamou-se proprietário.
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