- Equipe UEF | Publicado em: 09/06/2016
Sabemos que o corpo precisa de se mexer e que o exercício físico deve fazer parte das nossas rotinas, sobretudo numa altura em que a maioria dos trabalhos são sedentários e nos fazem estar horas a fio sentados em frente a computadores. Mas treinar não influencia só o nosso aspeto — o cérebro também pode beneficiar. Mas será que as vantagens cerebrais são iguais em todos os tipos de treino? Será que correr e puxar ferro tem o mesmo efeito?
Investigadores sediados na Finlândia e Estados Unidos dizem que não. E vem tudo explicado no vídeo publicado pelo "Business Insider".
De acordo com o que podemos ver no vídeo, estes investigadores estudaram a produção de novas células cerebrais em 88 ratos, que foram divididos em três grupos: uns praticaram corridas de longa distância, outros treinos de força e outros treinos de alta intensidade. Cada um deles tinha um marcador no cérebro que identificava o aparecimento de novas células cerebrais.
Resultados: o cérebro dos ratos que fizeram a corrida de longa distância produziram mais células do que qualquer um dos outros grupos. Por outro lado, aqueles que trabalharam a parte da força, tiveram o mesmo resultado que os sedentários: não produziram células novas nenhumas.
A estas conclusões os investigadores chegaram a partir de ratos — não temos a garantia de que com os humanos funcione da mesma forma. Porém, sabemos, a partir de outros estudos, que o exercício físico tem interferência na produção celular do cérebro. Aquilo que resta confirmar é se todo o tipo de exercício estimula este crescimento da mesma forma.
De acordo com Miriam Nokia, a investigadora principal do estudo, exercício aeróbico (cardiovascular), como mostrou o estudo com os ratos, pode ser o mais benéfico para o cérebro humano.
NIT - New in Town
Ana Luísa Bernardino
Foto: divulgação
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