Por Christina Volpe | 13/07/2016 - Atualizada - http://www.webrun.com.br/às 12:01
Fundista tem 27 anos de carreira e diversos títulos como o bicampeonato na Maratona de Nova York
O fundista Marílson Gomes dos Santos começou cedo, o brasiliense que correu pela primeira vez aos 12 anos com uma equipe de Ceilândia (DF), está prestes a completar 39 anos de idade, sendo 27 de carreira e busca finalizar sua história no mundo das corridas com uma medalha olímpica.
Ao iniciar seus treinos na pré-adolescência surpreendeu com seu desempenho o técnico Albenes de Souza, de Ceilândia, que o estimulou ainda mais e logo o corredor estava vencendo os colegas nas competições. Aos 15 mudou-se para Santo André para treinar no SESI Paulista e desde então não parou mais. Em 2000 entrou para o clube BM&F Bovespa e iniciou sua fama no atletismo com uma sequência de vitórias, entre elas o tricampeonato na Corrida de São Silvestre, onde mantém o título de último brasileiro vencedor da prova, no ano de 2010.
Mas a fama internacional chegou ao se tornar o primeiro sul-americano a vencer a Maratona de Nova York, em 2006 e logo depois conquistando o bicampeonato em 2008.
Olimpíadas
Com duas participações distintas em Jogos Olímpicos (Pequim 2008 e Londres 2012), o atleta busca a realização de seu maior sonho: uma medalha olímpica. “As duas provas que participei foram bem diferentes. Em Pequim estava muito preparado e ciente de que conseguiria um bom resultado, mas infelizmente acabei desistindo da prova. Até hoje não sei bem o que aconteceu, mas naquele dia não estava me sentindo bem, além dos fatores climáticos que foram prejudiciais”, diz.
Com duas participações distintas em Jogos Olímpicos (Pequim 2008 e Londres 2012), o atleta busca a realização de seu maior sonho: uma medalha olímpica. “As duas provas que participei foram bem diferentes. Em Pequim estava muito preparado e ciente de que conseguiria um bom resultado, mas infelizmente acabei desistindo da prova. Até hoje não sei bem o que aconteceu, mas naquele dia não estava me sentindo bem, além dos fatores climáticos que foram prejudiciais”, diz.
Para Londres a preparação não estava completamente nos eixos e mesmo assim, o atleta ficou entre os cinco primeiros colocados. “Não consegui fazer um volume suficiente durante meus treinamentos e ainda assim conquistei a melhor marca de um não-africano na prova. Agora busco pegar tudo que aprendi nessas duas participações para fazer meu melhor resultado no Rio”.
O fundista e sua esposa Juliana Gomes dos Santos, que também estará nas Olimpíadas competindo nas distâncias de 1.500 e 5.000m, estão atualmente finalizando o ciclo de treinamentos em altitude, na Colômbia, e voltam ao Brasil poucos dias antes do início das Olimpíadas, diretamente para o Rio.
Despedida do esporte
Finalizando sua carreira de fundista, Marílson conta que após as Olimpíadas só pretende descansar. “Quem corre profissionalmente sabe que é muito difícil manter um forte rendimento até esta idade, mas não desisti. Vou me esforçar ao máximo nesta última prova para encerrar minha carreira com a sensação de missão cumprida”. O atleta é o brasileiro com melhor tempo classificado para as os Jogos Olímpicos com 2h11min.
Finalizando sua carreira de fundista, Marílson conta que após as Olimpíadas só pretende descansar. “Quem corre profissionalmente sabe que é muito difícil manter um forte rendimento até esta idade, mas não desisti. Vou me esforçar ao máximo nesta última prova para encerrar minha carreira com a sensação de missão cumprida”. O atleta é o brasileiro com melhor tempo classificado para as os Jogos Olímpicos com 2h11min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário