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1.- O homem que virou mulher e nem foi ao pódio
Na Olimpíada de 1936, em Berlim, a alemã Dora Ratjen ficou em quarto lugar no salto em altura. Dois anos depois, quando ela estabeleceu um recorde na modalidade, descobriu-se que era, na verdade, um homem chamado Horst e que trapaceava por ordem dos nazistas. “Pela honra e glória da Alemanha, vivi como se fosse uma mulher por três anos. Era muito chato”, lamentou Horst.
Na Olimpíada de 1936, em Berlim, a alemã Dora Ratjen ficou em quarto lugar no salto em altura. Dois anos depois, quando ela estabeleceu um recorde na modalidade, descobriu-se que era, na verdade, um homem chamado Horst e que trapaceava por ordem dos nazistas. “Pela honra e glória da Alemanha, vivi como se fosse uma mulher por três anos. Era muito chato”, lamentou Horst.
Por William Correia
2.- Dopadas que não cantam
A Alemanha Oriental dominou a natação nos anos 1970 e 1980 e sempre geraram suspeitas. Técnicos rivais estranhavam as vozes mais grossas das nadadoras do país e ouviam a seguinte resposta delas: “Viemos para nadar, não para cantar”. Porém, depois da queda do Muro de Berlim, que reunificou a Alemanha, foi admitido a existência de um doping “sistemático” armado por dirigentes e médicos.
3.- Não foi ouro nem a cavalo
Logo na primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, houve jogo sujo. O grego Spiridon Belokas percorreu parte da maratona em cima de uma carruagem. Mesmo assim, chegou apenas na terceira colocação. E virou o primeiro registro de atleta desclassificado por trapaça nos Jogos.
Logo na primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, houve jogo sujo. O grego Spiridon Belokas percorreu parte da maratona em cima de uma carruagem. Mesmo assim, chegou apenas na terceira colocação. E virou o primeiro registro de atleta desclassificado por trapaça nos Jogos.
4.- O trapaceiro coronel soviético
Boris Onischenko introduziu tecnologia para tentar o ouro no pentatlo moderno em 1976, em Montreal. Na esgrima, o atleta, que era coronel do Exército soviético, apertava um botão na empunhadura de sua espada para emitir um sinal eletrônico que registrava como um toque no adversário. Foi desmascarado durante uma disputa e toda a equipe de seu país acabou desclassificada da modalidade. Os relatos são de que o time de vôlei da União Soviética, revoltado com a desonestidade do compatriota, quis arremessar Onishchenko pela janela da Vila Olímpica. O coronel acabou desligado do Exército.
5.- Marion Jones, a recordista que ficou presa
Em 2000, a velocista norte-americana Marion Jones conquistou três ouros e dois bronzes e se tornou a primeira mulher a ganhar cinco medalhas em uma Olimpíada. Mas, em 2007, foi descoberto que ela usou esteroides para disputar os Jogos de Sidney. Além de perder todas as medalhas que ganhou na Austrália, ainda ficou presa por seis meses em punição por ter mentido a agentes federais no caso.
6.- A medalha roubada de João do Pulo
O brasileiro João do Pulo era recordista mundial no salto triplo e foi à Olimpíada de Moscou, em 1980, como favorito ao ouro. Ficou com o bronze, segundo seu técnico, Pedro Henrique Camargo de Toledo, por conta de uma armação dos árbitros para dar o título aos anfitriões soviéticos: os juízes anularam nove dos doze saltos de João do Pulo. “Ele superou o recorde dele três vezes naquele dia”, lembra Pedrão. Na época, a Austrália protestou em apoio aos brasileiros e, em 2000, o jornal australiano Sydney Morning Herald denunciou um acordo entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e patrocinadores para favorecer os soviéticos na prova.
7.- Perder de propósito pensando em ganhar
Em Londres, em 2012, o badminton feminino teve dura punição a quem “entregou” seus jogos. Duas duplas da Coreia do Sul, uma da China e uma da Indonésia tiveram o que foi considerado “um comportamento antidesportivo e desonesto”: já classificadas na primeira fase, perderam de propósito na última rodada para escapar de chaves com as favoritas no mata-mata. Acabaram eliminadas precocemente da Olimpíada.
8.- Carona para ganhar a maratona
Em 1904, em Saint Louis (EUA), o norte-americano Fred Lorz foi o primeiro maratonista a entrar no estádio e recebeu a saudação de uma multidão pela vitória na prova. O atleta, porém, percorreu de carro 16 dos 40 km da prova e só abandonou o veículo quando ele quebrou, a 8 km do fim da corrida. Lorz foi desmascarado por um dos árbitros, quando já estava no pódio, e foi banido do esporte.
9.- Gêmeas porto-riquenhas confundem até o técnico
Em Los Angeles (EUA), em 1984, Madeline de Jesus se machucou enquanto competia no salto em distância e sua irmã gêmea, Margaret, se passou por ela para classificar Porto Rico para a final do revezamento 4x100 m. A trapaça só não deu certo porque o próprio técnico da equipe, que tinha dificuldade para diferenciar as duas, percebeu o ocorrido. Ele mesmo comunicou o truque e desqualificou o time.
10.- Ben Johnson é o primeiro astro punido por doping
“A medalha de ouro é algo que ninguém pode tirar”, disse Ben Johnson, logo após quebrar o recorde mundial dos 100 m e subir no ponto mais alto do pódio em Seul, na Coreia do Sul, em 1988. No dia seguinte, porém, o canadense ficou sem a premiação porque exames detectaram uso de anabolizantes. O corredor se tornou o primeiro grande astro a ser flagrado no exame antidoping em Olimpíadas.
Por William Correia
Fotos: gettyimages
Yahoo Esportes/Reprodução
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