Darlan Romani, após a prova do arremesso do Peso. Wagner Carmo/CBAt
Rio de Janeiro - Darlan Romani voltou a superar seu recorde nacional na final do arremesso do peso dos Jogos do Rio 2016, na noite desta quinta-feira (dia 18), no Estádio Olímpico do Engenhão. Logo na primeira das três séries em que os 12 finalistas participam, Darlan marcou 21,02 m, oito centímetros a mais que os 20,94 m, que havia conseguido na fase de qualificação, na parte da manhã.
Com apoio do público, que não vaiou seus adversários, Darlan alcançou ao final o quinto lugar, mesmo tem ter conseguido melhorar seu arremesso inicial. Ele ainda fez 20,26 m, 20,60 m e 20,61 m, e teve dois arremessos anulados pela arbitragem.
O catarinense de Concórdia, que treina com Justo Navarro, obteve o melhor resultado olímpico de um brasileiro em provas de arremesso ou lançamentos. Até então, o melhor desempenho fora o de Geisa Arcanjo, que em Londres 2012 foi a sétima no arremesso do peso (no Rio, Geisa foi a nona colocada na final).
"Deu certo o planejamento que fizemos, junto com o atleta, o treinador, graças ao patrocínio da CAIXA e parceria com o COB", comemorou José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). "Atletas nossos fizeram os índices olímpicos no arremesso do peso, no lançamento do disco, no dardo e no martelo, ou seja, nas quatro provas olímpicas oficiais", lembrou Toninho Fernandes.
Darlan, 25 anos, atleta da BM&FBovespa, destaca-se desde as categorias de base. Em 2010, ele já fora finalista no Mundial Sub-20 de Moncton, no Canadá. "Temos aqui um atleta muito esforçado, numa prova que exige grande dedicação", disse Justo Navarro, o cubano que cuida da carreira do atleta.
O pódio da prova teve dobradinha dos Estados Unidos, com Ryan Crouser, campeão com 22,52 m (recorde olímpico), e Joe Kovacs, medalha de prata com 21,78 m. A medalha de bronze foi para Tomas Walsh, da Nova Zelândia, com 21,36 m. O representante do Congo, Frank Elemba, fez 20,20 m, conquistando o quarto lugar e estabelecendo novo recorde de seu país.
Na zona mista do Engenhão, Darlan disse que "estava vivendo um sonho. Meu treinador disse apenas para fazer o melhor. Ainda superei a barreira dos 21 metros, o que eu buscava há tempos. Bater o recorde brasileiro é gratificante. Agredeço a torcida e todos os que apoiaram e apoiam minha carreira".
DECATLO -
Luiz Alberto Cardoso de Araújo também conseguiu um bom resultado no decatlo. Ele foi o 10º colocado com 8.315 pontos, recorde pessoal. Nas 10 provas do decatlo, o melhor desempenho do brasileiro foi nos 110 m com barreiras, em que marcou 14.17 e somou 953 pontos. Foi bem ainda no salto em distância (930 pontos), nos 100 m (912) e no salto em distância (902).
Paulista de Artur Nogueira, Luiz Alberto tem 29 anos, treina com Edemar Santos e defende a BM&FBovespa. Seu melhor resultado internacional era o 16º lugar no Campeonato Mundial de Daegu 2011. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, ele ganhou a medalha de bronze.
O pódio: 1º Ashton Eaton (Estados Unidos), 8.893 pontos 2º Kevin Mayer (França), 8.834 3º Damian Warner (Canadá). 8.666.
"Estou feliz, mas consciente de que preciso melhorar, aqui não fui bem no salto em altura e no salto com vara, preciso e osso melhorar. Mas no geral fui bem, pois bati me recorde pessoal", falou o atleta.
TUDO SOBRE O BRASIL NOS JOGOS DO RIO 2016 ESTÃO DISPONÍVEIS NO LINK ABAIXO:
http://cbat.org.br/rio2016/default.asp
Já colocou no ar o MEDIA GUIDE do Atletismo do Brasil no Rio 2016. Acesso pelo link abaixo:
http://cbat.org.br/rio2016/midia_guide_rio2016.pdf
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