Uma pessoa não deve ser reduzida apenas à condição funcional de seu corpo, cada pessoa tem muitas outras características que, juntas, compõem sua identidade. Além disso, pessoas com deficiência têm autonomia, capacidade de trabalhar e tomar decisões, o que não é diferente das demais. Termos pejorativos e rótulos, é uma das formas de manifestação do capacitismo, ou seja, a opressão e a discriminação praticada contra a pessoa com deficiência. o preconceito começa com a cultura de que é preciso ter um corpo perfeito e seguir determinados padrões impostos pela sociedade para que se possa ser aceito. Esse padrão não se aplica a maioria das pessoas e quando se trata de pessoas com deficiência, surge um preconceito velado.
Eventualmente, o preconceito pode ocorrer por falta de conhecimento, por exemplo, uma pessoa pode nunca ter tido contato com alguém com deficiência que tenha autonomia, proatividade e uma vida regular por isso, nos seus pensamentos aparece a imagem de pessoas fragilizadas e dependentes.
Quando o preconceito se torna explícito e consciente, com a intensão de excluir, afastar e ofender a pessoa com deficiência, ocorre a discriminação, conforme a Lei Brasileira de Inclusão, deixa de ser uma simples ofensa e se torna um crime, previsto na legislação e com suas penalidades.
Várias entidades entre elas a CETEFE (Centro de Treinamento de Educação Física Especial do Distrito Federal acreditam que quando se busca o conhecimento e visões diferentes do padrão, os pensamentos e as atitudes têm todas as chances de mudar e todos podem se aliar a essa luta, empenhando-se sempre na garantia e defesa de direitos das pessoas com deficiência.
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