quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Cubanos do Salto em distância treinam duro para voltar ao pódio Olímpico


Iván Pedroso chora após ganhar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Foto: REUTERS

O salto em distância cubano é sem sombra de dúvidas uma das provas em que o atletismo cubano tem se destacado em Jogos Olímpicos e Mundiais e a nova geração de saltadores promete manter esse legado de figuras consagradas na historia dos Jogos Olímpicos, como o foi Iván Pedroso, campeão olímpico nos Jogos de Sydney em 2000.

Iván Pedroso no Mundial de Maebashi en 1999, medalha de ouro. Foto: REUTERS

Nomes como Juan Miguel Echevarría, Maikel Massó e Lester Lescay estão entre os que sonham com ver a Cuba novamente no pódio desta disciplina nos próximos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Destaque para Echevarría, da província cubana Camagüey que é um  dos grandes favoritos a nível mundial para ganhar o ouro na capital japonesa. Sua marca personal é de 8,68 metros, estabelecida em 2018, e atualmente lidera o ranking da temporada com 8m41cm, conseguida na Reunião Villa de Madrid de Atletismo.



Juan Miguel Echevarria no salto em distância no encontro IAAF World Indoor Tour em Torun. Foto: Jean-Pierre Durand

Confira o salto de 8m83cm de Juan Miguel Echevarria em 2018, não homologado como registro porque teve vento a favor de mais de 2m/s: https://youtu.be/8b4KNXiPN_M?t=62

Por outro lado, Massó e Lescay ocupam as colocações 42 e 44 da campanha 2020, respectivamente. Ambos conseguiram suas melhores marcas (8,26 e 8,28 nessa ordem) no Festival Nacional de Saltos Manuel Pérez Ruiz, realizado em fevereiro, na cidade de Camagüey, em Cuba.

Em entrevista a Granma, jornal do Partido Comunista de Cuba o chefe técnico da Comissão Nacional de Atletismo e treinador de salto em distância, sobre o estado da preparação de seus atletas, o senhor Daniel Osorio disse: «De forma geral, a preparação marcha bastante bem, apesar da parada e das restrições por causa da pandemia. Foi muito sabia a decisão de voltar aos treinamentos na cidade de Camagüey, pois naquele momento era a que tinha uma situação epidemiológica melhor do que a de Havana. Essa etapa foi muito boa, porque sentou as bases para estar como nos encontramos hoje.

«Nos encontramos na fase de preparação física geral, terminando um segundo meso ciclo de trabalho, que serve como base fundamental no desenvolvimento da resistência à força. Dentro de muito pouco iniciaremos a terceira fase, encaminhada ao endurecimento muscular e introdução ao trabalho de força máxima».

Os cubanos devem iniciar 2021 com uma gira invernal e dois deles poderão participar no Mundial em Pista Coberta na cidade chinesa de Nanjing, no mês de março. Os principais rivais de Echevarría, pelos resultados  no presente ano, serão o jamaicano Tajay Gayle (campeão mundial em Doha 2019), os sul africanos Luvo Manyonga e Reswahl Samaai, e o norteamericano Jeff Henderson.


Com informações de: http://www.granma.cu/



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