Grupos de seguidores del club brasileño de fútbol Palmeiras enviaron una carta al titular de la sociedad, Maurício Precivalle Galiotte, para que desvincule al equipo de cualquier acción populista y oportunista del mandatario
Autor: | deportes@granma.cu
Ser seguidor de uma equipe de futebol no Brasil passa pelos
rasgos de identidade desse pais e, por suposto, pelas veias desse povo. Porém
quem parece que não tem nada que a ver com isso é o atual presidente.
Segundo
Prensa Latina, grupos de seguidores do clube brasileiro de futebol Palmeiras
enviaram uma carta ao titular da sociedade, Maurício Precivalle Galiotte, para
que desvincule a equipe de qualquer ação populista e oportunista do mandatário.
A
petição foi subscrita pelas torcidas Porcomunas, Palmeiras Antifascista,
PorcoÍris, Palmeiras Livre, Usparmera e Palestra Sinistro, numa carta na que
expressam o temor de que a imagem do clube se veja comprometida, «num grande
momento», ao ser associada com a de Bolsonaro.
A
pesar de posar com a camiseta de várias equipes, o ex-militar se autodenomina
palmeirense. «Expressamos nossa preocupação pela possibilidade de que nosso
clube volte a ter sua imagem associada, num grande momento de nossa historia, a
um Governo denunciado internacionalmente por seus ataques sistemáticos aos
direitos humanos», pode-se ler na carta dos seguidores dessa equipe.
Justificam
também que trata-se de uma administração vinculada com «a devastação deliberada
do meio ambiente e com seu comportamento genocida ante um dos períodos mais
difíceis da historia do Brasil». Os torcedores argumentam que o Governo
Bolsonaro colocou o país numa situação ruim internacionalmente, pela condução
torpe das relações internacionais do Ministro Ernesto Araújo, criando
«animosidade e hostilidade, inclusive, com os países Sul americanos vizinhos,
algo que não interessa ao Palmeiras».
Os
torcedores da equipe instam ao presidente do Clube a «não prestar-se ao papel
de pedestal de quem, além de não mostrar nenhum afeto real pelo nosso clube, ao
vestir tantas camisas, comete una atrocidade, ao omitir-se e não se
importar com a dor dos brasileiros que choram seus mortos (mais de
217.000) pela pandemia da COVID-19».
Palmeiras disputa, contra o também brasileiro Santos, o título da Libertadores, em partida única prevista para o sábado, 30 de janeiro, no legendário Estádio Maracanã no Rio de Janeiro.
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