sábado, 27 de março de 2021

Kipchoge: «O objetivo número um é fazer uma bela corrida em Hamburgo» DESTAQUENOTÍCIAS Kipchoge: «O objetivo número um é fazer uma bela corrida em Hamburgo»

 Por Pedro Justino Alves


Após a desilusão em Londres, em busca da redenção em Hamburgo, onde Eliud Kipchoge correu a sua primeira Maratona. O queniano, recordista do mundo nos 42,195 km, espera reencontrar as boas sensações na distância no próximo dia 11 de abril (leia aqui).

Ninguém esquece o desfecho de Kipchoge na Maratona de Londres. Em busca da sua quinta vitória, o queniano terminou na oitava posição, a sua pior classificação de sempre na Maratona. Esta foi a sua segunda derrota em 11 provas oficiais.

Por isso, a Maratona de Hamburgo, no próximo dia 11 de abril, é visto por todos como uma espécie de redenção para Kipchoge. No entanto, o queniano procura retirar pressão sobre si em relação aos 42,195 km da prova germânica.

«O meu objetivo número um é fazer uma bela corrida em Hamburgo, uma bela corrida dará esperança às pessoas. É mais um passo a provar que que estamos no caminho certo para a normalidade», afirmou.

Recorde-se que, em Londres, Kipchoge registou o tempo de 2h06m49, um tempo que chocou o Mundo da Corrida, não estivéssemos a falar do recordista mundial da Maratona, com 2h01m39 (Berlim 2018), mas principalmente devido à sua regularidade na distância (foi a primeira derrota em sete anos, a segunda na sua carreira).

Aliás, foi precisamente em Hamburgo que Kipchoge começou a carrera na Maratona, em 2013, com uma vitória com o registo de 2h05m30.

Numa entrevista concedida à sua equipa, a NN Running Team, Kipchoge recordou o triunfo na estreia, quando temeu «bater no mudo» devido a sua inexperiência.

"Ganhar em Hamburgo deu-me confiança de que poderia correr a Maratona. Aquela vitória teve um grande papel na minha carreira (…) Agora regresso numa situação completamente diferente. Neste momento temos poucas corridas a nível global e é uma boa oportunidade para analisar a minha forma, correr bem e oferecer esperança ao mundo".

Na entrevista, Kipchoge admitiu que não foi e continua a não ser fácil lidar com a pandemia, com a impossibilidade de viajar e de treinar sempre no mesmo local. No entanto, o queniano acredita que a humanidade está «no caminho certo para um futuro melhor».

«A vida não pode parar, não para por um único segundo. No entanto, todos deveriam saber que a pandemia é apenas um dos desafios da vida. As maratonas são como a vida, há altos e baixos a cada quilómetro, cada quilómetro é um desafio. Devemos estar todos preparados para enfrentar os desafios da vida, mas, acima de tudo, devemos estar preparados para aproveitar e abraçar os desafios.»

Matéria de: 

https://corredoresanonimos.pt/actualidade/noticias/kipchoge-hamburgo-2


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