segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Atletas da APA-Petrolina vencem a Copa Brasil Loterias Caixa de Cross Country

 Assessoria de Comunicação da CBAt



Núbia de Oliveira, alegria (Wagner Carmo/CBAt)

Equipe do sertão pernambucano teve Justino Pedro e Núbia de Oliveira como campeões da categoria adulta em competições disputadas neste domingo no Parque do Cemucam, da Prefeitura de São Paulo, mas localizado em Cotia

Bragança Paulista – Justino Pedro da Silva e Núbia de Oliveira Silva (ambos atletas da APA-Petrolina-PE) conquistaram neste domingo (19/12) os títulos adultos masculino e feminino da Copa Brasil Loterias Caixa de Cross Country, disputada no Parque Cemucam, que é administrada pela cidade de São Paulo, mas fica em Cotia. Justino e Núbia completaram as cinco voltas no circuito de 2 km em 32:54 e 40:09, respectivamente. O evento contou com a participação de atletas federados e amadores numa verdadeira confraternização do esporte.



Campeão da Maratona do Rio-2021, o pernambucano Justino Pedro da Silva ficou muito satisfeito com sua estreia em provas de cross country. “Gostei muito do percurso. Não senti dificuldades com os cascalhos e a rampa”, comentou o atleta de 36 anos. “Estou me sentindo bem fisicamente e espero fazer uma boa São Silvestre”, continuou o corredor, que está treinando há duas semanas na altitude de Campos do Jordão (SP). “Será a terceira vez que vou correr no último dia do ano em São Paulo”, completou o atleta, que mora e treina há 15 anos em Petrolina.



Terceiro colocado na Volta Internacional da Pampulha, no início de dezembro, o mineiro Savio de Paula Rodrigues (Clã Delfos-MG) ficou em segundo lugar, com 33.25. Foi a segunda prova de cross da carreira. “Fiquei feliz com o resultado e estou confiante para a São Silvestre”, disse o corredor, que mora em Bom Repouso (MG).



Já o baiano Fabio Jesus Correia (SPFC-SP) terminou em terceiro, com 33:29 . Campeão sul-americano sub-23 dos 10.000 m e vice-campeão dos 5.000 m nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cáli, Fabio também estreou no cross. “Estranhei um pouco as pedras e os buracos no percurso, já que estou voltado mais para a pista. A experiência foi válida”, afirmou.



Na prova feminina, a baiana Núbia de Oliveira, de apenas 19 anos, fez uma excelente prova para vencer. Campeã sub-20 de 2020, ela quis disputar este ano como adulta já para ganhar experiência para 2022. “Meu objetivo era o primeiro lugar e graças a Deus consegui. Adorei o percurso, com subidas boas”, comentou Núbia, que treina com o professor Antônio Ferreira Bonfim Filho, o Ferreirinha, em Jaguarari, na Bahia. No Brasileiro Sub-20 de 2021, disputado em maio, em Bragança Paulista, Núbia ganhou ouro nos 3.000 e nos 5.000 m.



Andreia Hessel e Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros-SP) ficaram em segundo (40:19) e em terceiro lugares (43:12). Andreia é orientada por Adriana, que está em transição de carreira. “Minha prioridade agora é ser treinadora. Às vezes, durante as provas, fico mais preocupada com as passagens da Andreia do que com as minhas”, disse Adriana, bicampeã pan-americana de maratona (Guadalajara-2011 e Toronto-2015).



Já Andreia ficou feliz com a medalha de prata. “Não corria um cross desde 2017. É sempre um percurso desafiador. Estranhei o gramado alto”, disse. “Minha prioridade são as maratonas e o foco é Sevilha, na Espanha, em fevereiro”, completou a paulistana, inscrita também na São Silvestre.



Nos 8 km masculino do sub-20, o vencedor foi o gaúcho Eduardo Bandeira Baltazar (ASCORT-RS), com o tempo de 28:58. “Terminei a prova aliviado”, disse. “Depois de bater na trave em várias categorias, conquisto meu primeiro título brasileiro”, comemorou o atleta de 18 anos, que treina em Torres, litoral do Rio Grande do Sul.



Nos 6 km feminino do sub-20, Aylana Ferreira Cezar (Centro Olímpico-SP) venceu a prova, com 25:26. Com 17 anos completados na quinta-feira (16/12), a corredora pensou que tivesse maiores dificuldades. “Estou no período de base e treinando para as competições de 2022. Meu objetivo é o Pan-Americano de Cross Country”, disse a atleta, referindo-se à competição marcada para o dia 27 de março, em Serra (ES). “Fiquei satisfeita porque no ano passado já havia vencido na categoria sub-18.”



Entre os atletas não federados, a competição teve uma participação muito especial. As trigêmeas Christiane, Solange e Suellyn Moreira Domingos (FAE Osasco-SP) participaram da categoria de 10 a 13 anos, num percurso de 1 km. Nascidas no dia 28 de abril de 2008, eles já treinam há dois anos. Christiane já optou pelos 800 m, enquanto Solange e Suellyn fazem provas combinadas da categoria sub-14 da Federação Paulista de Atletismo. “Temos de ter muitos cuidados para não queimar etapas. Elas estão aprendendo várias provas e cross é apenas mais uma experiência para elas”, comentou o treinador Jair Rossetti. “Elas fazem atletismo, na verdade, desde criança, há 6 anos.”



Na primeira prova da programação, 8 km para atletas não federados de 40 anos ou mais, Juan Duran (Trilopez) e Adriana Souza de Toledo Piza (Saúde) foram os vencedores, com 37:19 e 40:01, respectivamente. “Faço triatlo há uns três anos. Quando soube que teria a prova corri me inscrever. Depois de tanto tempo sem competições, treinando sozinho, trabalhando em casa e tudo o mais que a pandemia provocou é muito bom voltar a competir”, disse Duran, de 41 anos.



O diretor executivo da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Claudio Roberto Castilho, considera que a competição foi excelente. “Fechamos bem o calendário de competições de 2021, cm uma modalidade clássica do atletismo”, lembrou. “No ano que vem, a Copa Brasil será seletiva para o Campeonato Sul-Americano e para o Pan-Americano da especialidade, que serão disputados no Brasil, mas precisamente em Serra (ES). Isso será extremamente importante.”



Números – A Copa Brasil Loterias Caixa de Cross Country reuniu 129 atletas inscritos, sendo 44 no feminino e 85 no masculino, entre federados e não federados. Foram distribuídas 44 medalhas e cinco troféus. A competição contou com a participação de 33 árbitros e teve 6 horas de transmissão pelo youtube da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Na coleta seletiva, nada menos do que 1.200 copos de água foram encaminhados para reciclagem.



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Fotos: Tião Moreira


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