sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Omara, vamos sentir sua falta, mas é por uma boa causa (+ Vídeo)

Atleta Paralímpica cubana Omara Durand expressou que este ano ela não vai competir e vai se dedicar à sua família


Foto: Mónica Ramírez

O novo surpreendeu a todos. Uma frase curta com um grande significado, nascida de seu coração. “Este ano não vou competir, vou dedicá-lo à minha família”.

Amando, ciente de que, mesmo desfrutando do carinho de seu povo, permanecia no fundo de seu ser um desejo que ela não podia mais esperar para realizar. “Quero me entregar à minha família, neste momento sem competições importantes”, disse Omara Durand.

Permissão para esta "Santiaguera" de 29 anos que sentimos profundamente pela sua naturalidade, simplicidade e dez anos a competir sem perder. “Estou em dívida com meus parentes, porque eles fazem de tudo pela casa para que eu possa me dedicar aos treinos e, quando eu voltar para casa, poder descansar”, disse-me ele em entrevista anterior à façanha do três medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio.

Erika, sua filha, mãe, irmão e marido inspiraram toda a preparação, principalmente no final, em Dubai, (cidade onde ela se machucou na Copa do Mundo de 2019). Disse então que sentia muitas saudades da filha, "mas sabemos que a distância é por uma boa causa". E assim mostrou, vencendo os 100, 200 e 400 metros, com claras vantagens sobre seus rivais, coroando sete medalhas de ouro nas últimas três edições paraolímpicas. 

Querida em Cuba e no exterior, eleita pela publicação Marca entre os oito atletas mais destacados de Tóquio; e a melhor atleta deficiente de Cuba, a joia da velocidade das Antilhas nos deixa um vazio temporário, pois não desfrutaremos seu passo leve e vencedor durante o ano de 2022; mas será, como ela mesma disse, "por uma boa causa". 

Resta-nos aquele adeus por um momento que a confortará por voltar com o mesmo ímpeto, grata pela alegria que nos dá com o seu parto, e que esta sexta-feira conseguiu dar-se a si gozando, em família , o aniversário de sua mãe. Esperemos, então, pelo retorno, com a frase que sempre o acompanha: “Sou um fiel servidor da Revolução e do esporte”.


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