domingo, 4 de junho de 2023

Sebina Chebichi maratonista pioneira queniana inspira as novas gerações


Sebina Chebichi foi uma maratonista pioneira queniana que fez história ao vencer a sua primeira maratona em 1973, descalça e vestindo uma saiote. Nascida no final da década de 1940 na região do Vale do Rift no Quénia, Chebichi cresceu numa área rural onde aprendeu a correr como meio de transporte e a ajudar a sua família com as tarefas diárias.

Chebichi começou a correr competitivamente no início da década de 1970, numa época em que o atletismo feminino no Quênia ainda estava na infância. Na época, havia poucas oportunidades para as atletas femininas no país, e a maioria das corridas era dominada por homens. No entanto, Chebichi estava determinada a ter sucesso, e ela treinou arduamente apesar de enfrentar muitos obstáculos.

Em 1973, Chebichi fez história ao vencer o campeonato nacional de maratona da Associação de Atletismo Amadora do Quênia, tornando-se a primeira mulher queniana a fazê-lo. A vitória de Chebichi foi ainda mais notável porque ela correu a corrida descalça e vestindo uma anágua, pois ela não tinha acesso ao equipamento de corrida adequado.

O sucesso de Chebichi foi uma fonte de inspiração para outras atletas femininas no Quénia, e ela continuou a competir a um nível alta nos anos que se seguiram. Em 1974, ela se tornou a primeira atleta queniana a ganhar uma medalha nos Jogos da Commonwealth, ganhando a medalha de bronze na maratona.

As conquistas de Chebichi abriram o caminho para outras atletas quenianas, que desde então se tornaram algumas das corredoras mais bem sucedidas e conhecidas do mundo. Hoje, as mulheres quenianas estão entre as corredoras de longa distância mais dominantes do planeta, e o legado de Chebichi continua a inspirar gerações de jovens atletas.

Apesar do seu sucesso, Chebichi enfrentou muitos desafios ao longo da sua carreira, incluindo a falta de apoio e reconhecimento das autoridades desportivas no Quênia. Reformou-se da corrida competitiva no final da década de 1970, mas os seus esforços pioneiros abriram a porta para que outras atletas do sexo feminino seguissem os seus passos.

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